Conferência mundial sobre o
clima
Nelson
Fragelli
Em Paris tudo
continua como “dantes no quartel de Abrantes”
O quotidiano alemão “Frankfurter Allgemeine
Zeitung” publicou no último dia 11 interessante artigo sobre as agruras dos
cientistas da climatologia, reunidos na Conferência mundial em Paris (COP21),
procurando o inexistente: as consequências desastrosas do “aquecimento global”
para a humanidade.
Os “sumos sacerdotes” da climatologia
se afanaram até o último instante para redigir um texto de acordo final entre
representantes das nações presentes. O texto deveria alarmar o mundo
proclamando que o gás carbônico está nos matando…
Mas, com que argumentos
convincentes criar o medo? E saiu um texto que, segundo os renomados cientistas
participantes, é bem bonito, mas inconsistente. E têm o desplante de pedir
menos oposição às suas fofas teorias. Eles se sentem ameaçados em seus
objetivos. As conferências climáticas mundiais redundam num fracasso após
outro.
O Ministro do Exterior francês propôs
um texto para o difícil acordo final. A uns esse texto decepcionou e irritou. A
outros ele aliviou e deu esperanças. Tais são as opiniões antagônicas na
Conferência. “Um balaio de caranguejos” — dizem os franceses a
respeito de uma reunião onde todos se mordem e não encontram saída.
Restam as
esperanças, dizem os cientistas ao deixar Paris. Ei-las a que eles que eles
chegaram: “Nada se perdeu, poderia ter sido pior; sei por experiência
própria que ao se procurar a aprovação final de um texto, a penúltima redação é
sempre melhor do que a última”, sintetiza o renomado cientista
Schellnhuber.
Johan Rockström, de Estocolmo, detentor
de prêmios internacionais resmungou: “É melhor um tratado aguado do que
nada”.
Incapazes de apresentar provas
científicas convincentes (um grande número de cientista detentores de prêmios
Nobel negam a existência dessas provas) repetem entretanto sua cantilena: as
emissões de gás carbônico pelas indústrias devem ser imediatamente reduzidas.
Falso dogma dos “sacerdotes” da climatologia.
À questão do clima poder-se-ia bem
aplicar o refrão popular: “Tudo muda, mas continua a mesma coisa”…
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