terça-feira, 7 de julho de 2009

Ecologia e vagabundagem

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x Meio de vida
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Rousseau fará da vagabundagem um meio de vida. Terá imitadores em todo o mundo, como Beethoven, que andará diuturnamente pelos bosques e campos nos arredores de Viena em busca da inspiração que, no fundo, ele acreditará encontrar exatamente por ser “da natureza”.
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A propósito da insistência de Rousseau sobre o "natural”, Voltaire dirá que nunca, em tempo algum, um homem “pôs tanto engenho em querer nos converter em animais".
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Pode-se conjeturar que foi justamente a sua preocupação antropológica um dos trunfos com que argumentará em favor de um “novo contrato social”: como acentuam muitos comentaristas.
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Por várias razões, pode-se-lhe conferir toda uma atitude nova em face de temas que, no futuro, redundarão e justificarão, por exemplo, a preocupação ecológica.
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O mito do “bon sauvage” deve ter contribuído não pouco para o historicismo de um Karl Marx!
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Sob todos os títulos, Jean Jacques Rousseau parece ter sido um dos mais conseqüentes codificadores de todo um acervo de idéias geradas longamente no Ocidente em torno de um almejado e possível retorno ao socialismo primitivo.
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Fonte: A MUSICA NA REVOLUÇÃO FRANCESA – Enio Squeff– L&PM Editores S.A., S.P.- 1ª edição, 1989, pp. 27 – 28)
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