POPULISMO MARXISTA NA
AMÉRICA LATINA
Em recente declaração na capital paulista, Adolpho Lindenberg, presidente do Instituto Plinio
Corrêa de Oliveira, declarou que nas atuais críticas aos governos “bolivarianos” da Venezuela, Argentina, Bolívia, Equador e Brasil a corrupção
é ressaltada como se fosse a principal responsável pelos desacertos nas
políticas econômicas.
Para ele, são poucos os que denunciam a essência do
problema, que é o caráter socializante, marxista e esquerdista desses governos
populistas. Centrando o problema na corrupção, o problema principal é relegado
a um segundo plano. Fica-se então com a impressão de que os políticos populistas
latino-americanos agiriam movidos apenas por corrupção ou por interesses
demagógicos.
Para Lindenberg, é preciso dar o nome aos bois, ou
seja, afirmar alto e bom som que enquanto os políticos populistas
latino-americanos continuarem com o seu viés esquerdista, com a sua mentalidade
socialista e, no fundo de suas cabeças, com as suas obsoletas ideias marxistas, o
Brasil e a América latina continuarão descendo a perigosa ladeira rumo aos abismos
da Venezuela e de Cuba.
Adolpho Lindenberg ainda chamou a atenção para o denominador comum dos atuais governantes
bolivarianos: a ojeriza quase patológica para com os norte-americanos. Cita o exemplo da atual diplomacia brasileira que tem como um de seus principais
promotores a Marcos Aurélio Garcia, assessor da presidente Dilma, articulador do apoio político econômico aos regimes
cubano e venezuelano.
Para o presidente do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, "assim como certas doenças são detectadas mediante alguns
sinais inequívocos, podemos dizer que a animosidade para com os Estados Unidos,
apesar da recente viagem da presidente Dilma a esse país, constitui outro sinal
indicativo dessa mentalidade populista esquerdizante".
Lindenberg conclui afirmando que neste momento grave para o Brasil e América
latina, há muitos que desejam mudar esses rumos que nos conduzem ao abismo
político e social. Urge, antes de mais nada, apontar o cerne ideológico
marxista dominante ainda em muitas das figuras principais de nossa política,
assim como nas universidades e na mídia.
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