O Brasil é hoje, entre todas as nações do mundo, o único país que
penaliza a produção de alimentos
A afirmação, em tom de desabafo, foi feita ontem pelo presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará, Carlos Fernandes Xavier, no primeiro dia de trabalhos do 37º Encontro Ruralista.
A pressão contra o agronegócio brasileiro, e que afeta com mais força a atividade rural na Amazônia, segundo Carlos Xavier, parte sobretudo de organizações estrangeiras e tem origem no que ele qualificou de “fraude do aquecimento global”.
Carlos Xavier disse que o setor produtivo rural paraense acompanha com preocupação a ofensiva do movimento ambientalista que, brandindo agora a ameaça das mudanças climáticas, vem criando uma série de embaraços e gargalos ao desenvolvimento do Pará e da Amazônia.
A Faepa sempre adotou em relação ao assunto um comportamento responsável, conforme destacou o seu presidente, e agora se alinha com o posicionamento dos cientistas que, em correspondência dirigida à presidente Dilma Rousseff, denunciaram a farsa do aquecimento global.
“Nós precisamos mudar esse cenário, desfazendo os nós que penalizam a produção de alimentos e eliminando os gargalos que emperram o nosso desenvolvimento”, disse Carlos Xavier.
Acrescentou que isso só será possível se o setor produtivo rural, com a ajuda da imprensa, conseguir mostrar à sociedade paraense a realidade do Estado e da região, através de ações transparentes e da veiculação de informações corretas.
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