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...nas páginas da História (V)
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...nas páginas da História (V)
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Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança
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Nos conturbados anos de 1960, alastrava-se pelo País uma agitação agrária... quase toda ela feita na cidade.
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Imprensa, rádio e TV se ocupavam do problema. Era assunto corrente nas tribunas, nos meios políticos, nas universidades... e igualmente nas sacristias.
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Textos incendiários – como a poesia abaixo, de Vinicius de Morais – eram publicados em jornais da corrente comuno-progressista, de que era exemplo característico o semanário "Brasil, Urgente", dirigido por Frei Josaphat, O.P.:
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“Senhores barões da terra
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“Senhores barões da terra
Preparai vossa mortalha
Porque desfrutais da terra
Porque desfrutais da terra
E a terra é de quem trabalha
Bem como os frutos que encerra ...
Chegado é o tempo da guerra
Bem como os frutos que encerra ...
Chegado é o tempo da guerra
Não há santo que vos valha. ...
Queremos que a terra possa
Queremos que a terra possa
Ser tão nossa quanto vossa
Porque a terra não tem dono
Porque a terra não tem dono
Senhores Donos da terra.
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Não a foice contra a espada
Não a foice contra a espada
Não o fogo contra a pedra
Não o fuzil contra a enxada:
Granada contra granada!
Não o fuzil contra a enxada:
Granada contra granada!
Metralha contra metralha!
E a nossa guerra é sagrada!
E a nossa guerra é sagrada!
A nossa guerra não falha!”
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Paralelamente à fermentação dos ânimos, tramitavam no Legislativo federal projetos de reforma agrária de cunho nitidamente confiscatório e socialista.
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Paralelamente à fermentação dos ânimos, tramitavam no Legislativo federal projetos de reforma agrária de cunho nitidamente confiscatório e socialista.
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