A revista Veja trouxe longa e oportuna matéria sobre os critérios frouxos para a delimitação de reservas indígenas e quilombos e que ajudam a engordar as contas de ONGs e diminuem ainda mais o território destinado aos brasileiros que querem produzir.
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As dimensões continentais do Brasil costumam ser apontadas como um dos alicerces da prosperidade presente e futura do país. As vastidões férteis e inexploradas garantiriam a ampliação do agronegócio e do peso da nação no comércio mundial.
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Mas essas avaliações nunca levam em conta a parcela do território que não é nem será explorada, porque já foi demarcada para proteção ambiental ou de grupos específicos da população.
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Áreas de preservação ecológica, reservas indígenas e supostos antigos quilombos abarcam, hoje, 77,6% da extensão do Brasil.
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Se a conta incluir também os assentamentos de Reforma Agrária, as cidades, os portos, as estradas e outras obras de infraestrutura, o total alcança 90,6% do território nacional.
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Ou seja, as próximas gerações terão de se contentar em ocupar uma porção do tamanho de São Paulo e Minas Gerais. E esse naco poderá ficar ainda menor.
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O governo pretende criar outras 1 514 reservas e destinar mais 50 000 lotes para a Reforma Agrária. Juntos, eles consumirão uma área equivalente à de Pernambuco.
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A maior parte será entregue a índios e comunidades de remanescentes de quilombos.
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Com a intenção de proteger e preservar a cultura de povos nativos e expiar os pecados da escravatura, a legislação brasileira instaurou um rito sumário no processo de delimitação dessas áreas.
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(continua)
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