"Vergonha" e vergonhas
Foi a primeira derrota da presidente Dilma em votações no Congresso. A emenda apresentada pelo PMDB ganhou o apoio de parte da base governista e da oposição.
O governo desistiu de tentar buscar o consenso e deverá levar o debate para o Senado Federal, para onde o texto será encaminhado.
Vaccarezza (PT-SP) advertiu que se as alterações que desagradam ao governo forem mantidas pelo Congresso, a presidente poderá vetar parcialmente o texto.
Ao defender a aprovação da emenda, o líder do PMDB, Henrique Alves (RN), mostrou a divergência com o governo na questão. "Essa é a hora desta Casa se afirmar, mostrar que é um Poder, o Parlamento brasileiro".
Em resposta, Vaccarezza disse que ser "uma vergonha para o Brasil" e se aprovada, a emenda seria uma derrota para o governo.
Por sua vez, o líder do PSDB, Duarte Nogueira (SP), rebateu:
"Nunca, em nenhum momento, um líder do governo vem à tribuna da Câmara dos Deputados dizer por uma ordem do Presidente da República que aquilo que está para ser votado é uma vergonha. Isso sim é uma vergonha.
"Vergonha é um governo que esconde seus representantes, que não deixa vir prestar contas aqui para o povo brasileiro.
"Vergonha é um governo que quer fazer tudo por decreto", disse, citando a polêmica sobre o aumento de patrimônio do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, e a blindagem governista a que o ministro preste esclarecimentos ao Congresso...
Fonte: Portal Terra
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