quinta-feira, 14 de agosto de 2014

As "reduções" da FUNAI: "Nem farinha, nem beiju"...


 ... do que a demagogia esquerdista é capaz de fazer com os pobres índios!

Não é estranho que índios Yanomamis com uma terra demarcada de mais de 9 milhões de hectares vivam migrando para cidades de Roraima, chegando até a capital Boa Vista? O que justificaria isso? 

Os indígenas alegam que estão passando fome nessas terras, pois não há comida: "nem farinha nem beiju"...


Sem comida em aldeia, indígenas buscam apoio nas ruas de Boa Vista

Família Yanomami de 19 pessoas estaria passando fome na comunidade.

Conforme a coordenadora do Dsei-Y, 62 indígenas vieram 
para a capital.

Valéria Oliveira Do G1 RR


Um família de 19 indígenas da etnia Yanomani, entre eles nove crianças, alegam que estão passando fome na comunidade de Maimase, na Missão Catrimani, localizada no município de Caracaraí, região Sul de Roraima. 

No grupo, apenas um adolescente de 15 anos fala português, os demais se comunicam pela língua materna. Segundo ele, ao traduzir os relatos dos mais velhos do grupo, a situação na aldeia onde vivem está bastante precária. 

Além de comida, faltam medicamentos e ferramentas para trabalhar. Eles vieram para Boa Vista em busca de ajuda.

"Estamos passando fome e precisamos de alimentos. As crianças estão doentes. Viemos para Boa Vista procurar ajuda, pois não temos como ficar na comunidade se não temos comida. Faltam também farinha e beiju", relatou um dos indígenas. Para vir até a capital, os indígenas afirmaram que pegaram carona em um caminhão.

O G1 flagrou o grupo seguindo a pé pela avenida Carlos Pereira de Melo, no bairro Jardim Floresta, zona Oeste da cidade, em direção à Feira do Produtor, na zona Sul. 

As crianças estavam descalças e com feridas nos pés de tanto andar.


No grupo de indígenas estavam nove crianças
(Foto: Valéria Oliveira/G1)


De acordo com o integrante da Hutukara Associação Yanomami, Dário Kopenawa, os indígenas não comunicaram que viriam a Boa Vista. 

Sobre a falta de alimentação na comunidade, ele disse que a informação não procede. "Posso garantir que não falta comida na Terra Yanomami. Vamos fazer o possível para resgatar os indígenas e devolvê-los para as comunidades", destacou Kopenawa.

Por telefone, a coordenadora do Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (Dsei-Y), Maria de Jesus do Nascimento, disse que equipes da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e da Fundação Nacional do Índio (Funai) estavam na Feira do Produtor para resgatar as famílias e levá-las às comunidades.

Os pobres silvícolas não tem a liberdade de ir e vir...

"Eles estão bastante resistentes. Mas só vamos sair daqui quando levarmos todos eles. E, a partir de agora, vamos monitorar com a Funai essas famílias para evitar que isso ocorra novamente", disse ela, acrescentando que eram cerca de 62 indígenas que estavam acampados na feira.

"No domingo (30), eles estavam no município de Mucajaí. Nós os buscamos, levamos à Casai [Casa de Saúde Indígena] em Boa Vista e eles foram medicados. Mas, a maioria fugiu. 

Conseguimos encontrar 20 pessoas, ainda faltam 42 que ainda hoje [terça-feira] vamos 'pegar' na Feira e levar para a Missão", disse a coordenadora, afirmando ainda que a maior reclamação dos índios é a falta de comida na região de onde eles vieram.


Nesta terça-feira (5), indígenas estavam na Feira do Produtor, em Boa Vista (Foto: Valéria Oliveira/G1 RR)



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