terça-feira, 8 de abril de 2008

Raposa Serra do Sol - Cartas eloqüentes

“Ao ler que o governo Lula planeja retirar à força os fazendeiros, em Roraima, que investiram do seu próprio bolso e trabalharam honestamente, penso nas inúmeras invasões do MST.
Mesmo com longo histórico de invasões, que incluem terras produtivas e propriedades particulares não utilizáveis para reforma agrária, Lula sempre foi omisso e até estimulou esses crimes.

Penso que a retórica de que ele defende os trabalhadores foi desmascarada, pois só governa em benefício próprio, ou seja, do PT, do MST, da CUT...

Enquanto muitos índios estão sem assistência médica, vivendo à custa da Funai, mesmo com terras para explorar, uns poucos vivem da extração ilegal de madeira. Este é o modelo de governo assistencialista, fadado ao fracasso.

Parabéns, presidente, o senhor está conseguindo fazer do nosso País um imenso Partido dos Não-Trabalhadores”.

HUGO HIDEO KUNII hugo.kunii@terra.com.br Campinas

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“Muito oportuna a observação do leitor Sr. Ricardo Gasparino (7/4) sobre as rápidas medidas do governo federal contra o bloqueio de estradas pelos arrozeiros de Roraima, que, além da força policial, os enquadra por “crime de bloqueio de estradas”.

Há muito anos o MST vem fazendo esses bloqueios e nunca foi processado e forçado por “caveirão” a liberar importantes rodovias. Agora levaram para a região um “caveirão” - carro blindado do tipo Brucutu usado na guerrilha das favelas cariocas - para enfrentar os arrozeiros.
Quero ver se no próximo bloqueio do MST serão usados esses recursos para liberar as rodovias... Preocupo-me também com a economia de Roraima. Os arrozeiros abastecem a região com arroz e ainda exportam uma parte.

Roraima deve arrecadar um bom dinheiro com essa atividade econômica. Quando os arrozeiros saírem, de que viverá o Estado? Os indígenas só plantam mandioca e banana para sua subsistência! Roraima parece fadado a ser para sempre uma grande aldeia!”


ANTONIO MARTINS FERRARI amartinsferrari@terra.com.br São Paulo

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O conflito entre forças policiais e arrozeiros em Roraima merece a atenção de toda a sociedade brasileira.

Sabe-se que onde há riquezas há cobiça, que é o caso dessa disputa naquela imensa região.
Conforme sugerem especialistas civis e militares, eu diria ser imperioso o governo convocar as Forças Armadas para intervir no caso.

Em face dos interesses de setores espúrios internacionais que ameaçam a nossa soberania na Amazônia, urge tal intervenção, antes que planos alienígenas tentem nos tirar essa gigantesca porção de nosso território, criando uma “nação independente” na região.

JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE DE ALMEIDA josedalmeida@globo.com Rio de Janeiro

Fonte: O Estado de São Paulo 8/4/2008

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