Luta dos agricultores
do Pará contra a sanha ambientalista internacional
WWF pede a
Temer veto total às Medidas Provisórias do
Jamanxim e da Ferrogrão
A sucursal brasileira da ONG internacional World Wildlife Fund (WWF)
enviou nesta segunda-feira (29) ao presidente da República, Michel Temer, uma
carta em que pede o veto integral Medidas Provisórias 756/2016 e 758/2016 que
tratam da alteração de limites da Floresta Nacional de Jamanxim e do Parque
Nacional de Jamanxim, no oeste do Pará.
A carta da ONGs ameaça o Governo
brasileiro com a redução dos aportes financeiros dos fundos internacionais à
proteção de florestas no Brasil. Nenhuma palavra sobre os amazônidas envolvidos
é dita na carta.
"A aprovação destas MPs sinaliza
aos doadores internacionais uma fragilização da governança ambiental brasileira
no que toca à conservação da Amazônia", diz a ONG em tom de ameaça para,
em seguida, solicitar ao presidente Temer "o veto integral às MPs 756 e
758, que alteram significativamente o status de conservação da região atualmente
mais ameaçada da Amazônia brasileira".
Senador Jader
Barbalho pede a Temer que sancione Medidas Provisórias do Jamanxim e Ferrogrão
O Senador Jader Barbalho publicou em seu Twitter a imagem de um
ofício encaminhado ao Presidente Michel Temer no qual pede a sanção das duas
Medidas Provisórias que tratam da área do Jamanxim e da Ferrogrão.
O Ministro
Sarneyzinho Filho, que tentou dar um golpe no povo do Pará com
uma das MPs, já envioucarta semelhante pedindo o veto.
Um bando de ONGs internacionais que fazem oposição ao Governo também enviou oficio a Temer
pedindo veto.
Este blogger acha que os guerreiros do Jamanxim deveriam
pedir a Jader e ao Senador Flexa Ribeiro, ambos da base de apoio do Governo,
que consigam uma audiência com o próprio presidente Michel Temer. Duvido que
Temer atenda Sarneyzinho e suas ONGs se tiver a oportunidade de ver pessoa o
povo que esta sendo violentado pelos interesses do ambientalismo internacional.
Parabéns aos
guerreiros do Jamanxim
Este blogger gostaria de parabenizar os guerreiros da Floresta Nacional do
Jamanxim e o povo de Novo Progresso. Na noite de ontem, o plenário do Senado aprovou a
Medida Provisória (MP) 756, que altera os limites da Floresta
Nacional (Flona) do Jamanxim, no município de Novo Progresso, no Pará,
desmembrando parte de sua área para a criação da Área de Proteção Ambiental
(APA) do Jamanxim.
Apesar de também ser uma unidade de conservação, a APA tem critérios de uso
mais flexíveis. Ao promover as alterações na Flona do Jamanxim para atender a
ocupação humana, o Ministro do ½ ambiente, Sarneyzinho Filho, tentou dar um
golpe no Município do Novo Progresso ampliando os limites de uma Área de
Proteção Ambiental até o rio Jamanxim para facilitar o controle do acesso das
pessoas à zona protegida.
Os senadores desfizeram o golpe do ministro e
mantiveram o texto aprovado pelos deputados, que reduziu a área da Flona de 1,3
milhão de hectares para 813 mil hectares. A proposta segue agora para sanção
presidencial.
Embora crítico das alterações, o Senador João Capiberibe (PSB-AP) reconhece o
problema criado na região pelas Unidades de Conservação. "É verdade que lá
há um conflito agrário, sabemos disso. Tem famílias que estão lá desde antes da
criação da reserva. Isso aconteceu no Brasil todo”, disse Capiberibe à Agência
Brasil.
A alteração na área da Flona do Jamanxim visa principalmente atender ao projeto
de construção da ferrovia EF-170, a Ferrogrão, que ligará a zona produtora
de soja em Mato Grosso, ao Porto de Miritituba, no Pará.
Também na noite de ontem, o plenário do Senado aprovou a MP 758/2016, que
altera os limites do Parque Nacional do Jamanxim para adequá-lo à passagem da
estrada de ferro, paralela à BR-163. Para a construção da ferrovia, forão
excluídos 852 hectares do parque nacional para a faixa de domínio.
A Flona do Jamanxim foi criada de forma irresponsável pelos ONGueiros de Marina
Silva quando ela ocupou o Ministério do ½ Ambiente na gestão Lula. A área já
era ocupada por centenas de amazônidas que passaram a sofrer uma pressão brutal
dos agentes do Ibama e do Ministério Público Federal. Mas a turma resistiu, se
uniu em associações, veio a Brasília negociar termos, lutou por mais de dez
anos.
Na noite de ontem essa luta foi recompensada. Ainda falta a sanção presidencial
e Sarney Filho e suas ONGs farão tudo para reverter a derrota. Mas hoje é
momento para comemorar.
Parabéns a todos. Este blogger está orgulhoso da luta de vocês.
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