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E agora PAC?
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Biólogos identificaram no local de construção do Arco Metropolitano, em Seropédica, uma das maiores obras do PAC no Rio, uma espécie rara de peixe, o Notholebias minimus.
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Na semana passada, as obras já haviam sido interrompidas depois da localização de uma espécie de perereca ameaçada de extinção.
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Segundo o biólogo Sérgio Potsch de Carvalho e Silva, da UFRJ, o peixe - assim como a perereca Physalaemus soaresi -, é uma exclusividade do brejo da Floresta Nacional Mário Xavier. Parte do arco ocupa 1,6% (cerca de 80 mil m2) da floresta.
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"Pesquisas mostram que a perereca não existe em outra área a não ser naquela reserva. Com o peixinho acontece o mesmo", explicou Potsch.
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O ministro Minc anunciou na semana passada que a solução seria a instalação de placas de ferro separando o canteiro de obras do habitat da perereca...
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Fonte: O Globo, 1/10/2009
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Um comentário:
Que tal tomar um cafézinho?
Enquanto dois inimigos se matam, é a melhor coisa a se fazer.
Aliás, entre o PAC do molusco e o peixinho do Minc, só isso já seria motivo para ficarmos com o peixinho... Ou queremos que nossos inimigos ganhem mais votos dos vendidos de sempre mostrando outra brilhante obra feita pra aparecer?
Agora, com toda a estima que tenho por voces, e todo respeito pela coragem e iniciativa de manter esse site, é preciso lembrar que
extinção de espécies é coisa indefensável em qualquer circunstancia. A maioria dos nossos rejeita uma ideia assim. Veterinários e agrônomos, por exemplo, não acredito que algum vá tratar com leviandade a extinçõ de uma especie. E tudo que mais precisamos é o respeito e reconhecimento da nobreza do agronegócio pela população.
Com todo respeito amigos, peço mais cuidado. Artigos assim são um tiro no pé.
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