terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Brasil segue Argentina que segue Venezuela que segue Cuba?


Agronegócio e investimentos despencam e PIB 


PIB do Brasil encolheu 0,5% no 3º trimestre deste ano ante os três meses imediatamente anteriores. Pelo lado da oferta, o pior desempenho foi o da agropecuária, que despencou 3,5% na mesma base de comparação.

Já indústria e serviços ficaram praticamente estáveis, com leve alta de 0,1%. Já pela ótica da demanda, os investimentos (denominados formação bruta de capital fixo) tiveram forte queda: 2,2%. Enquanto o consumo das famílias teve alta de 1% e o do governo cresceu 1,2%.

A queda de 0,5% é o pior resultado, nessa base de comparação, desde o primeiro trimestre de 2009, auge da crise financeira internacional. Naquela ocasião, houve recuo de 1,6% no PIB, na margem.
O resultado também representa a primeira retração desde o primeiro trimestre de 2009, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A queda no terceiro trimestre ficou no piso das estimativas dos analistas. Levantamento do serviço AE Projeções, daAgência Estado, com 47 instituições, previa recuo de 0,50% a uma expansão de 0,20% para o PIB - com mediana de -0,20%.
Já na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, a economia teve alta de 2,2%, sendo puxada pelo setor de serviços, que também teve expansão de 2,2%. Já a indústria teve alta de 1,9% e a agropecuária recuou 1%.
Nesta base de comparação, os investimentos tiveram forte alta: 7,3%. Enquanto os consumos das famílias e do governo cresceram, ambos, 2,3%. Em valores correntes, o PIB do terceiro trimestre somou R$ 1,213 trilhão.
O resultado do terceiro trimestre já leva em consideração a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pela primeira vez em agosto.
Na visão dos economistas, como a representatividade do setor de serviços está bem acima de 60% do PIB, a sondagem permite um retrato mais fiel da economia. A PMS será incorporada ao cálculo do PIB do terceiro trimestre de 2013 em diante, com revisão dos dados desde 2012.

Fonte: Agência Estado e Economia & Negócios

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