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Reforma Agrária paralela
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A Fundação Palmares acaba de reconhecer mais 37 áreas de quilombolas, subindo para 1.289 o total de comunidades em condições de reivindicar a posse das terras e também cobrar assistência especial do governo.
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Em 2004, quando começaram os reconhecimentos, foram formalizadas 114 comunidades, mas um mapeamento atual aponta a existência de 3.524 comunidades. Algumas ONGs já falam em 5.000!
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Em 2008, o assunto provocou acesas discussões entre defensores dos quilombolas e representantes dos ruralistas, que se sentem ameaçados pelo risco de perder terras – e com toda razão.
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Se as 5.000 possíveis comunidades forem atendidas em suas reivindicações, o Brasil terá de encontrar para elas 240.000 km² de terras, área equivalente à do Estado de São Paulo.
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Não é à toa que os defensores dos quilombolas vêm afirmando que o País apenas começa uma nova e ampla Reforma Agrária!
No ano passado, o governo aparentou fazer um recuo estratégico para tentar embair os ruralistas... Para ser reconhecido um território quilombola, agora não basta a simples auto-declaração de um representante quilombola junto à Fundação Palmares, mas necessita também de um atestado antropológico.
Sim, um laudo antropológico! Nossos leitores já conhecem como são encomendados e feitos tais laudos para efeito de demarcações indígenas e quilombolas (*). Aliás, eles gozam de infalibilidade junto às nossas autoridades...
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Em 2004, quando começaram os reconhecimentos, foram formalizadas 114 comunidades, mas um mapeamento atual aponta a existência de 3.524 comunidades. Algumas ONGs já falam em 5.000!
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Em 2008, o assunto provocou acesas discussões entre defensores dos quilombolas e representantes dos ruralistas, que se sentem ameaçados pelo risco de perder terras – e com toda razão.
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Se as 5.000 possíveis comunidades forem atendidas em suas reivindicações, o Brasil terá de encontrar para elas 240.000 km² de terras, área equivalente à do Estado de São Paulo.
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Não é à toa que os defensores dos quilombolas vêm afirmando que o País apenas começa uma nova e ampla Reforma Agrária!
No ano passado, o governo aparentou fazer um recuo estratégico para tentar embair os ruralistas... Para ser reconhecido um território quilombola, agora não basta a simples auto-declaração de um representante quilombola junto à Fundação Palmares, mas necessita também de um atestado antropológico.
Sim, um laudo antropológico! Nossos leitores já conhecem como são encomendados e feitos tais laudos para efeito de demarcações indígenas e quilombolas (*). Aliás, eles gozam de infalibilidade junto às nossas autoridades...
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Remember Raposa/Serra do Sol.
(*) Consultar livros recomendados por este Blog: “Tribalismo Indígena” e “Revolução Quilombola”.
(*) Consultar livros recomendados por este Blog: “Tribalismo Indígena” e “Revolução Quilombola”.
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