O SR. MISAEL
VARELLA (DEM-MG. Pronuncia o
seguinte discurso (11/6/15).) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Minas Gerais
continua sendo líder em área plantada de eucalipto, com quase 1,5 milhão de
hectares. E não foram apenas as indústrias de celulose que investiram nesse
campo, pois as siderúrgicas continuam tendo papel fundamental nesse setor,
representando ainda importante motor de crescimento no meu Estado.
Outra unidade da
federação que vem avançando nesta área é Mato Grosso do Sul, devendo atingir à
marca de um milhão de hectares plantados até o fim de 2017, conforme garantiu o
presidente da Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de
Florestas Plantadas (Reflore – MS), Moacir Reis, durante o 1º fórum da
Associação de Desenvolvimento dos Municípios da Costa Leste (Adeleste),
realizada no decorrer da feira Três Lagoas Florestal, na Capital Mundial da
Celulose.
Para Moacir Reis,
essa meta estava prevista inicialmente para 2020. No entanto, a demanda por
florestas plantadas aumentou e houve uma aceleração deste plantio, o que deverá
ter continuidade nos próximos anos devido ao anúncio da duplicação da Eldorado
Brasil e Fibria, cujos investimentos somam quase R$ 16 bilhões, além da
construção de uma fábrica de MDF no município de Água Clara e de uma terceira
fábrica em Ribas do Rio Pardo. Na pior das hipóteses, chegaremos a esta área em
2018, mas, sem dúvida, antes de 2020, acrescentou Reis.
As áreas de
florestas brasileiras plantadas (eucalipto e pínus) cresceram, em média, 3,5%,
de 2005 a 2013, de acordo com os números da Associação Brasileira de
Produtores de Florestas Plantadas (ABRAF). De 2008 a 2014, houve um
aumento de 27% da área de eucalipto, enquanto a de pínus apresenta queda de
17,1%. Pelos dados de 2012, Minas Gerais é o maior produtor nacional com 1,44
milhão de hectares com eucalipto, segundo a ABRAF. Na sequência, aparecem: São
Paulo com 1,04 milhão de hectares; Bahia com 605,44 mil hectares; e Mato Grosso
do Sul com 587,31 mil hectares.
Sr. Presidente, o
Brasil deve seguir o chamado bom exemplo sul-mato-grossense com uma legislação
estadual no sentido de evitar burocracia excessiva com os licenciamentos
ambientais. Sem dúvida, uma agenda positiva para o crescimento do agronegócio.
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