O
SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) - Concedo a palavra
ao nobre Deputado Misael Varella, do Democratas de Minas Gerais.
O SR. MISAEL VARELLA (DEM-MG. Sem revisão do orador.) - Boa tarde,
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados! Enquanto a criminalidade continua
assustando a nossa população ordeira, mais um estudo da ONU mostra o fracasso
do desarmamento. Afinal, quando mudaremos o malfadado Estatuto, que impede as
pessoas honestas de se defenderem?
Sr. Presidente, a solução não é desarmar civis inocentes e nem tratar os
assassinos como vítimas da sociedade. Cumpre modificar o quanto antes esse
malnascido Estatuto do Desarmamento, que deixa os homens de bem à mercê dos
bandidos, sem direito a legítima defesa. Enquanto isso, os bandidos estão
soltos e muito bem armados.
Peço que dê como lido o meu discurso e o divulgue no programa A Voz do
Brasil e nos meios de comunicação desta Casa.
Muito obrigado
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) - V.Exa. será atendido, nobre
Deputado.
O SR. MISAEL VARELLA (DEM-MG. Pronuncia o seguinte discurso) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados. Enquanto a criminalidade continua assustando a nossa população ordeira, mais um estudo da ONU mostra o fracasso do desarmamento. Afinal, quando mudaremos o malfadado Estatuto que impede as pessoas honestas de se defenderem? Lembremos que 65% de brasileiros o rejeitaram nas urnas, mas apesar disso ele acabou por ser imposto ao país.
Se governar no regime democrático é fazer a
vontade do povo, nesse caso a vontade do povo foi e continua sendo
desrespeitada, pois toda a população brasileira se encontra à mercê dos
bandidos. E o novo estudo da ONU aponta o Brasil como um dos países onde mais
se cometem assassinatos.
Na semana passada, dia 13 de maio houve uma
audiência Pública sobre o Estatuto do Desarmamento. Foram convocados três
expressivos nomes da luta pelo direito à legítima defesa: Prof. Dr. Dalmo
Dallari, Prof. Benê Barbosa, do Movimento Viva Brasil e o ex-deputado
Paes de Lira, pelo movimento Pela Legítima Defesa. Conclusão:
os fatos falam por si e reclamam mudanças. Esperemos que essa discussão seja
breve.
O Brasil possui cerca de 200 milhões de
habitantes. Em um mundo com cerca de sete bilhões de almas, isso corresponde a
2,86% do total. Mas quando o assunto é assassinatos, aí infelizmente o Brasil
cresce, e muito, em relação aos demais países do mundo.
Segundo estudo da ONU, 437 mil pessoas foram
mortas em 2012 no mundo; desses, 50.108 foram no Brasil, o que equivale a 11,4%
do total. As maiores taxas de homicídios no planeta estão na América Latina e
na África.
O levantamento da ONU relata preocupação com o
crescimento dos casos no Norte e Nordeste do país. Segundo o texto, a taxa
média de homicídios brasileira — 25,2 por cada 100 mil habitantes – é quatro
vezes maior que a mundial, que ficou em 6,2 para 100 mil.
A África é aqui! Segurança é tema prioritário no
Brasil. Nossos jovens, principalmente os homens, morrem como moscas por conta
da violência, da criminalidade, das guerras pelo poder no tráfico.
Sr. Presidente, a solução não é desarmar civis
inocentes, e nem tratar os assassinos como vítimas da sociedade. Cumpre
modificar o quanto antes esse malnascido Estatuto do Desarmamento, que deixa os
homens de bem à mercê dos bandidos, sem direito a Legítima Defesa. Enquanto
isso, os bandidos estão soltos e muito bem armados!
Tenho dito
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