Consenso
sobre “aquecimento” derrete
Luis Dufaur
Ao se referir à teoria do “aquecimento global” e ao seu
súbito abandono, o Prof. Peter Wadhams, especialista da Universidade de
Cambridge, afirmou: “Isto não é um ciclo,
não é apenas flutuação. No final, tudo vai derreter de repente”.
A generalizada percepção de que na realidade não houve
aquecimento originária da civilização obrigou o IPCC – Painel Intergovernamental da ONU sobre Mudanças Climáticas – a convocar
uma reunião de crise.
Faz tempo se encontra em elaboração o 5º Relatório de
Avaliação do IPCC visando à atualização dos seus desqualificados Relatórios de Avaliação anteriores, cuja previsão
de lançamento está fixada para outubro/2013.
Diante dos fatos, os interessados pedem igualmente explicação
de como foi possível que em seus Relatórios precedentes sequer tivessem considerado
a “pausa global”, nome atribuído à constatação de que o aquecimento global estacionou
nos últimos 15 anos.
Segundo a Profª. Judith Curry, “agora ficou claro que os
modelos utilizados eram excessivamente sensíveis ao CO2”. Isto é, estava errada
a apresentação dramática do aumento do CO2 como fator de “aquecimento global”.
Afirmou ainda que os estudos já apresentados pelo IPCC não levaram em contra os
ciclos de longo prazo das temperaturas nos oceanos.
Na verdade, são exatamente esses ciclos que estariam resfriando
a Terra como se deu no período 1965-1975, quando muitos cientistas – e
não-cientistas como Al Gore – anunciaram a iminência de uma nova era de gelo.
Para o Prof.
Anastasios Tsonis, da Universidade de Wisconsin, nós estamos entrando
num período de esfriamento que durará pelo menos 15 anos. Enquanto o IPCC
sustenta que seus modelos mostram que se deve esperar uma pausa 15 anos, Tsonis
conclui que somente dentro de alguns anos eles vão admitir o erro.
Especialistas que estudaram os projetos desse próximo Relatório
julgam que o IPCC continua apegado às suas profecias alarmistas sobre o Ártico,
enquanto historiadores do clima tornaram público que um derretimento massivo do
Ártico aconteceu nas décadas de 20 e 30 do século XX e depois se recompôs.
Mas as redações prévias do IPCC pareciam ignorar essa
evidência. Os sucessivos derretimentos e congelamentos do Ártico mostram que
nas grandes mudanças climáticas a influência do homem não é crucial, sendo os
fenômenos naturais seus verdadeiros determinantes.
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