segunda-feira, 12 de julho de 2010

O “Plebiscirco” da ... (final)

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x... “Fraternidade Reducionista”
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Ronaldo Ausone Lupinacci
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Há outra faceta da questão igualmente grave e importante. Os “reducionistas” almejam o confisco dos excedentes de terra (desapropriação sem qualquer indenização). Diz a propaganda na Internet: “Áreas acima dos 35 módulos seriam automaticamente incorporadas ao patrimônio público” .
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Propõem, portanto, aquilo que em português claro corresponde ao roubo. Sim roubo, e não furto, porque a expropriação estaria garantida pela força bruta do Estado.
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A limitação da extensão de terras, de outro ângulo, não obedece a nenhum postulado da Ciência Econômica.
A diversificação da atividade rural em um número enorme de explorações das mais variadas, ao contrário, recomenda a existência de propriedades de tamanho diverso.
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Assim, por exemplo, para plantar verduras ou criar galinhas não há necessidade de muita terra. Já para criar gado de corte, plantar soja, cana de açúcar, laranja, as dimensões devem ser bem maiores.
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As reações em cadeia que adviriam para o agronegócio (envolvendo todos os agentes econômicos relacionados à agropecuária, desde os fornecedores de insumos aos comerciantes), e para o próprio cidadão, com a supressão das grandes propriedades seria extremamente danosa.
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Tudo isso, de elementar bom senso, é ignorado pelos adeptos da “fraternidade reducionista”.
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A mesma peculiar “fraternidade”, gerada pela ideologia das trevas, que deixou em sua passagem, nos últimos duzentos anos, um rastro de fracassos, iniqüidades, crimes, destruição, fome e sangue.
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Coincidência ou não, a campanha difamatória contra a agropecuária nacional, implementada aqui e alhures por ONGS e quejandos, se dá exatamente no momento em que o Brasil é apontado como o grande celeiro do mundo num futuro próximo, tanto pela FAO como pela OCDE (“Competência da Agricultura”, em O Estado de S. Paulo).
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A concentração da propriedade da terra que vem ocorrendo em algumas atividades não é benéfica. Decorre, porém, de fatores de desordem que existem na economia atual, inclusive a política econômica do Governo Federal.
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Este, por sinal, contribui frequentemente no sentido de favorecer o capitalismo monopolista em detrimento do assim chamado “capitalismo concorrencial”.
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Como exemplos, podem ser lembrados os ramos bancário, das cervejarias e dos frigoríficos. Coincidentemente (ou não...) tal concentração agora serve de pretexto para a poderosa “fraternidade reducionista”.
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* O autor é advogado e agropecuarista.
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