Leia abaixo, a absurda proposta do Governo Colombiano,
influenciado pela ONG britânica GAIA INTERNACIONAL e o que disse o general
Villas Bôas a respeito disso. Que ONG é esta? Quais são os seus mentores e patrocinadores?
Seriam os grandes financistas internacionais?
Comandante do Exército adverte sobre "déficit de soberania” na Amazônia
Posted by: Editoria in Capa - Destaque 5 de agosto de 2015
O general Eduardo Villas Bôas em audiência no Senado
O Brasil tem um déficit de soberania sobre a Região Amazônica. A
advertência foi feita por ninguém menos que o comandante do Exército
Brasileiro, general Eduardo Villas Bôas, em recente audiência pública realizada
pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, para analisar
o controle de fronteiras e o combate ao tráfico de drogas e armas na região.
Na ocasião, ele destacou a necessidade de se ter uma maior atenção
com a atuação das ONGs internacionais que operam no País e ressaltou a ameaça
representada pelo projeto do “corredor
ecológico” proposto pelo governo da Colômbia.
De acordo com Villas Bôas, os militares estão apreensivos em
relação a situações que limitam a autoridade do País em relação a questões
estratégicas para o desenvolvimento da região, além de atender às aspirações
dos brasileiros – em especial os da população da Região Amazônica.
Como
exemplo, citou o plano do “Corredor Triplo A” proposto ao Congresso de seu país
pelo presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, para a criação de uma zona de
preservação ecológica dos Andes até o Oceano Atlântico, que, se implementada,
poderá “esterilizar” 1,35 milhão de quilômetros quadrados dos territórios da
Colômbia, Brasil e Venezuela.
A intenção é apresentar o projeto para a análise da 21ª
Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do
Clima (COP-21), a ser realizada em Paris, em dezembro (ver mapa – Alerta Científico e Ambiental,
30/04/2015).
Mapa do Corredor Triplo A proposto pelo governo da Colômbia
O
general lembrou que a Amazônia representa 62% do território brasileiro e a eventual criação do “corredor”
inviabilizaria a exploração de recursos naturais avaliados em mais de 23
trilhões de dólares, como reservas de minérios raros e biodiversidade.
Ele aproveitou para se posicionar contra as propostas de se
manterem os recursos naturais amazônicos “congelados” para sempre, e disse
acreditar ser possível conciliar a preservação ambiental com o uso racional das
riquezas da região.
Para
ele, tal condição configura um “déficit de soberania”: “Esse déficit de
soberania, esse processo todo é como combater fantasmas, porque a gente não
sabe de onde vêm, o que são, o que fazem e quais são os seus objetivos, mas o
resultado geral a gente pode verificar (Agência Senado, 16/07/2015).”
A proposta do “Corredor Triplo A” foi concebida pela ONG
britânica Gaia International, cuja filial colombiana é a Fundación Gaia.
Além
disso, Villas Bôas criticou o modelo atual de demarcação de terras indígenas,
com grande concentração na Amazônia, inclusive, em áreas com forte concentração
de riquezas minerais: “Não sou contra unidades de conservação em terras
indígenas. (…) mas temos que compatibilizar esse objetivo com a exploração dos
recursos naturais.”
A falta de projetos que permitam que a exploração das riquezas
naturais amazônicas seja feita de forma organizada e com fiscalização,
observou, é um problema que tem provocado o contrabando ilegal desses mesmos
recursos.
Como exemplo, citou o caso da exploração
ilícita de diamantes cor-de-rosa em terras indígenas de Rondônia, que continuam
sendo extraídos e exportados sem qualquer controle. “Isso é uma hemorragia; são
riquezas que o país perde, que sai pelas estruturas de contrabando, e o país
não se beneficia em nada com isso”, questionou.
O comandante também expôs a situação do narcotráfico na região
amazônica, e observou que o Brasil é
usado como corredor de passagem de cocaína para o exterior, por fazer
fronteira com os três maiores produtores da droga no mundo: Colômbia, Peru e Bolívia.
Villas Bôas informou que foram identificadas e destruídas pequenas plantações
de coca no interior de nosso território, e que há informações da ação de
traficantes brasileiros e mexicanos na Amazônia: “Já foi detectada a presença
de cartéis mexicanos, aqui, na Colômbia e no Peru. O cartel mexicano tem um
modus operandi extremamente violento, e essa violência já começa a transbordar
para o nosso lado.”
Já o tráfico de armas, é mais presente em fronteiras no Sul do
país, afirmou.
Para proporcionar um monitoramento mais efetivo das fronteiras,
principalmente na Amazônia, está sendo implantado o Sistema Integrado de
Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), desenvolvido pelo Exército e composto de
sistemas de comunicação, radares e veículos aéreos não tripulados (Vants), com
70% de tecnologia nacional.
O sistema começou a ser implantado em Mato Grosso, com previsão de
conclusão em todo o País para 2023, embora possa haver atrasos, devido aos
cortes orçamentários do governo federal, observou Villas Bôas.
O sistema pode recuperar o investimento realizado em dez anos,
contribuindo para uma economia de mais de R$ 13 bilhões em gastos com
segurança, nesse período.
É de extrema relevância uma autoridade com a responsabilidade do
comandante do Exército venha a público denunciar o caráter danoso do
radicalismo ambientalista-indigenista praticado pelo aparato internacional de
ONG que, há mais de duas décadas, colocou o Brasil na sua alça de mira.
Aguardemos para observar as repercussões relevantes na cúpula do governo federal,
principalmente, no tocante às propostas que serão apresentadas na COP-21.
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Para comandante do Exército, soberania sobre a Amazônia
enfrenta "déficits"
Agência Senado , Da Redação | 16/07/2015, 19h15
Edilson
Rodrigues/Agência Senado
Em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa
Nacional (CRE), nesta quinta-feira (16), o comandante do Exército, general
Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, alertou para riscos de enfraquecimento da
soberania do Brasil sobre a parte nacional da Amazônia.
Contraditado pelos
senadores, ele esclareceu que não se referia a ameaças à integridade
territorial, mas a situações que limitam a autoridade do país sobre decisões
estratégicas para o desenvolvimento equilibrado da região, buscando
atender os interesses do país e, principalmente, da população dos estados
amazônicos.
— Isso se caracteriza muito bem como os ‘déficits de soberania’
que nós estamos admitindo dentro da Amazônia — conceituou.
O comandante citou como exemplo de iniciativa capaz de
comprometer a autoridade do país a recente proposta do presidente da Colômbia,
Luiz Manoel dos Santos, ao Congresso de seu país.
Segundo ele, Santos sugeriu a
criação de um corredor ecológico na Amazônia continental, do Andes até o Oceano
Atlântico, compreendendo a Amazônia brasileira. O objetivo é levar a ideia -
chamada “tríplice way” – para análise da próxima reunião da Conferência de
Mudanças Climáticas (CoP 21).
Riquezas intocadas
De acordo com o general, a intenção é manter toda a extensão do
corredor intocado, sem exploração de suas riquezas, como contribuição para
deter as mudanças climáticas. Pelo projeto, esse corredor seria implantado em
até cinco anos.
Antes, registrou que a Amazônia se estende por 830 mil
quilômetros quadrados, em área de nove países, inclusive o Brasil (com 62% de
todo o território). As riquezas são estimadas em mais de US$ 230 trilhões, com
reservas de minérios raros e rica biodiversidade.
O comandante informou que a proposta de criação do corredor tem
origem na Fundação Gaia, organização não-governamental instalada na Colômbia e
vinculada à entidade Gaia Internacional, a provedora dos recursos para os
estudos. Disse que a ideia fundamental é a de que os recursos naturais da
Amazônia devem ficar congelados para sempre. Ao contrário disso, ele defendeu
ao longo da exposição que é possível conciliar a preservação e o uso racional
das riquezas na região.
— Esse processo [radicalismo pela preservação] é como combater
fantasmas, porque a gente não sabe de onde vêm, quem são, o que fazem e quais
são seus reais objetivos — comentou.
O general Villas Bôas foi
convidado para audiência em decorrência de requerimento apresentado pelo
senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), que também presidiu os trabalhos.
O objetivo foi debater as questões da Amazônia, como a situação
do controle das fronteiras, ameaças do tráfico de drogas e armas, além do nível
de coordenação com as forças militares dos países limítrofes.
Reservas indígenas
O comandante do Exército fez
também restrições ao modelo de reservas indígenas, concentradas sobretudo na
Amazônia. Julgou
questionável a “coincidência” do estabelecimento de reservas em áreas com forte
concentração de riquezas minerais, o que procurou demonstrar com a apresentação
de mapas das reservas indígenas e de jazidas minerais já identificadas.
— Não sou contra unidades de conservação em terras indígenas. Ao
contrário, temos que ter desmatamento zero, temos que proteger nossos
indígenas, mas temos que compatibilizar esse objetivo com a exploração dos
recursos naturais — defendeu.
Sem projetos para que a exploração das riquezas seja feita de
modo equilibrado, sob controle e fiscalização, o general disse que tudo passa a
acontecer clandestinamente. Como exemplo, citou os veios de diamantes
cor-de-rosa nas terras indígenas Roosevelt, em Rondônia. Disse que os diamantes continuam
sendo extraídos e saindo ilicitamente do Brasil.
— Isso é uma hemorragia; são riquezas que país perde, que sai
pelas estruturas de contrabando, e o país não se beneficia em nada com isso —
criticou.
Narcotráfico
De acordo com o general, o país ainda não é produtor de cocaína,
mas está sendo usado como corredor de passagem de droga para o exterior. Isto,
além de representar grande mercado consumidor, o segundo do mundo depois dos
Estados Unidos. Até o momento, Villas Bôas disse que foram detectados e
erradicados pequenos plantios dentro do país. Porém, já teriam sido captados
sinais preocupantes de articulações de narcotraficantes do país e mesmo do
México. Quanto ao tráfico de armas, esclareceu que essa atividade é mais
presentes em fronteiras da Região Sudeste e Sul.
Por parte das Forças Armadas, segundo o general, a resposta para
aumentar a proteção das fronteiras, inclusive na Amazônia, é a implantação do
Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron).
Desenvolvido pelo Exército, o sistema envolve radares, sistemas de comunicação
e veículos aéreos não tripulados (Vant), com 70% de tecnologia nacional.
Explicou que o Sisfron começou a ser implantado pelo Mato Grosso
do Sul, com previsão de conclusão em 2023, ao fim de dez anos. No entanto,
admitiu que o projeto pode atrasar, em razão de cortes orçamentários. Segundo o
comandante, mesmo se o sistema tivesse apenas 1,5% de eficácia, poderá
contribuir em dez anos para uma economia de R$ 13,5 bilhões em gastos com
segurança, recuperando todo o investimento.
Com grande participação de senadores, a audiência foi concluída
com a promessa de apoio para incremento de recursos que permitam acelerar a
implantação do Sisfron.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da
Agência Senado)
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