... a nação
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Se Lula sancionar o Estatuto da Igualdade Racial aprovado pelo Senado, gravará seu nome na história como aquele que dividiu o povo brasileiro em raças.
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A afirmação é de YVONNE MAGGIE, doutora em antropologia social, professora titular de Antropologia Cultural do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro, publicada hoje 8/7/10 na Folha de S. Paulo.
Com efeito, enquanto a pátria estava de chuteiras na Copa da África do Sul, o Senado brasileiro aprovava um estatuto da igualdade racial dividindo o povo em etnias.
Pelo Estatuto, não serão mais brasileiros ou trabalhadores lutando por direitos iguais, serão negros e brancos lutando entre si por direitos desiguais.
Para a Professora, é espantoso ver um Congresso fraco diante da pressão de grupos organizados - ONGs - que falam em nome do povo sem mandato algum.
Criar etnias legalmente em um país que repudia divisões étnicas oficiais terá o efeito de nos levar em direção a cisões irreparáveis e perigosas.
O presidente Lula não deve sancionar a lei.
Deve, sim, ouvir o coração da grande maioria dos brasileiros, que repudia a separação oficial em "raças" ou "etnias" e quer ficar unida na luta contra desigualdades, injustiças e racismo.
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