terça-feira, 29 de março de 2011

Japão, a religião panteísta verde e a CNBB


Aquecimento global "explica" tudo
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João Pereira Coutinho, colunista da FSP publicou comentário sobre o trágico terremoto do Japão. E escreveu:
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“Leio na imprensa do dia que o presidente do European Economic and Social Committee, órgão consultivo da União Européia com certa importância “científica”, aproveitou o momento para questionar se a catástrofe japonesa não seria um resultado do aquecimento global ou, uma vez que o mundo deixou de aquecer desde inícios do século 21, das “alterações climatéricas”.
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“Não foi caso único: jornais e televisões foram invadidos por iguais interrogações, normalmente vertidas por políticos e fanáticos da causa ambientalista.

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“A natureza, na visão dessa gente, não pode ser imprevisível, contingente, inexplicável. Como, na verdade, sempre foi ao longo da história. Isso seria um insulto para a nossa patética soberba.
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“Se o Japão ficou parcialmente destruído, existe uma causa última.
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“E na impossibilidade de a causa ser um deus monoteísta, talvez as respostas se encontrem num deus panteísta: uma mãe natureza indignada com os abusos dos seus filhos, que resolve assim puni-los de forma brutal para que eles deixem de cometer pecados contra ela.
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Campanha da Fraternidade manipula catolicismo em favor da religião panteísta verde“Os fanáticos da causa verde apenas pintaram Deus com outra cor; mas a atitude mental é a mesma: a atitude de quem explica os “males terrenos” como um castigo dos céus. Ou, melhor dizendo, da Terra.”
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Não parece ter sido a intenção do jornalista, mas ele chegou a uma conclusão que descreve o âmago da Campanha da Fraternidade 2011 da CNBB.

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Nela, a CNBB, em vez de abordar equilibradamente, como lhe corresponde enquanto porta-voz do Episcopado católico, a relação de Deus com a natureza e as questões ambientais, adota a essência da “religião verde” panteísta e bane inteiramente Deus Nosso Senhor, Criador do Universo, das propostas que faz aos fiéis!
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O fato é tão espantoso que não há espaço num post para abordá-lo com a extensão que merece. Dispondo de tempo, voltaremos ao assunto.
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