x Meio de vida
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Rousseau fará da vagabundagem um meio de vida. Terá imitadores em todo o mundo, como Beethoven, que andará diuturnamente pelos bosques e campos nos arredores de Viena em busca da inspiração que, no fundo, ele acreditará encontrar exatamente por ser “da natureza”.
Rousseau fará da vagabundagem um meio de vida. Terá imitadores em todo o mundo, como Beethoven, que andará diuturnamente pelos bosques e campos nos arredores de Viena em busca da inspiração que, no fundo, ele acreditará encontrar exatamente por ser “da natureza”.
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A propósito da insistência de Rousseau sobre o "natural”, Voltaire dirá que nunca, em tempo algum, um homem “pôs tanto engenho em querer nos converter em animais".
A propósito da insistência de Rousseau sobre o "natural”, Voltaire dirá que nunca, em tempo algum, um homem “pôs tanto engenho em querer nos converter em animais".
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Pode-se conjeturar que foi justamente a sua preocupação antropológica um dos trunfos com que argumentará em favor de um “novo contrato social”: como acentuam muitos comentaristas.
Pode-se conjeturar que foi justamente a sua preocupação antropológica um dos trunfos com que argumentará em favor de um “novo contrato social”: como acentuam muitos comentaristas.
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Por várias razões, pode-se-lhe conferir toda uma atitude nova em face de temas que, no futuro, redundarão e justificarão, por exemplo, a preocupação ecológica.
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O mito do “bon sauvage” deve ter contribuído não pouco para o historicismo de um Karl Marx!
O mito do “bon sauvage” deve ter contribuído não pouco para o historicismo de um Karl Marx!
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Sob todos os títulos, Jean Jacques Rousseau parece ter sido um dos mais conseqüentes codificadores de todo um acervo de idéias geradas longamente no Ocidente em torno de um almejado e possível retorno ao socialismo primitivo.
Sob todos os títulos, Jean Jacques Rousseau parece ter sido um dos mais conseqüentes codificadores de todo um acervo de idéias geradas longamente no Ocidente em torno de um almejado e possível retorno ao socialismo primitivo.
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Fonte: A MUSICA NA REVOLUÇÃO FRANCESA – Enio Squeff– L&PM Editores S.A., S.P.- 1ª edição, 1989, pp. 27 – 28)
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