sexta-feira, 2 de junho de 2017

Governo demagogo mais ONGs = quilombolas na miséria e desolação



As Ongs usam os falsos quilombolas para fazer agitação abandonando-os na miséria

Primeiro quilombo, em Alagoas, reconhecido pelo governo federal tem casebres destruídos pelas chuvas.

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Por Arísia Barros

A comunidade do povoado de Tabacaria, em Palmeira dos Índios, conta com 90 famílias e em 2008 foi o primeiro território reconhecido pelo governo federal, como quilombola, em Alagoas.

O nome Tabacaria remete às tradições e aos costumes dos antigos moradores do local, que plantavam tabaco para comércio e consumo do fumo.

O reconhecimento do território propicia a possibilidades de recebimento de investimentos públicos, visando a construção de infra-estrutura e condições dignas de vida para  a comunidade.

Passados nove anos do reconhecimento federal, os quilombolas de Tabacaria, ainda  vivem a margem da pobreza, e as outras 68 quilombos de Alagoas sofrem   uma crescente desigualdade ,que ano após ano cria corpo e se faz  um coletivo inferno social.

Nove anos após ser titulada, a comunidade de Tabacaria passa o avexame da chuva, que cai em Alagoas, vendo seus barracos/casebres de taipa que faz tempo vem desabando.

Onde foram parar os recursos que viriam com o reconhecimento do território?.
Os barracos de taipa(?) de quilombolas da comunidade quilombola Tabacaria desabaram, com a chuva, consolidando a voz autoritária do Estado-Colônia em relação aos sujeitos históricos ininterruptamente invisíveis , nos 200 anos de Alagoas.

A estreiteza e flagrante ausência de políticas públicas estruturais e estruturantes põem em risco  a integridade territorial  do quilombo em Tabacaria.

 Assim afirma a  matriarca de uma das famílias mais antigas do lugar é a da dona Dominícia Paulino dos Santos, 62 anos. , esposa de Gerson Paulino dos Santos, 71:

“Não temos onde fazer nossas necessidades porque no meu barraco não tem banheiro, nem tem condições de ter. Quando precisamos, vamos ali à mata. Eu não tenho cerimônia de falar para as visitas, é triste, mas é a realidade da gente. Tomo banho na sala, pegamos a água no açude e, aqui mesmo na sala com o chão de barro, eu me banho. Sorte que não tem lama, porque nosso Agreste é muito quente.”
Os barracos  foram destruídos pela chuva na comunidade quilombola de Tabacaria. 21 famílias estão desabrigadas.

É a lógica do genocídio de pret@s político e socialmente consentido.

Um exitoso processo de desafricanização dos territórios da luta-resistência de pret@s.


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