Geleira
desmente profecia ecologista
A superfície gelada do Ártico, que vinha se encolhendo nos
últimos anos, atingiu em agosto último uma área 60% maior que na mesma data do
ano passado.
Até então, a maior expansão da camada de gelo já registrada no
Polo Norte foi em 1996, e a menor em 16 de setembro de 2012, quando atingiu o
mínimo absoluto, segundo dados da NASA.
Ao contrário do Polo Sul, no Polo Norte não há terra sob o
gelo, e sua superfície gelada forma uma carapaça de três a 200 metros de
profundidade.
Por isso, ele é muito sensível a ligeiras modificações, e sujeito
a mudanças de ano para ano. Submarinos americanos em missão científica costumam
emergir por lá, rompendo com facilidade essa casca relativamente frágil.
De muito maior envergadura é o que vem ocorrendo no Polo Sul,
onde o gelo se encontra no ápice de seu ciclo de crescimento.
Com certeza, ele chegará no presente ano à sua maior extensão
já mensurada – 19,3 milhões de quilômetros quadrados, segundo fontes da mesma
NASA.
Por sua vez, o ciclo de crescimento e decrescimento da
superfície gelada do Ártico vem sendo acompanhado há muitos anos. Existe hoje
farta documentação científica e histórica sobre essas mudanças cíclicas.
Mas é tal o exagero do alarmismo ambientalista, que seis anos atrás
a prestigiada BBC inglesa havia anunciado que em 2013 o Ártico ficaria sem gelo
algum.
Como o crescimento da geleira atrapalha o terrorismo
midiático, ele é pouco ou nada noticiado. E deixa sem argumentos os
ambientalistas que rezam segundo o Corão do fundamentalismo verde.
Mais uma vez, a profecia do alarmismo fracassou. O derretimento
total não aconteceu. Voltarei ao tema.
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