sexta-feira, 31 de julho de 2015

POR QUE NÃO DAR NOME AOS BOIS?


POPULISMO MARXISTA NA AMÉRICA LATINA



Em recente declaração na capital paulista, Adolpho Lindenberg, presidente do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, declarou que nas atuais críticas aos governos “bolivarianos” da Venezuela, Argentina, Bolívia, Equador e Brasil a corrupção é ressaltada como se fosse a principal responsável pelos desacertos nas políticas econômicas.

Para ele, são poucos os que denunciam a essência do problema, que é o caráter socializante, marxista e esquerdista desses governos populistas. Centrando o problema na corrupção, o problema principal é relegado a um segundo plano. Fica-se então com a impressão de que os políticos populistas latino-americanos agiriam movidos apenas por corrupção ou por interesses demagógicos.

Para Lindenberg, é preciso dar o nome aos bois, ou seja, afirmar alto e bom som que enquanto os políticos populistas latino-americanos continuarem com o seu viés esquerdista, com a sua mentalidade socialista e, no fundo de suas cabeças, com as suas obsoletas ideias marxistas, o Brasil e a América latina continuarão descendo a perigosa ladeira rumo aos abismos da Venezuela e de Cuba.

Adolpho Lindenberg ainda chamou a atenção para o denominador comum dos atuais governantes bolivarianos: a ojeriza quase patológica para com os norte-americanos. Cita o exemplo da atual diplomacia brasileira que tem como um de seus principais promotores a Marcos Aurélio Garcia, assessor da presidente Dilma, articulador do apoio político econômico aos regimes cubano e venezuelano. 

Para o presidente do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, "assim como certas doenças são detectadas mediante alguns sinais inequívocos, podemos dizer que a animosidade para com os Estados Unidos, apesar da recente viagem da presidente Dilma a esse país, constitui outro sinal indicativo dessa mentalidade populista esquerdizante".

Lindenberg conclui afirmando que neste momento grave para o Brasil e América latina, há muitos que desejam mudar esses rumos que nos conduzem ao abismo político e social. Urge, antes de mais nada, apontar o cerne ideológico marxista dominante ainda em muitas das figuras principais de nossa política, assim como nas universidades e na mídia.

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