segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Reforma Agrária - Questão de Consciência...

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... nas páginas da História (I)
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Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança
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Nenhum outro livro causou tanta repercussão e influenciou tanto o debate ideológico e político brasileiro no século XX quanto o livro Reforma Agrária - Questão de Consciência.
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No dia 10 de novembro de 1960, grande anúncio estampado na primeira página dos maiores jornais do País anunciava o lançamento de Reforma Agrária - Questão de Consciência pela Editora Vera Cruz. Outro anúncio fora difundido na TV de São Paulo. Precedera tal lance um denso artigo do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira na revista “Catolicis­mo”.
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A candência do tema contribuiu certamente para a sua célere difusão por todo o País. A 1ª edição, de 5 mil exemplares, esgotou-se em 20 dias. Seguiram-lhe três outras edições, perfazendo 30 mil exemplares.
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Feito um levantamento, “O Globo”, de 30 de junho de 1961, constatou: Reforma Agrária - Questão de Consciência está entre os livros mais vendidos do Brasil. Tornou-se um best-seller nacional.
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O fato surpreendeu. Pois não era habitual que um livro todo doutrinário e técnico como Refor­ma Agrária - Questão de Consciência tivesse mais do que uma edição de 2 mil exemplares.
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E ainda hoje, poucos são os livros (não mera­mente de uso escolar) que escapam à marca dos 5 mil exemplares.
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Esse best-seller repercutiria depois além de nossas fronteiras. Uma edição saiu na Argentina (1963), seguinte na Espanha (1969) e outra na Colômbia (1971).
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Somando-se estas às quatro edições brasileiras, o livro atingiu sete edições, num total de 39 mil exemplares.
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Tão logo fora lançado, começaram a se manifestar de modo elogioso ao livro vozes das mais autorizadas: homens públicos, agricultores, empresários, professores, juristas, jornalistas.
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Também o fizeram senadores e deputados, prefeitos e vereadores, bem como órgãos de classe de todo o Brasil.
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Contudo, não poderiam faltar pronunciamentos con­trários, todos apresentando um melancólico traço comum: total vacuidade de argumentos, quase só imprecações: "Livro reacionário, antiquado!” “Contrá­rio à evolução dos tempos!” “Imprudente”, “Inoportuno!"
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Nos meios parlamentares, Reforma Agrária ­ ­­- ­Questão de Consciência provocou grandes controvérsias. Seis dias depois do aparecimento do livro, os autores foram convidados a se pronunciar sobre a matéria, em reunião da Comissão de Economia da Assembléia Legislativa de São Paulo.
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