Quem
não deve, não teme!
Quem
tinha aprovado a suspensão da CPI do CIMI na Assembleia do Mato Grosso do Sul
foi o seu arcebispo, o mineiro de vocação tardia, Dom Dimas Lara Barbosa,
arcebispo de Campo Grande, por ocasião do lançamento da campanha da
Fraternidade.
(Foto:
Allan Nantes)
Dom Dimas havia concordado com a decisão do juiz Pedro
Pereira dos Santos, da 4ª Vara de Justiça Federal de Campo Grande, que havia suspendido
a CPI do CIMI, alegando que a matéria era de responsabilidade da União. Para
ele, não cabe ao Estado propor ações sobre conflitos no campo. Afinal, o CIMI é
um braço da Igreja Católica, vinculado à Conferência Nacional dos Bispos.
O presidente da Assembleia, deputado Júnior Mochi recorreu
da decisão, pois a investigação estava trazendo elementos importantes para
entender este conflito no campo em seu Estado.
A
presidente da CPI, a deputada Mara Caseiro declarou que a suspensão foi
equivocada, pois a investigação era sobre o CIMI e não sobre grupos indígenas.
Ela ainda revelou que já tem provas que a entidade financiava e influenciava a
invasão de terras no Estado.
Para
o deputado Pedro Kemp (PT), que também faz parte da CPI, e que defende o CIMI, a
CPI não tinha consistência e nem fato determinado. A bancada do PT inclusive
havia entrado com requerimento para barrar a investigação, antes de ela
começar.
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