quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Produtores de riqueza X produtores de discursos

 
Os que produzem riqueza são alvos da fúria dos
que produzem discursos
      A propósito do repetido bom desempenho da agropecuária (veja post de ontem), O Blog de Reinaldo Azevedo comenta:
O Banco Central divulgou na segunda-feira a sua expectativa do PIB deste ano: baixou o crescimento de 2,7% para 2,5%.

Crescimento da economia é aquela área na qual Guido Mantega costuma fazer previsões com margem de erro de até 2 pontos — a realidade sempre empurra para menos.
Pois bem: quem pode livrar o país de números ainda mais constrangedores?

      Como tem sido rotina nos últimos anos, é o setor agropecuário — o saco de pancadas predileto dos bem-pensantes brasileiros. Escreve Mauro Zafalon naFolha desta terça:
A queda na estimativa poderia ser pior se o desempenho da agropecuária não tivesse surpreendido. Ainda que representando apenas cerca de 5% do PIB, o setor se destaca no crescimento, passando de 8,4% para 10,5%.

O resultado se explica por dois pilares: volume e preços. O setor vem de uma boa safra e se prepara para uma –se o clima ajudar– ainda maior.

Os efeitos desse cenário favorável dentro da porteira se espalham pelos demais segmentos industriais e comerciais que dão suporte à atividade agropecuária.

A regra abrange a maioria dos itens. Uns estão com um bom volume de produção; outros, além do volume, têm também bons preços.

Há exceções, mas não o suficiente para impedir que o setor agropecuário sustente o PIB global neste ano.
(…)
 E retoma R. Azevedo:
Tem sido essa a rotina do Brasil há já um bom tempo. Como vocês sabem, os “ruralistas” costumam ser muito malvistos por certos setores minoritários e barulhentos.

Apanham de todo mundo: das esquerdas, dos verdes, dos índios, da imprensa, de atores e atrizes “progressistas”, de fanáticos do aquecimento global, do Bono Vox, do Sting…
Em suma: este é um dos únicos países do mundo em que os que produzem riquezas são alvos da fúria dos que produzem discursos.
 

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