segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

CPI do CIMI - Esquerda católica e PT: sempre juntos



Quem não deve, não teme!

Quem tinha aprovado a suspensão da CPI do CIMI na Assembleia do Mato Grosso do Sul foi o seu arcebispo, o mineiro de vocação tardia, Dom Dimas Lara Barbosa, arcebispo de Campo Grande, por ocasião do lançamento da campanha da Fraternidade.

(Foto: Allan Nantes)
         

Dom Dimas havia concordado com a decisão do juiz Pedro Pereira dos Santos, da 4ª Vara de Justiça Federal de Campo Grande, que havia suspendido a CPI do CIMI, alegando que a matéria era de responsabilidade da União. Para ele, não cabe ao Estado propor ações sobre conflitos no campo. Afinal, o CIMI é um braço da Igreja Católica, vinculado à Conferência Nacional dos Bispos.

         O presidente da Assembleia, deputado Júnior Mochi recorreu da decisão, pois a investigação estava trazendo elementos importantes para entender este conflito no campo em seu Estado.

A presidente da CPI, a deputada Mara Caseiro declarou que a suspensão foi equivocada, pois a investigação era sobre o CIMI e não sobre grupos indígenas. Ela ainda revelou que já tem provas que a entidade financiava e influenciava a invasão de terras no Estado.


Para o deputado Pedro Kemp (PT), que também faz parte da CPI, e que defende o CIMI, a CPI não tinha consistência e nem fato determinado. A bancada do PT inclusive havia entrado com requerimento para barrar a investigação, antes de ela começar.

Nenhum comentário: