Niemeyer foi "um sábio, solidário e comunista", diz MST em nota de pesar, e,
por isso mesmo, ele foi "um defensor
incansável dos ideais socialistas e sempre apoiou a luta pela Reforma Agrária".
A Direção Nacional do MST divulgou nota lamentando a morte de Niemeyer, defensor incansável da reforma agrária e do comunismo, o artista manteve sempre
uma relação próxima com a organização que expressou “imenso orgulho de ter sido
seu amigo e companheiro”.
“Niemeyer foi (...) foi um amante da vida e um
incansável defensor da igualdade (?!) entre todos os seres humanos”, diz o texto de
pesar.
“Era comunista, não por doutrina. Mas porque acreditava que todos os
seres humanos são iguais e que deveríamos ter as mesmas condições de vida”,
acrescenta.
Filho de fazendeiros no Rio de Janeiro, o arquiteto conheceu os ideais socialistas com o amigo Luiz Carlos Prestes na década de 1940 quando se filiou ao PCB (Partido Comunista Brasileiro).
Filho de fazendeiros no Rio de Janeiro, o arquiteto conheceu os ideais socialistas com o amigo Luiz Carlos Prestes na década de 1940 quando se filiou ao PCB (Partido Comunista Brasileiro).
"Enquanto houver miséria e opressão, ser comunista
é a nossa decisão", dizia o arquiteto que até o final da vida, reiterou
sua revolta com a desigualdade do sistema capitalista.
Não é a primeira vez que o MST homenageia o artista brasileiro. Todos os anos,
a organização divulgou notas celebrando o seu aniversário no dia 15 de
dezembro. Em todos os textos, o movimento lembra sua importância como defensor
da justiça e da igualdade entre os homens.
“Teremos nele, sempre, um exemplo de vida”, afirma a direção do MST que explica
que o arquiteto “defendia e praticava os valores humanistas e, sobretudo, o da
solidariedade, contra qualquer injustiça”.
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