Volume cresce 10% e chega a 6,6 milhões de toneladas; receita deve ser de R$ 5,52 bi
Da Redação
Máquinas funcionam a todo vapor nos campos do Estado
(Foto: Álvaro Rezende / Correio do Estado)
Pela terceira vez consecutiva, a produção de soja será recorde em Mato Grosso do Sul. Ontem, durante lançamento
oficial da colheita do grão, o diretor da Associação dos Produtores de Soja
(Aprosoja/MS), Maurício Saito, apresentou projeção de 6,8 milhões de toneladas,
mas admitiu que esse volume deve ser revisto para baixo em razão das condições
climáticas.
Com o recuo, o volume a ser colhido deve alcançar 6,6 milhões de toneladas, 10%
acima das 6 milhões de toneladas da safra anterior. Esse volume deve
proporcionar receita estimada em R$ 5,52 bilhões. O evento ocorreu na tarde de
ontem na sede da Federação de Agricultura de Mato Grosso do Sul (Famasul), em Campo Grande.
“Este número não está consolidado. Pode ser menor em razão de um período de 15
dias de falta de chuva”, afirmou Saito, referindo-se à projeção de 6,8 milhões
de toneladas de soja. Ele acredita que não haverá, até o fim da colheita, chuva
em volume satisfatório para atingir essa estimativa.
O problema é maior na
região sul, nos municípios de Dourados, Caarapó, Naviraí, Fátima do Sul, entre
outros, com média pluviométrica, nesta safra, de 300 milímetros, abaixo da média
estadual de 550 milímetros.
Saito preferiu não estimar a perda em relação à projeção de 6,8 milhões de
toneladas. No entanto, de acordo com o analista de grãos da Famasul, Leonardo
Bertolotto, o recuo deve ser de 200 mil toneladas. A produção cai, assim, para
6,6 milhões de toneladas.
A reportagem, de Osvaldo Júnior, está na edição de hoje do jornal Correio do
Estado.
Correio
do Estado
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Quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
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