Plinio Corrêa de Oliveira sempre afirmou que o Brasil deveria dedicar-se à produção agropecuária e à conseqüente transformação de seus produtos, e, subsidiariamente desenvolver seu parque industrial.
Foi exatamente o contrário do que fizeram nossos governos de tendência socializante. A partir da década de 1950, surgiu um parque industrial mantido à base de subsídios estatais, gerando empresas paquidérmicas da iniciativa privada e estatal que, por falta de lastro e de tecnologias competitivas, sucumbiram diante da globalização.
Exemplo disso foram as célebres “carroças brasileiras”, como se exprimiu o ex-presidente Collor para se referir aos veículos produzidos então no Brasil, comparados com a alta performance dos modelos importados.
A abertura para o mercado internacional colocou-nos em pé de igualdade com os fabricantes mundiais. Se os políticos do século passado tivessem dado o suficiente apoio ao setor do agronegócio, hoje estaríamos entre as primeiras nações do mundo.
Aqui vale o dito: “É só o governo não atrapalhar, que o agronegócio deslancha”. Deixemos o homem do campo trabalhar em paz, e teremos comida farta e barata, excedentes para exportação, aumento das reservas cambiais, geração de empregos e combustível ecologicamente correto.
Convém ressaltar que, nos últimos tempos, a esquerda internacional vem levantando o espantalho da escassez de alimentos, tendo como um dos vilões o biocombustível e pondo em foco principalmente o Brasil, pela produção da cana-de-açúcar.
A este propósito, cumpre esclarecer que menos de 1% das terras brasileiras são utilizadas na produção de cana. De outro lado, contestar a esquerda internacional ao tachar de “crime” o fato de o Brasil estar produzindo cana, segundo eles em detrimento dos alimentos.
A criminosa, neste caso, seria a própria esquerda, por conta da propaganda e pressão descabidas e insistentes que exerce sobre o campo brasileiro, martelando slogans marxistas cuja aplicação só gerou miséria pelo mundo afora.
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