1 1. Listando
todos os problemas econômicos, sejam eles fiscais, financeiros, cambiais,
recessão..., todos eles somados não chegam perto da crise das relações externas
brasileiras, percebida internacionalmente.
. 2. Na gestão
Lula, a política interna foi entregue aos moderados do PT e a externa aos
"revolucionários", através de Marco Aurélio Garcia. Irmandade com os
bolivarianos, aproximação com o Irã, com a Líbia, com o Hamas...
3. Havia uma
expectativa que com Dilma a política externa fosse suavizada. Ao contrário: foi
radicalizada. Ruptura branca com os EUA por causa das invasões de sistemas
eletrônicos. Isso ocorreu com todos, Reino Unido, Alemanha... Mas só o Brasil
"rompeu" através da ausência simbólica de Dilma em contatos com os EUA.
O Brasil de Dilma liderou a invasão dos chanceleres ao Paraguai, respaldando um
golpe militar bolivariano, que não veio.
4. Em
discurso na ONU, Dilma "compreendeu" o extremismo árabe. Agora
suspende a ida em Davos pela posse de Evo Morales. Ora, o avião presidencial
poderia levar umas 4 horas entre ir a La Paz participar da posse e
levantar voo para a Suíça. Ou vice-versa. O evento dura uns 10 dias.
5. O
Brasil perdeu credibilidade em todos os organismos internacionais, com exceção
do bolivariano -hoje- UNASUR. A Venezuela implode e o Brasil de Dilma é
solidário irrestritamente com Maduro. A Argentina se desorganiza e Dilma lidera
o apoio ao caos kircherista. E assim por diante. Submete-se a uma
política externa grupal bolivariana como no caso agora com a China.
6. E
Dilma reitera que é essa a sua política externa e que a aprofundará. Troca de
ministros para ganhar tempo e nada vai mudar. Uma situação de extrema gravidade
que não se resolve com a nomeação de um ministro de confiança do mercado como
na economia. Parceiros externos geram compromissos de médio e longo prazos. A
crise da política externa brasileira não tem e não terá solução neste governo.
7.
Resistência e torcida para não se agravar ainda mais.
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