Portugal taxa até os elementos para achatar igualitária e ecologicamente
os “ricos”
A propriedade será taxada pelo fato de ser ambientalmente agradável ou confortável
Tem um belo panorama em Lisboa? Pague mais seu capitalista explorador do
meio ambiente!
meio ambiente!
Em nome da “justiça social”, prefeituras portuguesas conceberam um
imposto genuinamente “verde” e draconianamente contrário à propriedade privada.
Trata-se de penalizar os “odiosos ricos” – segundo a expressão de Reinformation.tv que informou o fato.
O “crime” é que algumas casas tenham maior exposição ao sol ou uma visão
panorâmica melhor. A punição está contida no Decreto-lei 41, de 2016, e poderá
aumentar as taxas municipais cerca de 20%.
Proprietários e locatários que vivem em casas ou apartamentos voltados
para um cemitério, ou pouco iluminados, terão um desconto de 10%.
Os portugueses estão furiosos com essa “taxa da luz”. O Estado não diz
que está precisando de dinheiro ou de estar sendo constrangido pela União
Europeia, mas reconhece que a finalidade é filosoficamente “igualitária”.
Segundo o secretário de Estado das Finanças, Fernando Rocha Andrade,
trata-se de taxar em função do luxo de ter luz solar e panorama, benefícios de
tipo ambiental.
Não levará em conta o número dos membros da família nem a qualidade dos
serviços públicos. A propriedade será taxada pelo fato de ser
ambientalmente agradável ou confortável.
Uma boa parte da população acusa o governo socialista de estrangular a
classe média com onerações cada vez mais altas, especialmente em Lisboa.
A Associação dos Proprietários de Lisboa foi tomada de surpresa por esta
carga tributária inspirada numa ideologia que não imaginavam: o ambientalismo!
Recebe mais sol em Lisboa? Pague mais seu ‘rico’ desigual consumidor das
energias planetárias!
Para maior escárnio, nas últimas décadas os prédios foram feitos de modo
a aproveitar ao máximo a exposição à luz solar e reduzir o consumo de energia.
E agora o Alcorão verde que seduziu os cidadãos comprometidos com o
meio ambiente castiga-os sem clemência!
Absurdos ainda maiores advirão da definição dos prédios sujeitos a essas taxas. Como
definir o montante a ser cobrado em virtude da visão panorâmica? Como se medirá a quantidade de luz solar que recebe a casa: por dia,
semana, ano? E se for um ano com muita chuva, nuvens ou pouco sol?
Os proprietários já foram advertidos: não batizem suas casas ou prédios
de apartamentos com nomes como “Bela vista”!
Ironicamente, diz-se que será melhor chamar a própria casa ou prédio de
“Buraco dos ratos”, ou “Porão escuro”.
É o miserabilismo verde, que ataca o estilo de vida “consumista” e
“hedonista”, condenado como “explorador”, “rico” anti-igualitário que “esgota”
os recursos do planeta!
Como Marx e seu “O Capital” ficaram longe na história! Estamos na era do
aquecimento global e da “Laudato Si’”!
A propriedade será taxada pelo fato de ser ambientalmente agradável ou confortável
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