sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Mato Grosso do Sul, do ouro da soja à ....


 ... expansão de novas culturas


Juliana Rezende

A soja é o ouro do Estado. Com 2 milhões e duzentos mil hectares de área plantada em Mato Grosso do Sul, a produção da oleaginosa ocupa a quinta colocação no ranking nacional


A soja é o ouro do Estado. Com 2 milhões e duzentos mil hectares de área plantada em Mato Grosso do Sul, a produção da oleaginosa ocupa a quinta colocação no ranking nacional. De acordo com a Fundação MS, a produtividade do Estado é considerada média, e por convergências climáticas   não alcança índices maiores.

Entretanto, Mato Grosso do Sul tem ido além e, conforme o engenheiro agrônomo da Fundação MS, Renato Roscoe, conquistou um espaço no agronegócio que nenhum outro Estado conseguiu.

"MS mais que dobrou, passou de cerca de 100 mil hectares de floresta para 700 mil, de aproximadamente 200 mil hectares para 800 mil de cana-de-açúcar e saltou de 1 milhão e 200 mil hectares para 2 milhões e duzentos mil de área plantada de soja. Ou seja, Mato Grosso do Sul está crescendo em todos os sentidos e mantendo sua produção de carne", analisou.

Durante o primeiro dia de Showtec, nessa quarta-feira (22.01), uma palestra sobre Soja de Alta Produtividade foi proferida aos produtores rurais. O Comitê Estratégico de Soja no Brasil (CESB) esteve no evento com o intuito de lançar o desafio para os produtores, do qual o objetivo era alcançar altas produtividades acima dos patamares normais. Em Mato Grosso do Sul a média de produção de soja é de 49 sacas por hectare.

"Pode apostar na soja, é uma cultura interessante, mais adaptada ao verão, tanto no Brasil central como um todo, tem uma cadeia muito bem montada e estruturada, então é uma cultura de boas perspectivas. A venda de soja no mercado internacional está bem aquecida, algumas potências do mundo como China e outros países da soja já aumentaram o consumo", relatou o engenheiro agrônomo Renato Roscoe,mediador da palestra.

Com mil hectares de soja da região de Maracaju, o produtor rural Emerson Perosa, diz que o fator limitante e prejudicial para os sojicultores da área são os períodos de estiagem. Segundo ele a palestra sobre alta produtividade foi útil para renovar os objetivos e ousar na produção. "Enfrentamos período de seca, que é preocupante, mas temos tecnologia, pesquisa, e aqui no evento conhecemos as variedades da soja e isso nos ajuda a incrementar a lavoura", finalizou.

Fonte Original: Capital News


Agrolink, Sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

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