Em 2009, “The Economist” escreveu
que o Brasil estava “decolando”. Agora diz que o país “estragou tudo”. Há 4
anos afirmava que tendo sido um dos últimos a entrar na crise financeira
mundial de 2008 e foi dos primeiros a sair.
Para a publicação inglesa,
o Brasil se encontra travado: 'Depois de 15 anos, progresso no Brasil acabou',
diz editor da "The Economist" à CBN.
Com os 0,9% de PIB em 2012
e os protestos de junho, “os maiores em uma geração”, “muitos agora perderam a
fé na ideia de que o país estava em direção à órbita e diagnosticaram mais um
voo de galinha”, diz a revista.
“Alguns dos motores do
crescimento anterior – os ganhos com o fim da hiperinflação e a abertura
comercial, a alta dos preços das commodities e os grandes aumentos no crédito e
no consumo – já terminaram de render”.
O Brasil fez muito pouco
nos anos de crescimento, diz a revista, apontando que o setor público é um peso
muito grande para a iniciativa privada, e que o país tem a estrutura tributária
mais onerosa do mundo.
“Esses problemas têm se
acumulado ao longo de gerações. Mas Dilma Rousseff tem sido relutante ou
incapaz de enfrentá-los. Ela assustou investidores e minou a reputação
brasileira de retidão macroeconômica ao não cortar as taxas de juros”, diz a
reportagem.
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