Uma compilação de memórias de Plinio Corrêa de Oliveira com mais de 800 páginas traz pela primeira vez à tona detalhes inéditos sobre os primeiros embates, no Brasil, entre o catolicismo tradicional e o progressismo dito católico.
O livro, publicado sob o título “Minha Vida Pública” pelo Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, revela a articulação, no ano de 1935, de uma congregação secreta de freiras, composta por moças da melhor sociedade de São Paulo, as quais foram formadas na mentalidade progressista por uma professora belga, Adèle de Loneux.
Este grupo foi a ponta de lança do movimento progressista em São Paulo, e desenvolveu uma campanha surda contra as Congregações Marianas e o grupo do Legionário liderado por Plinio Corrêa de Oliveira.
Dr. Plinio, como era conhecido, afirma que o seu livro “Em Defesa da Ação Católica” teve como objetivo combater os desvios e a mentalidade errada observada nessas moças e em outros próceres progressistas, como Alceu Amoroso Lima (o Tristão de Athayde da literatura). Essas pessoas estão no nascedouro dos tristes desvios da Ação Católica no Brasil, movimento que desaguou depois nas CEBs e na própria Teologia da Libertação.
Plinio Corrêa de Oliveira se refere também à estreita amizade que no início o ligava a Alceu Amoroso Lima (Tristão de Athayde). Esta amizade só se rompeu quando Tristão derivou rumo ao progressismo e se tornou o líder brasileiro da esquerda católica.
Outros fatos inéditos são detalhados, como as dificuldades colocadas por D. José Gaspar de Affonseca e Silva, então Arcebispo de São Paulo, para a publicação do livro “Em Defesa da Ação Católica”, obrigando a uma intervenção direta do Núncio D. Aloisi Masella, que ordenou ao Arcebispo a liberação do livro.
Dom Carlos Carmelo de Vasconcellos Motta, Arcebispo de São Paulo
Também é detalhado o vendaval que soprou sobre Plinio depois da designação para Arcebispo de São Paulo de D. Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, o qual moveu verdadeira perseguição contra o grupo do “Legionário”.
Documentos inéditos publicados no livro revelam ainda que Pio XII acompanhava atentamente a polêmica no Brasil, e em várias ocasiões tomou medidas que representaram apoio indireto, ou mesmo direto, à posição assumida pelo grupo do“Legionário”.
Mais fatos como estes vêm detalhados nesse livro, escrito em linguagem amena e coloquial, o que o torna de fácil leitura.
(*) Frederico Romanini de Abranches Viotti e advogado e colaborador da ABIM
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