quinta-feira, 2 de maio de 2013

Rompante de bom senso! As florestas plantadas


"Se a madeira não é plantada, as pessoas vão desmatar"



Consta que o governo do Rio de Janeiro vai baixar decreto regulamentando projeto de lei já aprovado pela Assembleia Legislativa e que facilitará a concessão de licenças ambientais para os silvicultores que plantarem até 50 hectares de árvores para fins comerciais em suas propriedades.

O decreto, que já estaria nas mãos do governador Cabral, foi resultado de um trabalho conjunto das secretarias do Ambiente, da Agricultura e do Desenvolvimento Econômico.

A informação foi dada na sede da Firjan durante o seminário Setor Madeireiro: o Consumo no Estado e os Principais Desafios.

O encontro reuniu representantes dos setores produtivos privados e autoridades do estado que discutiram alternativas para a produção sustentável de madeira no Estado, que hoje importa 89% do produto consumido.

“A melhor forma de proteger as florestas nativas é plantando árvores para o desenvolvimento econômico. Se a madeira não é plantada, as pessoas vão desmatar”, declarou Minc, num rompante de bom senso..

Para ele, o novo decreto cria a categoria do distrito florestal. Em vez de cada um fazer seu EIA-Rima [Estudo de Impacto Ambiental-Relatório de Impacto Ambiental], o grupo faz apenas um pedido.

E espera que o decreto represente um grande estímulo, e assim vencer o grande gargalo da silvicultura, concluiu Minc.

Minc aproveitou o encontro para anunciar também que os municípios já podem emitir licenças ambientais para empreendimentos agropecuários.

Atualmente, o estado do Rio é um dos principais consumidores de produtos de base florestal do país. Só em 2012, o consumo fluminense de madeira foi 3,6 milhões de metros cúbicos.

Para minimizar o problema, a entidade recomenda o plantio de florestas, nos próximos cinco anos, em 15% dos 685 mil hectares de pastagens naturais ou degradadas.
Isso permitiria a geração de 48 mil empregos por ano e atrairia indústrias competitivas de processamento de madeira, como as que produzem painéis de fibra de média densidade.

Tudo sem prejuízos para a agricultura e a pecuária.

O presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira disse que o Rio produz apenas 11% da madeira que consome.

“Isso mostra o tamanho do mercado esperando para ser conquistado e o quanto poderemos gerar em receita, renda e tributos para nosso estado, caso esse potencial seja devidamente explorado”, acrescentou.

Fonte: Agência Brasil

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