quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

MST rejeitado pelos verdadeiros trabalhadores rurais

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Fracasso do “janeiro vermelho”
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do MST
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O Deputado Lael Varella (DEM-MG) prestou “uma homenagem toda especial aos nossos trabalhadores rurais, co-responsáveis pelo sucesso crescente da agropecuária brasileira” em discurso na Câmara dos Deputados, ontem, dia 9/2. Seguem trechos com subtítulos:
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Sem voz e sem vez
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Na verdade, são eles os grandes esquecidos da imprensa e – por que não dizer – desta Casa. Quanto espaço consagrado pela mídia noticiando o criminoso “janeiro vermelho” do MST! – Aliás, fracassado!
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Até quando os nossos trabalhadores rurais honestos e dedicados seguirão esquecidos? Até quando continuarão eles sem voz e sem vez? Será que no Brasil não há mais lugar para a honradez? Ou seria pelo fato de eles tomarem sempre o partido dos proprietários e contrário aos invasores do MST?
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Sr. Presidente, todos sabemos que de norte a sul do Brasil os invasores de terras vêm de fora, com palavras de ordem, de maneira muito bem organizada, são sempre pessoas estranhas no local. O trabalhador rural autêntico e que trabalha a terra para ganhar o seu sustento, para viver bem com sua família, esses verdadeiros heróis ficam sistematicamente ao lado do patrão.
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A harmonia reinante entre patrões e empregados no campo faz uma silenciosa, mas genuína contra-revolução agrária, da qual não se fala ou não se pode falar. Ela representa o dique, a bem dizer, favorecida por Deus, para contra-restar todo o esforço internacional da revolução agrária que nos conduziria à miséria e à desolação que hoje grassa em Cuba, por exemplo.
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Um verdadeiro plebiscito
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Conforme previsão e análise acertada do saudoso e combativo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira:
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Os trabalhadores rurais não se solidarizam com os invasores: nada os une, tudo os separa (dos invasores). Ao contrário do que se procura inculcar, as invasões, em lugar de testemunharem o poder revolucionário sobre as massas trabalhadoras rurais, atestaram – e continuam a atestar – precisamente o contrário.
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Isto é, que elas não têm nenhum espírito de revolta contra os proprietários, reconhecem-lhe placidamente a influência, e lhes acatam os direitos patrimoniais. É tão geral este ponto, que pode ser tido quase como um plebiscito."
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Capitulação do Poder Público
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“Em termos mais precisos, os bóias-frias e assalariados do Brasil inteiro – ou como que tanto – deveriam estar a esta hora efervescendo de indignação e de revolta, vendo de longe, de perto... – e em muito casos quão de perto! – chegar finalmente para eles o momento da libertação.
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“Pelo contrário, sua atitude diante das hordas libertárias que se aproximam, não é a de cúmplices, nem sequer a de colegas. Exatamente como os patrões, olham silenciosos, perplexos e abandonados pelas autoridades, essa prodigiosa capitulação do Poder Público ante as forças do caos.
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O que, tudo, significa que em face dos invasores nada os une e tudo os separa. Em face dos patrões tudo os une e nada os separa."
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Repúdio contra a Medalha do MST
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Além de prestar esta merecida homenagem aos trabalhadores rurais do Brasil, quero fazer um ato de reparação ao tributo – de triste lembrança – concedido ao MST, no final do ano passado, pela Câmara dos Deputados.
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Com efeito, entre aplausos e protestos, esta Casa pretendeu homenagear João Pedro Stedile, esse agitador profissional do MST. Qual a justificativa para tributar honras ao líder de um movimento sem personalidade jurídica, e que ao mesmo tempo se esbalda em invadir propriedades privadas e destruir o trabalho sacrificado, mas necessário no campo?
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Atitude como essa, Sr. Presidente, só desmerece o nosso País – e aconteceu aqui – e ficamos mesmo com cara de republiqueta. Guardo comigo notícia da Folha de S. Paulo:
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“Entre aplausos e protestos, João Pedro Stedile, fundador do MST, foi homenageado pela Câmara dos Deputados. Junto com outras 31 pessoas, ele recebeu a Medalha de Mérito Legislativo “por seus serviços prestados para a sociedade”.
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Ao ser anunciado no microfone como economista e fundador do MST, algumas pessoas, que não quiseram se identificar, o vaiaram. Outras gritaram palavras de apoio ao movimento.
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Credibilidade
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Sem dúvida atitudes como essas contribuem enormemente para que a classe política perca credibilidade junto à opinião pública. Estamos entre os últimos colocados na pesquisa de confiabilidade, com apenas 8% de aprovação. Enquanto as Forças Armadas se encontram em primeiro lugar.
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Sr. Presidente, saiba que o MST é repudiado pela opinião pública nacional exatamente por não respeitar o direito de propriedade e não representar os autênticos trabalhadores rurais.
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Esta Casa só readquirirá a confiança do público quando defender os valores básicos de nossa Civilização Cristã, e, ao mesmo tempo, condenar essas hordas revolucionárias que visam realizar o sonho de Marx: eliminar a propriedade privada. Tenho dito.
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