quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Via Campesina indiciada
Notícia boa, essa raridade
Segurança jurídica
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Os setores produtivos sul-matogrossenses em festa com a publicação do Acórdão do STF que define a promulgação da Constituição Federal de 1988 como marco temporal para demarcação de terras indígenas em todo o Brasil.
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A decisão do STF joga por terra as portarias 788 a 793 publicadas pela FUNAI para realizar estudos antropológicos nos 26 municípios de Mato Grosso do Sul. A partir de agora fica bem definido o que é terra indígena e o que é propriedade privada.
Essas conquistas também simbolizam a vitória de entidades que sempre estiveram ao lado do homem do campo nesta disputa desigual, onde uma mentira antropológica vale mais que mil escrituras tituladas pelos próprio governo federal e registrada em cartório.
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Fica, mais uma vez, o apelo para que o Ministério da Justiça assuma a responsabilidade em relação à questão agrária e acabe com as ingerências que a FUNAIi vem cometendo há mais de uma década.
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Não é possível que uma autarquia que não consegue sequer garantir direitos básicos aos povos indígenas tente fazer o papel que compete exclusivamente ao Estado.
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http://www.progresso.com.br/ O Progresso, Dourados, MS, 30/9/2009 - Editorial (resumo)
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
O livro, o fiscal e a capivara
Os absurdos da lei ambiental
Presidente da Abigraf esclarece sobre uso de papel em material gráfico texto de Alfried Karl Plöger para a revista Incorporativa .
É preocupante constatar como algumas questões são tratadas de maneira distorcida no Brasil, transformando-se mitos em "verdades" e meras suposições em conceitos indefectíveis no inconsciente coletivo. Tal vício cultural seria menos grave se o impacto desses equívocos não tivesse forte influência na opinião pública e até mesmo, como ocorre em muitos casos, na elaboração de leis e decisões judiciais.
Um desses fenômenos enviesados de informação manifesta-se paulatinamente no tocante aos produtos impressos, como livros, jornais, revistas e cadernos, cada vez mais acusados de contribuir para a redução das florestas, considerando que o papel é produzido a partir da madeira. Diante da gravidade dessa informação errada, é preciso urgente e ampla reação para o restabelecimento da verdade, antes que se transformem em vilões da sustentabilidade aqueles heróis da difusão cultural, do conhecimento e da informação.
Não se pode deixar proliferar informação irresponsável, em especial quando se trata de assunto de tanta relevância, envolvendo setores produtivos com milhares de empresas e milhões de trabalhadores, como é o caso da cadeia produtiva da comunicação impressa. Assim, é urgente esclarecer que os impressos e a produção de embalagens em papel-cartão não causam desmatamento.
No Brasil, cem por cento da produção de celulose, matéria-prima do papel utilizado nos processos de impressão, provêm de madeira colhida em florestas plantadas. Estas, além de tornar desnecessário o desmatamento, também contribuem para atenuar as mudanças climáticas, pois em todo o período de desenvolvimento até o corte, de sete anos, em média, sequestram grande quantidade de carbono da atmosfera, ajudando a reduzir os gases do efeito-estufa.
As florestas cultivadas com o propósito de se colher árvores para a fabricação de papel e celulose são absolutamente sustentáveis. Seu manejo permite manter grandes áreas plantadas com pinus, eucalipto e outras espécies. A madeira de origem certificada e integralmente proveniente de reflorestamento atende de modo adequado à demanda da produção nacional de celulose.
A mídia impressa, por outro lado, está entre os conteúdos da comunicação contemporânea nos quais mais se aborda o tema da preservação, da responsabilidade socioambiental e da ecologia. Tem sido fundamental para a formação de uma consciência de sustentabilidade! Assim, a produção de jornais, revistas, livros, cadernos e outros impressos não pode, em hipótese alguma, confundir-se com os problemas que realmente causam a devastação das matas no Brasil, em especial na Amazônia. Entretanto, enquanto a ocupação ilegal de terras, a produção em áreas de preservação e o contrabando de madeira continuam destruindo imensas áreas e abatendo florestas ao léu da lei e da fiscalização, parece mais fácil culpar os impressos.
Caso não se promova amplo esclarecimento da opinião pública, corre-se o risco de se desenvolver um conceito muito equivocado e injusto com relação à comunicação gráfica e seu processo produtivo. Como em nosso país tais tergiversações muitas vezes refletem-se na elaboração de leis nem sempre coerentes, todo cuidado é pouco! Observem como esses fenômenos da comunicação de massa acabam invertendo alguns valores até mesmo no âmbito da elaboração e aplicação da legislação penal.
Por conta dessas distorções, o pequeno texto de ficção que se segue seria absolutamente factível sob a realidade das leis brasileiras... Em uma fazenda, ao cair da tarde, o proprietário caçava capivaras, atualmente protegidas pela legislação ambiental. Ao abater um animal, foi surpreendido por um fiscal, que lhe comunicou tratar-se, além de implicar multa, de crime inafiançável. Ante a iminência da prisão, o caçador cometeu a atrocidade de atirar no homem.
Pois bem, precisamos esclarecer a opinião pública e deixar bem claro às autoridades, políticos e legisladores que os impressos não provocam a derrubada de uma árvore nativa sequer neste país. Caso contrário, não tardará o dia em que escrever ou ler um livro poderá ser tipificado como grave crime contra o meio ambiente. Seria um tiro letal na cultura!
* Alfried Karl Plöger é presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf) e vice-presidente da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca).
Fonte: http://www.painelflorestal.com.br/
CPT, MST recebem troco
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Leitor sugere texto sobre...

Índices de produtividade
Sugiro o Blog colocar -- além do link -- o texto da Band que saiu no Noblat. O texto segue para eventual aproveitamento no GPS do Agronegocio:
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"Jornal da Band pergunta se Lula quer dividir o país
"Do Jornal da BAND:
"O governo cedeu à pressão do MST e mudou os índices de produção rural para desapropriar terras. Com isso, o agricultor brasileiro terá que aumentar ainda mais a produtividade para não perder a terra.
"Editorial do jornal
"A afronta ao trabalho não poderia ser maior. E vem exatamente daquele que deveria ser o primeiro a garantir a segurança e tranquilidade de quem cumpre seu dever.
O presidente Lula está agredindo não só os produtores rurais, mas a Nação como um todo quando apoia tal portaria que aumenta os índices de produtividade como critério para desapropriar terras.
Não age como presidente, mas como líder de um bando de militantes que muitas vezes atuam como criminosos.
Se Lula e seu MST levarem à frente essa bandeira insensata estarão abrindo uma guerra no campo, que poderá se transformar em tragédia.
É inconsciência? Ingnorância? Covardia?" .
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Roraima: Saem arrozeiros e enntra o MST
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O MST vai treinar técnicos indígenas em suas escolas no Rio Grande do Sul e doar 10 toneladas de arroz orgânico. Depois, a consultoria ocorrerá na própria reserva.
"O que a gente quer é parceria para transferência de tecnologia", diz a uapixana Pierlângela Nascimento da Cunha, chefe dos indígenas, pois "a lei é clara sobre isso."
Ela informa que os índios não querem produção em escala e que "a área de arroz foi toda destruída, a terra ficou sem nada, sem benfeitorias e lavouras, o que queremos é recuperar parte do plantio para subsistência."
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Nos últimos anos, o MST têm buscado parcerias em Serra Pelada. Júlio Macuxi, do Conselho Indígena de Roraima, ligado a CNBB, é um dos mais entusiasmados com a parceria com o MST (também ligado a CNNB através da CPT).
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"Não temos a preocupação de ganhar publicidade", diz Emerson Giacomelli, da coordenação gaúcha do movimento. (Mas se eles ainda existem é graças a publicidade que recebem de nossa complacente mídia).
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Ele argumenta que a parceria não fere o discurso que prevaleceu na disputa no STF pela manutenção da reserva contínua - a garantia da cultura, do modo de vida dos índios. (Meras coincidências no pensar e no agir! Afinal, os dois movimentos são tutorados pela CPT e CIMI, ambos da CNBB, portanto uma só cabeça!).
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"Queremos repassar conhecimento em hortifrutigranjeiros e milho para o sustento deles." As primeiras sementes devem chegar no próximo mês...
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Este Blog lembra que há entre nossos leitores quem já propôse fazer uma carava daque do Sudeste até Roraima para ver a plantação de arroz que surgirá a partir dos índios e do MST. Só que a proposta dele é ousada: os caravanistas irão de marcha-à-ré!!!
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Pior surdo é aquele que não quer ouvir...

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1)"Entendo a posição deste Blog. Conheço também pessoas que não acreditam que o homem foi à Lua, que não acredditam em evolucionismo..."
Reacionarismo e País de Tolos...
Consolidando conceitos

Audiência Pública:
Colatto junto com produtores de cachaça
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Ao final da audiência, o presidente da Federação Nacional da Cachaça de Alambique, Murilo Albenaz, lembrou que uma legislação que trate da cachaça, além de unificar a designação do produto, precisa também prever mecanismos que ajudem os pequenos produtores. “Precisamos de uma legislação exclusiva para a cachaça e que esta ajude fundamentalmente os pequenos produtores, que eles sejam protegidos”, disse Albenaz.
Na comissão, também foram apresentadas questões como a isonomia tributária e a organização de pequenos produtores informais em cooperativas para regularizar ainda mais o setor da cachaça no Brasil e melhorar a participação desses produtores no mercado interno e externo.
Grupo Band e índices de produtividade
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
FAO: Produção precisa crescer...

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O maior crescimento da população acontecerá nos países em desenvolvimento, particularmente na África.
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Temporal em 1560...

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Hoje, o paulistano ainda dança. Só que miudinho. "
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terça-feira, 22 de setembro de 2009
Escreve o leitor
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Índices de produtividade e Reforma Agrária
A produtividade do MST
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Meu pai era produtor rural e desde pequeno aprendi que produtividade nem sempre rima com lucratividade. Que é, por vezes, mais interessante produzir menos para ganhar mais, reduzindo o uso dos insumos de produção e optando, conseqüentemente, por uma produtividade menor.
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O que importa mesmo ao produtor rural é o dinheiro que sobra no final da safra. De que serve ser campeão de produtividade, gastando os tufos com fertilizantes e pesticidas, se o resultado final é lucro negativo ou próximo disso?
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E tem mais; não basta ao agricultor conseguir altas produtividades utilizando grandes quantidades de insumos, pois quem mais influencia a produtividade é o regime de chuvas. O produtor poderá colher mais, em ano de clima favorável, usando poucos insumos do que usando muitos insumos, em ano de clima desfavorável.
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Alta produtividade não se consegue, infelizmente, apenas com a utilização de modernas técnicas de produção. Mais importante do que a tecnologia é o clima e clima não se controla, nem por decreto.
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Não acredito que algum brasileiro tenha dúvidas sobre a disposição e a capacidade do nosso produtor rural de aumentar a produtividade da sua terra – quando isso for possível via utilização de mais tecnologia – se isto significar mais lucro. Prova disso foi o incremento no uso de fertilizantes observado em anos recentes, quando o mercado esteve favorável para o campo.
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O agricultor brasileiro que sobreviveu às grandes mudanças acontecidas no campo no correr das últimas quatro décadas é um vitorioso. Sobreviveu porque conhece as regras do jogo agrícola. Aprendeu a servir-se das modernas técnicas de produção e, quando o clima não atrapalhou, produziu muito bem, obrigado.
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Os que não souberam acompanhar essas mudanças já não mais são produtores rurais; são cidadãos urbanos marginalizados. Habitam a periferia das nossas cidades e constituem mão de obra desqualificada e, portanto, mal paga. Muitos dos sem-terra que hoje reivindicam terra para produzir nada mais são do que ex-produtores que não souberam acompanhar os desenvolvimentos e faliram. Conseguirão isto agora?
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Produzir bem já não é mais suficiente para sobreviver no campo. Ademais de dominar as tecnologias de produção, o agricultor moderno precisa, também, dominar as tecnologias de gestão, pois hoje pode ser mais importante, para se ter renda, saber como vender bem a produção e comprar bem os insumos do que ter alta produtividade.
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Como deveríamos interpretar a recente medida proposta pelo MDA sobre alta produtividade ou confisco da terra “improdutiva”? Será possível que todos os envolvidos nessa proposta de alteração dos índices de produtividade desconhecem o dilema que nosso produtor enfrenta a cada nova safra sobre lucro versus produtividade?
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A propósito, qual é mesmo a produtividade média dos assentados do MST? A conferir, porque talvez devessem estar ali os primeiros candidatos à desapropriação.
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Amélio Dall’Agnol, agrônomo e pesquisador da Embrapa.
Fonte: Jornal de Londrina
Brasil numa enrascada?

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A propósito, o diretor da FUNASA afirmou que na região, se não fosse o Exército, não haveria médico. Aliás, trata-se de uma única médica para cuidar de 20 mil índios, apesar de o órgão ter investido R$5.600.000,00 em material e remédio para a região.
Na sua voracidade de dividir e depauperar o Brasil, o governo continua a criar as tais nações indígenas, para deixá-los depois na miséria mais completa.

Deveríamos antes cuidar do Brasil, visto a caridade começar em casa...
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Edição do dia 21/09/2009
JORNAL NACIONAL
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Índios vivem em condições precárias no AM
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Um lugar onde os níveis de mortalidade infantil são iguais aos dos países mais pobres da África. A reportagem é de Marcelo Canellas e Lúcio Alves. Um Brasil com cara de índio, do soldado ao prefeito, do padre ao peão.
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“Nós somos civilizados também, não é índio demais não”, disse a índia tukuna Cândida Azevedo. Aculturados, sim: com roupa e computador, mas sob absoluto abandono. Nem os programas sociais mais abrangentes como o Bolsa Família e o Luz Para Todos chegam à região.
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“Já levamos para brincadeira, nós chamamos de ‘luz para alguns’”, disse o diretor de escola Potázio Castro. A região fica no noroeste do estado do Amazonas. Um município gigante, maior do que Portugal: São Gabriel da Cachoeira. No mapa, parece um cão de perfil, por isso mesmo esse pedaço do país é conhecido como Cabeça do Cachorro.
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Não é fácil chegar ao município. O rio não deixa, a estrada acaba. O acesso complicado mantém os 23 povos indígenas da região de maior diversidade étnica do Brasil longe de quase tudo. Sem barco é pior.
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É na base do favor que os enfermeiros do Distrito Sanitário Indígena trabalham. Dezessete lanchas da Fundação Nacional de Saúde estão empilhadas em São Gabriel da Cachoeira por falta de motor.
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A taxa de mortalidade infantil já era alta, mas deu um salto em 2009: 98 mortes por mil nascidos vivos. É quase cinco vezes a média brasileira, de 20 por mil. Metade dos pólos de saúde da região foi desativada.
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O povo rúpida é o mais isolado da região. Ao contrário dos outros índios, eles não gostam muito de viver nas margens dos rios, geralmente preferem o interior da mata, onde a subsistência é sempre mais difícil. É entre os rúpidas que foram detectados os casos mais graves de desidratação.
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Sem remédios, o agente de saúde trata a criançada com ervas e benzeduras.
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“Também aqui a gente tem uma desnutrição crônica de base. E aí você tem uma alteração de proteínas e acaba tendo uma distensão abdominal também. Então é uma combinação de dois maus fatores”, explica a médica Maria Carolina Batista dos Santos.
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A doutora Maria Carolina faz o que pode. Especialista em medicina tropical, já trabalhou na região mais miserável da África, e encontrou na Cabeça do Cachorro as mesmíssimas condições de saúde.
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“Se morre muito de diarréia e as complicações da diarréia, desidratação, então se morre dessas causas que se você pegar, são as mesmas causas que você encontra em um campo de refugiados, de deslocados internos de qualquer outro lugar. Eles são bastante semelhantes ao que a gente vê em alguns grupos da Somália ou do Sudão”, disse a médica.
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A Funasa diz que vai abrir uma auditoria para saber por que o dinheiro liberado este ano não melhorou o serviço e alega ter tentado contratar mais médicos, só que ninguém quer ir pra lá.
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“A coisa mais rara na região Amazônica, não digo nem na aldeia indígena, no município. Lá, se não fosse o Exército não tinha médico”, explicou o diretor de saúde da Funasa, Wanderley Guenka.
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Enquanto isso, a doutora Maria Carolina, médica da Funasa, cuida de 23 mil índios, sem meios e sem recursos e com a pior sensação que um médico pode experimentar.
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“Saber que você pode, talvez, salvar aquela criança e que naquele momento você está impotente porque você não tem aquele medicamento ou porque você chegou tarde demais”, contou ela.
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A Fundação Nacional de Saúde informou que foram investidos mais de R$ 5,6 milhões em materiais e remédios para a região do Alto do Rio Negro.
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A auditoria feita pela Funasa constatou que a manutenção das equipes de saúde em campo é dificultada pela falta de motores para os barcos e recomendou que seja feito um estudo técnico para a compra do equipamento.
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O Ministério do Desenvolvimento Social reconhece as falhas do programa Bolsa Família no atendimento às aldeias indígenas. Segundo o Ministério, as prefeituras não conseguem cadastrar todos os índios por causa da dificuldade de acesso às regiões isoladas. O ministério informou ainda que já fez um convênio com o Exército e com a FUNAI para melhorar a situação.
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O Ministério de Minas e Energia prometeu que 12 aldeias da Cabeça do Cachorro vão ser beneficiadas pelo programa Luz Para Todos até dezembro.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Ação da natureza e atividade humana

Não há proporção alguma entre a ação humana e a atividade da natureza: tal evidência é contestada pela irracional suposição de que é o homem quem determina, em pelo menos alguns pontos decisivos, a evolução do clima e a atividade da Natureza.
Esta superestima professada pelo ambientalismo apocalíptico - de si mesmo - parece tocar na patologia. Mas, é preciso ver nela um instrumento hábil para passar uma ideologia que, se fosse exposta racionalmente, o bom senso a recusaria.
O Prof. José Carlos Almeida de Azevedo, ex-reitor da UnB, tratou com autoridade os aspectos científicos desta problemática em recente entrevista concedida à revista "Catolicismo".
Reproduzimos aqui alguns excertos da momentosa entrevista:
Catolicismo — Qual a proporção da ação humana na ação da natureza?
Prof. Azevedo — Nenhuma. A natureza está aí dessa maneira, e deve continuar do mesmo jeito ainda por muitos milhões de anos. Depois tudo vai desaparecer. Tudo veio do sol. O petróleo veio do sol, pela decomposição da matéria orgânica. O CO2 influi no clima? Provavelmente sim. Tudo influi no clima.
Catolicismo — O Sr. poderia falar sobre o efeito do CO2 e o efeito estufa?
Prof. Azevedo — São duas coisas diferentes. Primeiro, o nome efeito estufa é tecnicamente errado.Eles usam essa denominação para chamar a atenção das pessoas, tentando estabelecer uma correlação entre o que se passa na atmosfera e o que ocorre dentro de uma redoma de vidro, onde se colocam plantas para se manterem a uma determinada temperatura.
Na atmosfera não existe o vidro, o ar é livre. Os alarmistas então levantaram a hipótese de que a radiação vai lá para cima e se reflete. Isso não tem nenhuma fundamentação científica.
O CO2 influi? Sim, mas influi quanto? Os combustíveis fósseis emitem por ano seis ou sete bilhões de toneladas de dióxido de carbono. Mas os mares emitem 90, é uma desproporção fantástica entre uma coisa e outra. As plantas emitem uma quantidade quase igual. Os cupins emitem uma quantidade enorme de metano.
Catolicismo — Pode-se afirmar que o CO2 é necessário para a vida na Terra?
Prof. Azevedo — Toda a vida na Terra depende do CO2. Toda matéria orgânica possui carbono. O carbono existente apareceu por processos geológicos, ou está enterrado nas rochas e nos mares. As plantas absorvem o CO2. Sem CO2, as plantas não crescem.
Catolicismo — Fala-se muito da Amazônia. Qual é a real repercussão do desmatamento da Amazônia sobre o clima global?
Prof. Azevedo — Aparentemente nenhum.
Catolicismo — Foi publicado que uma das causas da chuva da Amazônia é a areia proveniente do deserto do Saara.
Prof. Azevedo — Ela vem do Saara, que já foi uma floresta e possuía rios caudalosos. O clima muda muito, e muda sempre. E continuará mudando sempre.
Catolicismo — O ser humano tem possibilidade de mudar o clima?
Prof. Azevedo — Não tem, porque a ordem de grandeza é fantástica.
O homem precisa descobrir maneiras de conviver com a mudança do clima. As grandes migrações humanas ocorreram, em primeiro lugar, por causa do clima. Assim, as que ocorreram na Pérsia, na civilização acadiana (Mesopotâmia), as que ocorreram na meso-América e tudo o mais.
O clima mudou, a temperatura subiu não sei quantos graus, as águas foram embora, escoaram para outro lugar. E as populações mudaram e passaram a conviver com outro clima.
Se não houvesse alterações no clima, todos nós, ainda hoje, estaríamos morando na África. Toda a humanidade estaria vivendo lá. E atualmente esse continente, em parte, é um deserto.
Fonte: "As questões climáticas e os “eco-alarmistas”, Catolicismo, setembro 2009.
sábado, 19 de setembro de 2009
CPI para o MST

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Com efeito, temos tantas carências na saúde, aposentadoria – quando se trabalhou para ter uma velhice digna! Assim não pode continuar. O MST é um bando de gente mal intencionada que quer viver bem sem trabalhar.
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O verdadeiro e sofrido homem da terra não está no meio desses desordeiros. O que é pior, o MST tem o aval do presidente da república e seus seguidores.
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Temos de nos unir para acabar com esse e outros movimentos que estão tomando conta do nosso País.
AGROPECUÁRIA : atividade de alto risco
Em Ribeirão Preto (SP)
Livraria PARALER
No Ribeirão Shopping
AGROPECUÁRIA
Atividade de alto risco

É o mais recente livro de Nelson Ramos Barretto e Paulo Henrique Chaves sobre a situação do campo brasileiro.
A agropecuária está ameaçada. Ameaça da Reforma Agrária e do MST, ameaça quilombola, ameaça indígena, ameaça ambientalista, ameaça dos índices de produtividade, ameaça feita a propósito da mentira do “trabalho escravo”, do uso político do georreferenciamento.
O produtor rural está sendo triturado e a propriedade privada no campo está deixando de existir.
O homem do campo de sol a sol produz:
80% do suco de laranja do mundo
40% do café mundial
40% do açúcar exportado no mundo
500 mil barris/dia de etanol (equivalente)
Ele é responsável:
pelo maior rebanho bovino do mundo
pelo Brasil ser o maior exportador de soja
ser o maior exportador de boi e de frangos
ser o segundo exportador de grãos do mundo
ser responsável por uma parte substancial do PIB nacional
ser o responsável por salvar a economia brasileira constantemente
E apesar de tudo é tachado de “vigarista”
O Paz no Campo recomenda este livro não só para o homem do campo. Quem não é produtor ficará também estarrecido com a conjuração que está sendo arquitetada e promovida contra a propriedade particular em nosso País.
Cuba - Vae victis! Ai dos vencidos!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Um kg de notebook = 4.000 kg de carne!

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A crise global provocou mudança significativa na pauta de exportação do Brasil. Pela primeira vez neste País desde 1978, as vendas externas de commodities superaram as de manufaturados.
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De janeiro a agosto, os produtos básicos responderam por 42,8% das exportações, acima dos 42,5% dos manufaturados, conforme a Secretaria de Comércio Exterior.
O cenário é bastante desfavorável para as exportações de manufaturados. A demanda mundial está fraca. Os preços sofreram forte recuo. E a desvalorização do dólar debilita a competitividade das empresas brasileiras.
Afinal, "um quilo de notebook dá quatro toneladas de carnes em valor", compararam.
Será que a política governamental do MST e da CPT sobre Reforma Agrária, indigenismo, quilombismo, ambientalismo, trabalhismo escravo etc conseguirá conter a marolinha?
Enquanto isso, as tubas da publicidade como o “Le Monde” continuam afirmando que o nosso presidente acertou ao prever os efeitos da crise mundial...
Desfazendo mitos sobre a cana

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Chefe da Casa Imperial faz pronunciamento

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“Em um ambiente de aparente normalidade, sem que o Brasil seja alvo de uma agressão militar externa, múltiplos fatores vão contribuindo para corroer no seu âmago a continuidade histórica tão intrínseca a nossa vida como Nação independente“, afirmou no Rio de Janeiro o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança, no encerramento do XX Encontro Monárquico.
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Depois de evocar, ainda no clima da Semana da Pátria, o processo histórico providencial que conduziu à nossa soberania, e de render homenagem à memória de seu pai e antecessor na Chefia da Casa Imperial o Príncipe Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança, cujo Centenário de nascimento no dia 13 de setembro se comemorava, Dom Luiz assinalou que “vozes políticas apelam a uma refundação do País, prometendo fazer aos brasileiros – sobretudo aos menos favorecidos – uma justiça que lhes teria sido sistematicamente negada. Para tal fim, jogam na vala comum da História todo o nosso passado, considerado, numa distorção falaciosa, fonte de todos os males que o País atravessa.
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“Invocando estranhas doutrinas sociológicas, antropológicas, ambientalistas e até religiosas, paladinos de ideologias merecidamente sepultadas pela história recente maquiam-nas com novos contornos revolucionários e tentam introduzir na vida do País fatores próprios a desagregar nossa organização político-social.
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“Partidários de um verdadeiro e extremado apartheid cultural, desejam confinar nossos irmãos indígenas a uma estagnação deteriorante, negando-lhes as vantagens de um sadio progresso e, sobretudo, os benefícios indizíveis da Verdade revelada, e reclamam para eles imensas extensões de terras, que, a médio ou longo prazo, se tornarão enclaves independentes, de onde, desde já, brasileiros são violenta e arbitrariamente expulsos, como se deu recentemente em Roraima e se anuncia para breve em Mato Grosso do Sul.
“Processo idêntico se dá com a chamada revolução quilombola, pela qual comunidades ou indivíduos que se auto-intitulam remanescentes de quilombos, habilmente manipulados por agitadores, reivindicam para si largas áreas do território nacional, em inteiro desrespeito ao legítimo e estabelecido direito de propriedade.
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“Vai igualmente sendo introduzida no Brasil uma política de classificação de raças, que tenta negar e subverter a identidade nacional, claramente construída sobre a miscigenação, com todos os seus corolários psico-sociais de harmonia e bom entendimento.
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Depois de se referir aos desvios de nossa diplomacia, o Chefe da Casa Imperial, invocando a proteção de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, a quem em 1822 D. Pedro I consagrara a nova Nação, concluiu:
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“Creio ser dever de todos os brasileiros ter noção clara de tais ameaças, estimular ativamente o debate a respeito das mesmas, evitando assim uma apatia ou um comodismo que poderiam ser fatais, e trabalhar ativamente, sempre dentro dos limites da legalidade, para evitar ao Brasil tais descaminhos”.
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quinta-feira, 17 de setembro de 2009
GPS faz ecoar voz dos leitores

Avante Quartiero!
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Quem responde pelo MST?
Mas pelo que sei, o MST não possui personalidade jurídica.Como alguém pode responder por ele?
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Que vergonha, oficialesco!
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Muito boa repercussão de nosso livro

Sessão: 244.3.53
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O SR. LAEL VARELLA (DEM-MG. Pronuncia o seguinte discurso.) Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em Minas Gerais, estado ordeiro e trabalhador, os produtores rurais continuam muito perplexos e preocupados com as ameaças que pairam sobre a nossa agropecuária. Com efeito, a lista de ameaças cresce dia após dia: ameaça do MST, ameaça quilombola, ameaça indígena, ameaça ambientalista, ameaça dos índices de produtividade, além da ameaça feita a propósito da mentira do trabalho escravo.
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Já tive oportunidade de lembrar aqui o estudo da EMBRAPA que já aponta ter caído na ilegalidade os seguintes itens de produção rural, dentre os de maior impacto social e econômico no meu Estado: 1) grande parte da produção de nosso café; 2) idem, da nossa pecuária leiteira; 3) idem, da nossa cana de açúcar; 4) idem, das nossas áreas de reflorestamento; 5) idem, da nossa pecuária de corte.
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Com linguagem clara e sem rodeios, os autores denunciam os perigos iminentes que pesam sobre os nossos produtores rurais, razão de o livro ter já alcançado grande repercussão e não menor preocupação junto à classe rural e aos formadores de opinião. A primeira edição de AGROPECUÁRIA Atividade de alto risco se esgotou em menos de dois meses.
Dom Bertrand de Orleans e Bragança ressalta em sua carta que o AGROPECUARISTA brasileiro é um verdadeiro herói!
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· 80% de todo o suco de laranja do mundo
· 40% de todo o café
· 40% do açúcar exportado em todo o mundo
· 500 mil barris de etanol (equivalente) por dia.
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Ele fez o Brasil tornar-se:
· Criador do maior rebanho bovino do mundo
· O maior exportador de soja
· O maior exportador de carne bovina e de frangos
· O segundo maior exportador de grãos...... e, apesar disso tudo, ele é tachado de vigarista!
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De acordo com o mesmo estudo da Embrapa já citado, em decorrência de várias portarias e decretos relacionados com as leis que regem a agropecuária, mais de 70% das terras ficarão engessadas para a produção. E corremos o risco, Sr. Presidente, de passarmos num futuro próximo de exportador de alimentos a importador, exatamente no momento em que o mundo mais precisa de nossa produção.
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Os produtores rurais brasileiros vivem dias de grande apreensão. Diferentemente dos países de economia mais desenvolvida, como Estados Unidos, Austrália, Alemanha, França e Inglaterra, em que a atividade agropecuária éestimulada, no Brasil vêm se criando dificuldades que só fazem aumentar a já natural incerteza do negócio rural que depende do clima e dos mercados.
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Exemplo de tal perseguição são as leis ambientais brasileiras que criminalizam o produtor sem nenhuma base científica. Na verdade, nossas leis ambientais são tão absurdas que não se encontram similares em outros países agrícolas.
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O Coordenador Nacional de Paz no Campo adverte que embora a obra AGROPECUÁRIA Atividade de alto risco diga respeito primordialmente aos problemas do meio rural, sua leitura interessará com certeza ao público urbano. Este sabe muito bem que qualquer resultado das atividades do campo, para melhor como para pior, terá reflexo imediato na cidade, e, sobretudo à sua mesa. E pelo que se tem observado, existe muita desinformação entre os citadinos no tocante às questões rurais.
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Sr. Presidente, Dom Bertrand de Orleans e Bragança termina mostrando que a Campanha Paz no Campo não tem ilusão quanta às ameaças. Hoje são os homens do campo, mas amanhã elas atingirão os habitantes da cidade! Afinal, elas decorrem de uma filosofia e de uma ideologia socialistas que levarão a miséria ao campo e à cidade.
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Praza a Deus que isso não ocorra dependerá também de nós legisladores para que o Brasil continue sendo o berço digno de nossos filhos e netos.
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Tenho dito.
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quarta-feira, 16 de setembro de 2009
'CPI do MST'
Você é a favor ou contra?

O documento foi apresentado pela senadora Kátia Abreu (DEM-TO) e seus colegas de partido, os deputados Onyx Lorenzoni (RS) e Ronaldo Caiado (GO). No senado, eles contabilizaram 34 assinaturas e na Câmara 192 assinaturas a favor do CPI.
"Vamos às últimas consequências, dentro da legalidade, para investigar essas denúncias", disse Kátia Abreu, que também é presidente da CNA.
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terça-feira, 15 de setembro de 2009
Quartiero levou cinco pontos na cabeça

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Mesmo fugindo das manifestações, Lula repetiu discurso [piadinhas] contra o produtor rural que trabalha, dá empregos, põe alimentação barata e farta à mesa dos brasileiros, além de gerar divisas ao País.
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Veja: “Saí de casa com a notícia de que tinham comprado todos os ovos e tomates para jogar em mim. Nenhum trabalhador que vive de salário iria comprar ovo para jogar em alguém porque preferiria comer o ovo", disse Lula.
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Será que o nosso Presidente prefere os brasileiros pobres a fim de ser mais bem controlados pelas cestas básicas? Aliás, o conteúdo delas é sempre fruto das lavouras do produtor rural que trabalha duro.
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Aos que queriam demonstrar seu descontentamento, a polícia golpeou com cassetete e com a cavalaria. Quatro pessoas foram feridas, entre elas uma mulher.
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O ex-arrozeiro Paulo César Quartiero levou vários pontos na cabeça. No Hospital Geral, todos ficaram em observação na noite de ontem.
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Não sem razão uma leitora nos escreve: "E se fossem os criminosos do MST, será que a polícia iria prendê-los? Tanta hipocrisia..."
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