Rajendra Pachauri, arauto e profeta do ambientalismo neo-comunista e presidente do Painel Intergovernamental sobre
Mudanças Climáticas ‒ IPCC
Acusado de assédio sexual, Rajendra Pachauri deixa IPCC
Acusado de assédio sexual, o indiano
Rajendra Pachauri, presidente do IPCC desde 2002, chegou a declarar em 2009:
“O estilo de vida ocidental é insustentável. Eu não entendo por que não pode haver um medidor em cada quarto de hotel para registrar quanto V. consome com o ar condicionado ou aquecimento e depois V. pagar. Com mudanças deste tipo, poder-se-ia obter que o pessoal comece a medir seus atos consumistas.
"O uso de carros deve ser reprimido. Acho que podemos manipular os preços para regular o uso de veículos particulares. Os restaurantes oferecerem água gelada aos clientes é um esbanjamento enorme. Acho que (...)os adultos foram corrompidos por causa dos caminhos que percorremos há anos.” “The Observer”, 29.11.2009.
Eis que agora esse ícone dos ecologistas é obrigado a abandonar a presidência do IPCC em um momento crítico nas negociações para um
acordo sobre emissões de CO2.
Ele chegou a ganhar, em nome do IPCC, o Prêmio Nobel da Paz de 2007. Apesar de negar, Rajendra foi acusado de assédio feitas contra ele por uma funcionária de seu escritório de 29 anos.
Mas a polícia de Nova Délhi iniciou uma
investigação formal contra o cientista de 74 anos. Como indícios estão e-mails,
SMS e mensagens de WhatsApp endereçados à suposta vítima.
Parece que ele não pode deixar a Índia, pois em carta ao Secretário da ONU ele insinua limitação em suas viagens apesar de não se referir aos tribunais de seu país.
E renova a sua profissão de fé:
'Para mim, a
proteção do planeta Terra, a sobrevivência de todas as espécies e o caráter
durável dos ecossistemas são mais que uma missão', afirmou. 'Essa é minha
religião.
No início da semana, uma corte indiana garantiu
proteção a Pachauri contra eventual prisão preventiva até que o caso seja
analisado pelo tribunal, amanhã.
Seus advogados alegaram que o cientista sofre
de problemas cardíacos. Sua defesa ainda insiste que os e-mails e mensagens enviados
à funcionária não são de Pachauri e que um hacker invadiu seus computadores e
passou a agir. 'Sr. Pachauri está prestando toda assistência à Justiça',
declarou sua defesa.
Mas o caso abre uma crise a mais dentro do mundo
científico. Em seu lugar no IPCC assume Ismail El Gizouli, de forma interina. A
entidade foi quem liderou as pesquisas nos últimos anos, mostrando como a ação
humana está promovendo o aquecimento do planeta. Tese, aliás, contestada por muitos cientistas sérios de renome.
Céticos das mudanças climáticas [este Blog faz a sua parte] vão tentar usar o fato (e a foto) como uma oportunidade
para atacar a avaliação do IPCC sobre as consequências das mudanças
climáticas, alertou Bob Ward, diretor do Instituto de Pesquisas Grantham, da
London School of Economics.
'Essas conclusões do IPCC continuam a ser verdade (não cremos), com ou sem Pachauri.'
Fonte: Ag. estado)
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