ONU: pobreza para de cair na AL e número de indigentes cresce no Brasil
A
América Latina permanece com os mesmos níveis de pobreza de 2012.
As projeções da Cepal indicam que 167
milhões de pessoas vivem na pobreza na América
Latina, sendo 71 milhões delas na pobreza extrema. Embora o
percentual de pobres se mantenha igual nos últimos três anos, o relatório
observa que o número absoluto cresceu, por causa da expansão demográfica.
Apesar de a América Latina não demonstrar
progressos notáveis, pelo menos cinco países tiveram redução da pobreza em
2013. São eles: Paraguai (de 49,6% da população em 2011
para 40,7% em 2013), El Salvador (de 45,3% em 2012 para 40,9%), Colômbia (de
32,9% em 2012 para 30,7%), Peru (25,8% em 2012 para 23,9%) e Chile (10,9% em
2011 para 7,8% em 2013).
O
Brasil registrou uma queda de 0,6 pontos percentuais na
taxa de pobreza entre 2012 e 2013 (de 18,6% para 18%), mas um incremento de 0,5
pontos percentuais na taxa de indigência (de 5,4% para 5,9%).
No quadro geral, o Brasil tem o terceiro menor
número de indigentes na América Latina, entre os 17 países que forneceram dados
sobre o assunto, perdendo apenas para Chile (2,5%) e Uruguai (0.9%).
A Comissão mensurou cinco indicadores para avaliar
as carências da população: moradia, serviços básicos, educação, emprego e posse
de bens duráveis.
Assim, concluiu que setores como os jovens e as mulheres são
os mais atrasados, e recomendou que eles sejam atendidos com políticas públicas
específicas.
Com essa mensuração multidimensional, a organização determinou que
entre 2005 e 2012 a incidência da pobreza diminuiu em 17 países, de 39% para
28%.
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