Deputado gaúcho quer suspender verbas da União para escolas do MST
Ministro da Educação ouve pedido
durante reunião com a bancada gaúcha –
Luís Fortes/MEC
O deputado federal Jerônimo Goergen
(Progressistas-RS) reforçou, nesta quarta-feira (8), o pedido, já encaminhado,
para que o governo federal suspenda o funcionamento das escolas administradas
pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e os cursos exclusivos
oferecidos pelas universidades federais para integrantes do movimento.
Jerônimo fez o
pedido durante reunião da bancada gaúcha com o ministro da Educação, Abraham
Weintraub, em Brasília. “Esses são dois exemplos claros de desperdício do
dinheiro público e com viés de favorecimento ideológico. São estruturas
remanescentes da gestão petista, que são usadas para formação de militantes de
esquerda, desde a educação básica ao ensino superior”, disse o parlamentar.
Em resposta ao
parlamentar, Jerônimo afirmou: “Eu não posso comentar nem opinar sobre essa
questão, mas o senhor falou muito bem”.
Ainda no mês de
fevereiro, Jerônimo encaminhou ofício ao Ministério da Educação cobrando uma
fiscalização rigorosa das escolas administradas pelo MST). O deputado pede a
investigação das denúncias de doutrinação ideológica dentro dessas estruturas
educacionais.
O parlamentar
também é autor de uma Proposta de Investigação e Controle (PFC) sobre a
Universidade Federal da Fronteira Sul, que lançou o edital de “processo
seletivo especial” para curso de bacharelado em agronomia.
São oferecidas 50
vagas exclusivamente para beneficiários do Programa Nacional de Educação para
Áreas de Reforma Agrária (Pronera), com base em decreto de 2010 assinado pelo
então presidente Lula.
Jerônimo entende que, se o governo federal não reconhece
o MST pelo fato de não ter personalidade jurídica, não é possível oferecer
programas oficiais que envolvam recursos da União.
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