Os 4 mil escravos de jaleco do Partido
Comunista de Cuba custarão ao
Brasil R$ 40 milhões por mês
Deve ser o maior
escândalo do PT em quase 11 anos de governo
Nunca, leitores, nunca mesmo!, os
subestimem. Quando vocês acharem que eles já chegaram ao limite do tolerável,
fiquem certos: eles darão mais um passo, mais dez, mais mil. Não param nunca!
Não têm compromisso com a palavra, com os fatos, com a razão, com a decência,
com o bom senso, nada!
Neste fim de semana, chega o primeiro lote de
escravos-médicos de Cuba. Serão 400 de um total previsto de 4 mil. Por
enquanto! Uma operação dessa magnitude não se planeja da noite para o dia.
Alexandre Padilha jamais deixou de
cuidar do assunto, muito especialmente quando anunciou que o governo havia
desistido da ideia. Pasmem! Isso aconteceu no dia 8 de julho — há menos de um
mês e meio.
Enquanto dizia ao país uma coisa, tramava outra. O que ele quis foi
impedir a reação dos críticos. Por isso agiu à socapa, à sorrelfa, por baixo
dos panos, transformando um projeto de governo quase numa conspiração.
Já lembrei aqui que o ministro da Saúde
não criou um maldito estímulo que fosse para a interiorização dos médicos
brasileiros. E não o fez porque seu projeto era outro.
A decisão de importar os
4 mil escravos do Partido Comunista cubano, que também serão agentes do
petismo, soma interesses de natureza ideológica, política e eleitoral.
Esclareço.
Quem são?
Os médicos que chegarão ao Brasil já
atuaram em democracias bolivarianas exemplares como Venezuela, Bolívia e
Equador. Conheço bem a questão por razões que não vêm ao caso. Se os
jornalistas investigativos forem apurar (eu só investigo a falta de lógica),
vão descobrir que Cuba tem uma espécie de exército de jaleco para trabalhar
mundo afora.
Todos eles, sem exceção, são filiados ao Partido Comunista e
considerados “quadros” do regime. Não! Não se trata de inferir que, no Brasil,
tentarão fazer a revolução ou implantar o comunismo. Isso é besteira. A questão
é de outra natureza.
Em todos os países onde atuam, eles se
tornam, aí sim, prosélitos do governo que os importou. Se assim não agem por
vontade, fazem-no porque não têm alternativa.
Os países que os abrigam não
fazem contrato com eles, mas com ditadura cubana. A Organização Pan-Americana
de Saúde entra na história apenas para, como direi?, lavar a natureza do acordo
indecente. Indecente?
Sim! O Brasil pagará R$ 10 mil por
cubano importado — e esse dinheiro será repassado a Cuba. A ilha, então, se
encarregará de pagar os médicos.
Esse mesmo tipo de contrato vigorou com a
Venezuela, Equador e Bolívia. Os médicos chegam sem suas respectivas famílias.
Nem sonham, portanto, em desertar. A atividade, no entanto, rende um pouco mais
dinheiro do que permanecer naquela ditadura paradisíaca.
Atenção! Embora trabalhando para o
sistema público de saúde no Brasil, os médicos obedecem ao comando de cubanos.
Estarão por aqui, mas sob a estrita vigilância de bate-paus do Partido
Comunista.
Deles se exige que, no contato com as comunidades pobres, sejam
agentes de propaganda do governo. É evidente que, caso criasse as condições
para interiorizar médicos brasileiros, Padilha não contaria com essa sujeição.
E por que os cubanos se submetem? Ideologia?
Não necessariamente. É que não têm alternativa. Para o seu futuro e o de sua
família, ficar na ilha é pior. O Brasil não terá nenhum controle dos médicos
que vão entrar ou sair.
Serão os cubanos a decidir quem fica e quem vai. Como
eles não terão o seu diploma validado aqui, não têm como, por exemplo,
abandonar o programa e passar a clinicar por conta própria.
ENTÃO VEJAM QUE MARAVILHA! OS CUBANOS
SÓ SÃO CONSIDERADOS APTOS A TRABALHAR AQUI SE ESTIVEREM LIGADOS AO GOVERNO DA
ILHA. SEM ISSO, NÃO!
Contra a terceirização?
Lembro-me do escarcéu que petistas e
outros esquerdistas vulgares fazem contra a administração de hospitais públicos
por OSs (Organizações Sociais). Os vigaristas costumam dizer que se trata de
privatização do bem público e outras bobagens.
E o que faz o PT? Na prática,
terceiriza 4 mil postos médicos, entrega-os ao controle dos cubanos e alimenta
aquela tirania com R$ 40 milhões por mês.
Ora, poderia haver terceirização pior
do que essa, com os médicos obrigados — alguns certamente por gosto e ideologia
— a fazer proselitismo político, sob pena de ser mandados de volta ao hospício
de Fidel e Raúl Castro? É um escândalo, a meu juízo, sem par na era petista.
A importação dos médicos se dá a pouco
mais de um ano da eleição presidencial e para os governos de Estado. Dilma deve
tentar um segundo mandato. Padilha vai disputar o Palácio dos Bandeirantes.
Em
recente encontro do PT, Lula afirmou que o ministro tinha antes de trazer os
médicos para, aí sim, anunciar a candidatura.
Vamos ver, insisto neste ponto, o que fará o Ministério
Público do Trabalho, sempre tão diligente quando se trata de apontar trabalho
semelhante à escravidão em fazendas ou oficinas de costura.
E no caso dos médicos? Resta evidente que o governo de Cuba os mantém atrelados
ao regime, entre outras razões, porque dispõe de instrumentos para puni-los
caso se rebelem — e a família é um argumento bastante forte.
Não sei, não! Tenho para mim que, num
exame cuidadoso das leis, não será difícil chegar à conclusão de que esse
acordo é ilegal.
Numa entrevista, Padilha reafirmou que repassará a Cuba R$ 10
mil por médico, mas que a remuneração dos doutores é decisão daquele país; o
Brasil não teria nada com isso.
Como não? Então vamos encher as burras de Cuba
com os recursos de um programa público de saúde, vinculado ao SUS, e ignorar
que boa parte desse dinheiro será surrupiado?
Curioso, não é? Segundo as leis
brasileiras, uma loja de departamentos que compre roupas de uma oficina que
explore trabalho degradante pode passar a ser corré (essas novas regras do
hífen são de matar…) numa ação ainda que ignorasse o fato.
E se vai tolerar que
a presidente de um país e seu ministro da Saúde sejam beneficiários de um
trabalho em tudo similar à escravidão?
No encerramento deste texto, é forçoso
que eu lembre: Hugo Chávez evidencia a excelência da medicina cubana, e Lula e
Dilma, a da medicina brasileira. Na hora do pega pra capar, os petistas não
apelaram nem aos cubanos nem ao SUS.
Preferiram o Sírio-Libanês.
Por Reinaldo Azevedo