O populismo eleitoreiro entra em ação
Este foi um 1º de Maio de dissabores para o PT, algo impensável
não muito tempo atrás.
Nunca se poderia profetizar, em sã consciência, que, em
um comício da CUT, braço sindical do partido, no Dia do Trabalho, lideranças
petistas seriam vaiadas e impedidas de falar.
O veto, digamos, popular atingiu
o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, setorista de
“movimentos sociais”, o novo ministro de Relações Institucionais, Ricardo
Berzoini, o próprio prefeito Fernando Haddad e o pré-candidato ao Palácio dos
Bandeirantes Alexandre Padilha.
O fato, ocorrido no Vale do Anhangabaú, na capital
paulista, faz recordar algumas manifestações, em junho do ano passado, que
mantiveram militantes de partidos à distância, entre eles os do PT, até então
os “donos das ruas”.
Sinal de que há mesmo um clima de mau humor
generalizado. A origem pode ser difusa — inflação, corrupção, escassas
perspectivas de melhoria —, mas o governo Dilma e o PT são um dos alvos.
(Editorial de O Globo) Fonte: Blog do Noblat
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