domingo, 7 de junho de 2009

Operação Terra Arrasada


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E os pobres índios ficarão cada vez mais pobres!

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O último não-índio da Raposa/Serra do Sol, Adolfo Esbell, de 82 anos, anunciou sua saída por não concordar com a imposição dos líderes indígenas (leia: CIR – Conselho Missionário Indigenista, ligado à CNBB) em explorar coletivamente as terras da reserva.
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O fazendeiro deve ter entregado hoje, domingo, ao desembargador encarregado pelo STF, a chave de sua velha casa, onde criou 16 filhos. O imenso território ficará agora nas mãos de apenas 18 mil índios, divididos em 5 etnias. E a divisão não é apenas étnica, mas política, pois já existem 8 associações para representá-los.
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Dos gabinetes confortáveis de Brasília, nossas autoridades imaginam ter encontrado uma solução salvadora: reuni-los numa federação! E já surgiu até o líder: Dionito de Souza - o mesmo de sempre - do Conselho Indigenista Missionário, ligado à CNBB. Aliás, quem comandou todo o processo que levou à capitulação nossas autoridades.
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Já está marcada uma assembléia da Federação dos Índios para o próximo dia 25 de junho. Pauta: 1) O que fazer com os antigos arrozais; 2) Como obter renda para seus projetos de desenvolvimento; 3) Concessão de áreas para a exploração de minério; 4) Como evitar invasões; 5) Analisar as propostas para a construção de uma hidrelétrica; 6) Exploração de minérios.
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Na verdade, quem manda nos índios espera que eles explorem a área coletivamente, no velho sistema do socialismo real..., aliás, o real motivo que levou Esbell a desistir de vez de sua fazenda de 320 hectares.
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Pobres índios! Eles ficarão cada vez mais pobres! Será a miséria coletivizada! Quem viver, verá!
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Fonte: OESP, 07/06/2009
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