sábado, 19 de novembro de 2016

Demarcação de terras indígenas é frágil e suscetível à manipulações







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Responsável por assessorar a Presidência da República na prevenção e combate à corrupção, o Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU) identificou uma série de “fragilidades” na execução da política indigenista, a cargo da Fundação Nacional do Índio (Funai). 
Já há alguns anos tenho me empanhado em mostrar que os problemas são bem mais sérios e graves do que as reconhecidas “fragilidades”. Sim, o termo é inadequado para descrever o processo, mesmo assim, reconhecer a existência evidente de um problema, já é um indício de que mudanças maiores podem vir pela frente. 
Outra boa notícia, foi que, além de reconhecer a existência de fragilidades, a autarquia sugeriu ainda revisão nas regras para demarcação de terras indígenas.
Segundo a CGU, as “deficiências” encontradas “dificultam, em alguma medida, o alcance dos objetivos da política indigenista”. Sobretudo a demarcação das áreas tradicionalmente ocupadas pelos povos indígenas – uma das obrigações impostas ao Estado pela Constituição Federal.
Promulgada em 1988, a Carta Magna estabeleceu o prazo de cinco anos para que todas as terras indígenas (TIs) do país fossem demarcadas. 
Entre as deficiências apontadas, estão o número insuficiente de servidores; falta de transparência em algumas das etapas dos processos demarcatórios e baixa execução dos recursos financeiros previstos para a fiscalização e demarcação de terras indígenas e localização e proteção de índios isolados ou de recente contato entre 2013 e 2015.
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