sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Arbitrariedades do INCRA

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Sem dó nem piedade
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Invasores do MST/CUT instalados em pequena propriedade rural não deixam proprietário entrar, causando-lhe grandes prejuízos.
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Na denúncia abaixo, feita por Antonio Aversa Neto ao Blog Paz no Campo, percebe-se a sanha do INCRA. Junto à FUNAI e ao IBAMA, ele faz parte do tridente do diabo que aterroriza o campo brasileiro.
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Denúncia:
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"Bauru, 01 de fevereiro de 2010
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"Eu Antonio Aversa Neto, nascido em 1963, tenho 46 anos, casado, tenho duas filhas, sou produtor rural nato por gosto e aptidão.
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"Em 21 de setembro de 1988, com muito esforço, comprei uma propriedade: o Sítio Santa Marina com 31 hectares (13 alqueires), localizado a 5 km da cidadede Bauru.
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"No dia 26 de setembro de 1988 (seis dias depois) a escritura estavaregistrada no cartório do oficial de registros de Pederneiras - SP matricula nº 4150.
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"Faz, portanto, 22 anos que tenho a propriedade, tiro leite e crio bezerros de corte para vender, cumpro função social. Toda minha vida tive funcionários devidamente registrados.
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"Agora, há cerca de dois anos, a área em torno de minha propriedade, por decretodo Lula, foi destinada à Reforma Agrária.
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"Minha propriedade está invadida por integrantes do MST e da CUT desde 06/08/2009. Destruíram as cercas, armaram barracas. Vão fazer 6 meses que estou impossibilitado de produzir e até ir a propriedade, pois me cercaram as 2 estradas de acesso.
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"Vendi 100 cabeças de gado às pressas e barato, deixei de criar pelo menos 60 bezerros em 06 meses, com um prejuízo de R$42.000,00, fora o que estou gastando com advogados.
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"A minha área está no meio do assentamento Aimorés sob coordenação do INCRA. O INCRA mandou invadir e não me considera proprietário, vizinho ou coisa parecida.
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"Quer me fazer passar por grileiro. Mesmo tendo escritura registrada,o INCRA quer que eu prove cadeia dominial até 1850.
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"Funcionário do INCRA por nome de Cinesio, disse que eu é que sou o invasor. Outro funcionário do INCRA por nome de João Paulo mandou invadir.
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"Estou no coração do estado de São Paulo, estão querendo me arrancar a propriedade, uma vez que não podem desapropriar. Sou cadastrado no INCRA como pequena propriedade produtiva (CCIR).
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"Ao redor do sítio existem 354 lotes de assentados que não sabem o que é produzir. A miséria é visível. Vivem à custa de cestas básicas que o INCRA fornece.
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"Estão cortando e roubando eucaliptos do antigo arrendatário VCP -Votorantin Celulose e Papel, sob ordem e coordenação dos técnicos do INCRA que supervisionam o local.
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"Entrei em contato com a Votorantin, disseram-me que ainda não foram indenizados pela madeira, mas com certeza a União pagará caro futuramente.
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"Isso deve ser motivo para uma CPI.
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"O assentamento Aimorés não tem licenciamento ambiental. A CPFL - Companhia Paulista de Força e Luz está também instalando energia sem licenciamento ambiental.
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"Os assentados fazem fornos, carvão e furam poços sem licença ambiental.

"Como e quando vão acabar essas arbitrariedades?"
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O proprietário anexou à sua denúncia um relatório de 4 páginas preparado por seus advogados, contando a luta judicial em que está envolvido por causa dessas arbitrariedades que vem sofrendo.
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É assim que o governo trata aqueles que trabalham honestamente. Neste caso, um pequeno proprietário rural sobre quem o INCRA jogou os jagunços do MST sem dó nem piedade.
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Esse relatório está à disposição dos interessados no Blog Paz no Campo
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FONTE: Paz no Campo

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