Na reta
final do ano os produtores de soja, de Mato Grosso, foram surpreendidos pela
valorização da cotação da saca do grão no mercado futuro.
A
reboque da escalada do dólar, o preço futuro para entrega em fevereiro de 2015
pago pelas tradings no Estado, atingiu a melhor oferta desde junho, conforme
acompanhamento realizado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária
(Imea).
Com a alta da moeda norte-americana, a saca registrou a menor defasagem em relação à cotação média futura travada há um ano. De junho a novembro, o futuro da soja comercializado no Estado passou de R$ 44,20 para R$ 47.
Com a alta da moeda norte-americana, a saca registrou a menor defasagem em relação à cotação média futura travada há um ano. De junho a novembro, o futuro da soja comercializado no Estado passou de R$ 44,20 para R$ 47.
A alta pode não impressionar pelo ganho
unitário de menos de R$ 3, mas tirou a saca de um piso – o menor oferecido para
a safra 2014/15 - de R$ 38,98, em setembro, período de início do plantio e
momento em que o produtor mais precisava travar preços para ter tranquilidade
para fazer a lavoura.
Como
mostram as médias calculadas pelo Imea, enquanto o preço futuro para entrega em
fevereiro de 2015 variou 6,3% de junho a novembro, ao passar de R$ 44,20 para
R$ 47, a cotação do dólar – que vem rompendo
médias históricas nas últimas semanas – encerrou o mesmo período de análise com
ganho de 7,9%, ao passar de uma cotação média de R$ 2,39 para R$ 2,58.
O Imea destaca o período como de “trampolim cambial”. Como explicam os analistas do órgão, os preços futuros da soja mato-grossense negociados com as tradings locais atingiram os maiores patamares deste ano em novembro.
O Imea destaca o período como de “trampolim cambial”. Como explicam os analistas do órgão, os preços futuros da soja mato-grossense negociados com as tradings locais atingiram os maiores patamares deste ano em novembro.
“O fator-chave
para este cenário positivo foi a alta do dólar, que serviu como trampolim para
os preços ofertados pelas tradings aos produtores”.
Diário de
Cuiabá
Nenhum comentário:
Postar um comentário