Mostrando a pobreza no campo
Em
recente reportagem, jornalistas de O
Globo percorreram alguns assentamentos da Reforma Agrária e repetiram o que
já era conhecido há tempo. Com efeito, vale a pena sempre repetir o refrão, até
que as autoridades desistam deste modelo socialista de cultivar a terra.
Quando o ministro Gilberto Carvalho se referiu aos assentamentos “favelas rurais” expôs um problema que
tem sido tratado a conta-gotas no país: a eficiência de programas destinados a
gerar oportunidades e renda para os ditos sem terra.
Mas não é o que vem ocorrendo, como mostrou a reportagem “Luta por qualidade de vida, educação, renda
e lazer faz jovens abandonarem assentamentos” publicada pelo GLOBO em janeiro.
Para verificar o nível de pobreza dos assentamentos, nada melhor do que
usar o parâmetro do próprio governo federal, que é investir na Bolsa Família
para tirar brasileiros da miséria.
Foi o que fez a repórter CLEIDE CARVALHO, ao buscar no
Incra os dados sobre famílias de as- sentados inscritas no programa sócia:
– Já havia passado por assentamentos no Norte e no Centro-Oeste e minha
impressão foi a de que estavam longe de ter mudado a vida das pessoas para
melhor.
– Mas o que mais me surpreendeu foi descobrir que nem no interior de São
Paulo, perto de centros consumidores e com boas estradas, há assentamentos onde
as pessoas não conseguem usar a terra para tirar seu sustento — diz Cleide.
– As imagens do repórter fotográfico Michel Filho retratam o abandono
dos assentados.
Na sua monumental literatura e lutas
contra a Reforma Agrária socialista e confiscatória, cabe destacar que Prof.
Plinio Corrêa de Oliveira, em 1986, fez uma atualização de panoramas sobre esse
candente tema, com a obra No Brasil, a Reforma
Agrária leva a miséria ao campo e à cidade.
Em 1987, levando
em conta que a Reforma Agrária era o grande divisor de águas nas controvérsias
ideológicas da Constituinte, Atilio Faoro, sócio da entidade dirigida por
Plinio Corrêa de Oliveira, entrou uma vez mais em cena com o livro Reforma
Agrária: 'terra prometida', favela rural ou 'kolkhozes'?
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