segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Reforma Agrária de Lula: uma boa...

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... e uma má notícia

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Comecemos pela boa. Graças à incompetência do INCRA, o desastre da Reforma Agrária nesses últimos anos foi menor do que o anunciado!
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A má notícia: Além de desvios de verbas, favelas rurais e inchaço da máquina burocrática detentora da “Terrabrás”, este crime de falsidade ideológica, se for confirmado, já seria suficiente para a extinção tardia do INCRA.
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É isso mesmo, o INCRA infla números de Reforma Agrária! Aliás, se todas as ditas realizações do governo do PT passassem por um crivo como o que vem citado a seguir, elas se sustentariam?
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Dados sobre assentamentos no governo Lula incluem famílias que já produziam na zona rural ou que ocuparam lotes abandonados
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Lula fez mais pela reforma agrária do que todos seus antecessores juntos. É o que assegura uma série de números divulgada pelo INCRA. Os dados podem impressionar, mas são discutidos: segundo especialistas, eles foram anabolizados.
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Pelos números do INCRA, 48,3 milhões de hectares de terras foram incorporados às áreas de assentamentos e 614 mil famílias ganharam lotes rurais no período de 2003 a 2010.
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Isso significa que Lula teria garantido 56% do total de 85,8 milhões de hectares incorporados à reforma agrária em toda a história. Mais do que isso: ele seria responsável, sozinho, por 66,4% do total de 924 mil famílias assentadas no País.
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Na opinião do geógrafo Ariovaldo Umbelino de Oliveira, pesquisador e professor de pós-graduação da USP, esses números não refletem a realidade da reforma de Lula. Para chegar a ela, é preciso desdobrar os números.
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Ao fazer isso com os dados acumulados de 2003 a 2009, Oliveira verificou que quase um terço (26,6%) das famílias assentadas por Lula é, na verdade, constituído por famílias que já viviam e produziam na zona rural, mas sem título de propriedade.
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O trabalho do governo foi dar-lhes o título e incluí-las nos programas de apoio à agricultura familiar. "É acertado atender essas famílias", diz o professor. "Mas o governo deve esclarecer que não foram assentadas pela reforma."
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Oliveira observou que também foram adicionados à coluna de novos assentamentos casos de famílias que ocuparam lotes abandonados em áreas de reformas já existentes.
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Pelas suas contas, eles representam 38,6% do total: "Isso é reordenação fundiária e não deveria aparecer na coluna de novos assentamentos".
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Famílias que já tinham propriedade e tiveram que ser transferidas de um local para outro, em decorrência da formação de lagos para hidrelétricas, também foram usadas para engrossar a lista de novos assentados.
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Após depurar os números do INCRA, o professor concluiu que os novos assentamentos representam apenas 34,4% do total registrado de 2003 a 2009.
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Aplicando essa taxa ao número divulgado agora, pode-se concluir que foram assentadas 211 mil novas famílias - e não 614 mil.
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A polêmica se estende ao volume de terras incorporadas. Quando se desdobra o total de 48,3 milhões de hectares destinados à reforma agrária no governo Lula, verifica-se que somente 4,5 milhões (9,3%) foram obtidos com desapropriações de áreas particulares.
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O grosso das terras - 43,3 milhões de hectares - eram terras públicas, da União ou dos Estados, localizadas sobretudo na Região Norte. "Isso é colonização e não reforma agrária, uma vez que não altera a estrutura fundiária", diz Oliveira.
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Reforma possível. Para outro estudioso, o professor Bernardo Mançano Fernandes, do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de reforma agrária (Nera), da Unesp, uma das principais características da política de Lula foi justamente a substituição da desapropriação pela regularização de terras.
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"Não havia força política para se fazer a reforma agrária com ênfase na desapropriação de terras improdutivas", afirma.
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Lula, segundo Fernandes, fez a reforma possível, beneficiando famílias que podiam perder suas terras por falta de títulos e de assistência do governo.
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Transferiu para o futuro, porém, o problema da concentração da propriedade rural. "Ele apenas adiou o conflito pela terra."
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Fonte: OESP, 28 de fevereiro de 2011 Roldão Arruda
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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Carta do Zé Agricultor II

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A realidade nua e crua
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(Continuação)
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Essas pessoas ainda foram ver o quarto de Juca, e disseram que o beliche tava 2 cm menor do que devia. Nossa! Eu não sei como encumpridar uma cama, só comprando outra né Luis?
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O candeeiro, eles disseram que não podia acender no quarto, que tem que ser luz elétrica, que eu tenho que ter um gerador pra ter luz boa no quarto do Juca.
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Disseram ainda que a comida que a gente fazia e comia juntos tinha que fazer parte do salário dele. Bom Luis, tive que pedir ao Juca pra voltar pra casa, desempregado, mas muito bem protegido pelos sindicatos, pelo fiscais e pelas leis.
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Mas eu acho que não deu muito certo. Semana passada me disseram que ele foi preso na cidade porque botou um chocolate no bolso no supermercado.
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Levaram ele pra delegacia, bateram nele e não apareceu nem sindicato nem fiscal do trabalho para acudi-lo.
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Depois que o Juca saiu, eu e Marina (lembra dela, né? casei) tiramos o leite às 5 e meia, ai eu levo o leite de carroça até a beira da estrada onde o carro da cooperativa pega todo dia, isso se não chover.
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Se chover, perco o leite e dou aos porcos, ou melhor, eu dava, hoje eu jogo fora.
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Os porcos eu não tenho mais, pois veio outro homem e disse que a distância do chiqueiro para o riacho não podia ser só 20 metros. Disse que eu tinha que derrubar tudo e só fazer chiqueiro depois dos 30 metros de distância do rio, e ainda tinha que fazer umas coisas pra proteger o rio, um tal de digestor.
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Achei que ele tava certo e disse que ia fazer, mas só que eu sozinho ia demorar uns trinta dia pra fazer, mesmo assim ele ainda me multou, e pra poder pagar eu tive que vender os porcos as madeiras e as telhas do chiqueiro, fiquei só com as vacas.
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O promotor disse que desta vez, por esse crime, ele não vai mandar me prender, mas me obrigou a dar 6 cestas básicas pro orfanato da cidade. Ô Luis, ai quando vocês sujam o rio também pagam multa grande né?
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Agora pela água do meu poço eu até posso pagar, mas tô preocupado com a água do rio. Aqui agora o rio todo deve ser como o rio da capital, todo protegido, com mata ciliar dos dois lados.
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As vacas agora não podem chegar no rio pra não sujar, nem fazer erosão. Tudo vai ficar limpinho como os rios ai da cidade.
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A pocilga já acabou, as vacas não podem chegar perto. Só que alguma coisa tá errada, quando vou na capital nem vejo mata ciliar, nem rio limpo. Só vejo água fedida e lixo boiando pra todo lado.
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Mas não é o povo da cidade que suja o rio, né Luis? Quem será? Aqui no mato agora quem sujar tem multa grande, e dá até prisão. Cortar árvore então, Nossa Senhora!...
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UNE se inspira no MST...

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... com Tiririca na Comissão de
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Educação e Cultura!
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Juventude
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Ante os cortes no Orçamento, a UNE se rebelou.
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Em reunião de diretoria, segunda-feira, bradou que “na educação ninguém vai meter a mão!”.
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E organiza movimento para sair às ruas de 21 a 25 de março pleiteando 10% do PIB e 50% do arrecadado no pré-sal.
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Simultaneamente, a entidade pretende mobilizar o Congresso em defesa do Plano Nacional de Educação.
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Batizada de Jornada de Lutas, as manifestações são inspiradas no Abril Vermelho do MST.
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Fique tranqüilo leitor, o amanhã de nossos filhos e netos está mais que garantido!
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Fonte: OESP, 18 de vevereiro 2011
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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Carta do Zé agricultor ...

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Pode-se comparar a matéria abaixo a uma versão popular do conteúdo do livro "Agropecuária - Atividade de alto risco" dos jornalistas Nelson Ramos Barretto e Paulo Henrique Chaves.
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... para Luís da cidade

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A carta abaixo - adaptação de Barbosa Melo - foi escrita por Luciano Pizzatto, engenheiro florestal, especialista em direito sócio ambiental e empresário, diretor de Parque Nacionais e Reservas do IBDF-IBAMA 88-89, detentor do primeiro Prêmio Nacional de Ecologia. Este Blog também adaptou alguns pontos do textos.
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Prezado Luis, quanto tempo. Eu sou o Zé, teu colega de ginásio noturno, que chegava atrasado, porque o transporte escolar do sítio sempre atrasava, lembra né? O Zé do sapato sujo!
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Tinha professor e colega que nunca entenderam que eu tinha de andar a pé mais de meia légua para pegar o caminhão por isso o sapato sujava.
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Se não lembrou ainda eu te ajudo. Lembra do Zé Cochilo?... Hehehe, era eu. Quando eu descia do caminhão de volta pra casa, já era onze e meia da noite, e com a caminhada até em casa, quando eu ia dormi já era mais de meia-noite.
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De madrugada o pai precisava de ajuda pra tirar leite das vacas. Por isso eu só vivia com sono. Do Zé Cochilo você lembra né Luis?
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Pois é. Estou pensando em mudar para viver ai na cidade que nem vocês. Não que seja ruim o sítio, aqui é bom. Muito mato, passarinho, ar puro...
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Só que acho que estou estragando muito a tua vida e a de teus amigos ai da cidade. Tô vendo todo mundo falar que nós da roça estamos destruindo o meio ambiente.
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Veja só. O sítio de pai, que agora é meu (não te contei, ele morreu e tive que parar de estudar) fica só a uma hora de distância da cidade.

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Todos os matutos daqui já têm luz em casa, mas eu continuo sem ter porque não se pode fincar os postes por dentro uma tal de APPA que criaram aqui na vizinhança.
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Minha água é de um poço que meu avô cavou há muitos anos, uma maravilha, mas um homem do governo veio aqui e falou que tenho que fazer uma outorga da água e pagar uma taxa de uso, porque a água vai se acabar. Se ele falou deve ser verdade, né Luis?

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Pra ajudar com as vacas de leite (o pai se foi, né...) contratei Juca, filho de um vizinho muito pobre aqui do lado. Carteira assinada, salário mínimo, tudo direitinho como o contador mandou.
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Ele morava aqui com nós num quarto dos fundos de casa. Comia com a gente, que nem da família.
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Mas vieram umas pessoas aqui, do sindicato e da Delegacia do Trabalho, elas falaram que se o Juca fosse tirar leite das vacas às 5 horas tinha que receber hora extra noturna.
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E que não podia trabalhar nem sábado nem domingo, mas as vacas daqui não sabem os dias da semana ai não param de fazer leite. Ô! Bichos aí da cidade sabem se guiar pelo calendário?

(Continua amanhã...)


terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Comunismo verde precisa outro pretexto...

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...contra o agronegócio
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Mais uma constatação tirada do mundo real vem atrapalhando o já desgastado mito do aquecimento global.
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O aumento dos níveis de gás metano na atmosfera antes da Revolução Industrial pode ser atribuído a causas naturais e não à influência humana, mostra um estudo de cientistas da Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha.
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O metano é um dos gases mais acusados de contribuir para o suposto aquecimento global, mas poucos conseguiram estudar o motivo de um aumento anormal de suas concentrações entre a segunda metade do século XVIII e o início do século XIX.

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A propaganda ambientalista vem manipulando o com insistência esse aumento. Eis que os cientistas abam de apontar que as causas são naturais, como o aumento das emissões de metano nos pântanos.
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Assim, o “comunismo verde” vai precisar de outro pretexto para tentar derrubar o agronegócio. Com efeito, o metano está ainda menos presente na atmosfera que o satanizado CO2.

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O CO2 constitui 0,039% da atmosfera e o metano apenas 0,000001745%, sendo que no ar ele tem uma vida média de 7 anos. Ele é o principal elemento presente no gás de cozinha.
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Como o metano é um gás estufa 20 vezes mais poderoso que o apedrejado CO2, a pregação catastrofista fez dele um bicho-papão. Aliás, ocultando os números que mostram sua nula relevância no "aquecimento global antropogênico".
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O aumento da presença de metano na atmosfera é pretexto freqüente para o descabelado ambientalismo se opor à criação de gado, ao desenvolvimento da pecuária brasileira e do agronegócio.
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Os gases expelidos pelos animais ‒ uma fração apenas do 0,000001745% total de metano na atmosfera ‒ ameaçariam o clima planetário!
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O esclarecedor trabalho sobre a “methane question” publicado em "Nature" por uma equipe britânica liderada por Joy Singarayer da Universidade de Bristol esvaziou as rumorosas ameaças catastrofistas, ao constatar que o aumento de metano não tem a ver com o homem nem com a agropecuária.
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William Ruddiman, cientista da Universidade de Virginia, explicou em e-mail a Discovery News ter observado que nos registros dos últimos 800.000 anos, que incluem diversos períodos interglaciares cálidos, apontam uma tendência à diminuição do metano, enquanto que o Holoceno mostra um aumento.

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Apelando para o princípio tão abusado pelos ambientalistas segundo o qual “a explicação mais simples habitualmente é a melhor”, Ruddiman afirma ironicamente: “o Holoceno não é natural, mas antropogênico”.
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É cômico, mas o agro-reformismo socialista, o ambientalismo extremado, muitos âncoras de progradas de rádio e TV não se incomodam, e continuam insistindo. Mistérios de uma ideologia anti-cristã?
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Fonte: Blog Verde: a nova cor do comunismo
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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A...corda ruralista!

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O Greenpeace está segurando
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a ponta dela!
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Ruralistas se movimentam p/ apressar a votação de mudanças do Código Florestal. Eles querem votar o relatório o mais rápido possível, a tempo de evitar as restrições de financiamento, que entram em vigor em junho.
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Essa semana, a CNA associou a revisão do código à inflação de alimentos e alertou para o risco de alta nos preços se os produtores não tiverem acesso a financiamento por causa de pendências ambientais.
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A partir de 12 de junho, o Banco do Brasil não vai mais emprestar dinheiro para produtores que não apresentarem a averbação da reserva legal ou aderirem ao Programa Mais Ambiente.
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Desde janeiro, o banco estava exigindo que os produtores assinassem uma declaração afirmando ter ciência de que a partir de junho a lei será aplicada.
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O coordenador da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR), reclamou do alerta do banco e a partir da próxima semana a declaração não será mais cobrada.
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Micheletto disse que os parlamentares não vão aceitar um texto pronto do Executivo e que a proposta que valerá para o debate na Câmara é a de Aldo Rebelo.
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Para o coordenador do Greenpeace, o governo deveria se posicionar de maneira mais clara sobre as mudanças, para que a lei florestal não seja atropela pelo “tratoraço” da bancada ruralista.
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Fonte: canalrural

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FUNAI e fábrica de índios



CNA se opõe a ampliação de terra indígena



A Confederação Nacional da Agricultura acaba de pedir o apoio do governo do Maranhão para evitar a ampliação da reserva indígena Governador, localizada a 835 km de São Luís.

A CNA argumentou que o aumento da área previsto nas portarias 677/08 e 1437/10, da FUNAI, afetaria 2 mil propriedades rurais, consolidadas antes da promulgação da Constituição/88.

A reserva de 42 mil hectares – com a expansão prevista nas portarias, passaria para 200 mil hectares – obrigaria a retirada de diversas famílias de produtores rurais que vivem no local.

A governadora Roseana Sarney ficou de incluir o tema na pauta do encontro que ela terá com uma comissão técnica do Ministério da Justiça.

Para o vice-presidente da CNA, Fabio Meirelles Filho, esta questão deve ser resolvida logo, pois muitos produtores estão inseguros para investir em suas terras.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Código Florestal: gaúchos se...

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... mobilizam pela aprovação já!
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Ato em favor do projeto ocorreu ontem em Tupanciretã (RS) com a presença do Dep. Luís Carlos Heinze e Dep. Aldo Rebelo, relator do projeto na comissão especial da Câmara dos Deputados.
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Heinze destaca que a participação de todas as lideranças políticas e comunitárias ligadas, direta ou indiretamente, a atividade agropecuária é fundamental para demonstrar que o assunto precisa ser votado com urgência pelos congressistas.
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— Já negociamos com o presidente da Câmara, Marco Maia, para colocar essa matéria em votação até o mês de março.
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Para que isso se dê é preciso que as pessoas ligadas ao setor rural se mobilizem e pressionem os seus parlamentares sobre a necessidade de corrigirmos as distorções da legislação ambiental — afima Heinze.
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Heinze diz que caso as normas atuais sejam mantidas mais de 40% da área de produção do Rio Grande do Sul serão inviabilizadas. Com isso, segundo ele, quase 200 mil famílias terão que abandonar o campo.
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Fonte: Canal Rural / Agência Safras
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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

MST rejeitado pelos verdadeiros trabalhadores rurais

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Fracasso do “janeiro vermelho”
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do MST
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O Deputado Lael Varella (DEM-MG) prestou “uma homenagem toda especial aos nossos trabalhadores rurais, co-responsáveis pelo sucesso crescente da agropecuária brasileira” em discurso na Câmara dos Deputados, ontem, dia 9/2. Seguem trechos com subtítulos:
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Sem voz e sem vez
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Na verdade, são eles os grandes esquecidos da imprensa e – por que não dizer – desta Casa. Quanto espaço consagrado pela mídia noticiando o criminoso “janeiro vermelho” do MST! – Aliás, fracassado!
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Até quando os nossos trabalhadores rurais honestos e dedicados seguirão esquecidos? Até quando continuarão eles sem voz e sem vez? Será que no Brasil não há mais lugar para a honradez? Ou seria pelo fato de eles tomarem sempre o partido dos proprietários e contrário aos invasores do MST?
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Sr. Presidente, todos sabemos que de norte a sul do Brasil os invasores de terras vêm de fora, com palavras de ordem, de maneira muito bem organizada, são sempre pessoas estranhas no local. O trabalhador rural autêntico e que trabalha a terra para ganhar o seu sustento, para viver bem com sua família, esses verdadeiros heróis ficam sistematicamente ao lado do patrão.
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A harmonia reinante entre patrões e empregados no campo faz uma silenciosa, mas genuína contra-revolução agrária, da qual não se fala ou não se pode falar. Ela representa o dique, a bem dizer, favorecida por Deus, para contra-restar todo o esforço internacional da revolução agrária que nos conduziria à miséria e à desolação que hoje grassa em Cuba, por exemplo.
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Um verdadeiro plebiscito
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Conforme previsão e análise acertada do saudoso e combativo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira:
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Os trabalhadores rurais não se solidarizam com os invasores: nada os une, tudo os separa (dos invasores). Ao contrário do que se procura inculcar, as invasões, em lugar de testemunharem o poder revolucionário sobre as massas trabalhadoras rurais, atestaram – e continuam a atestar – precisamente o contrário.
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Isto é, que elas não têm nenhum espírito de revolta contra os proprietários, reconhecem-lhe placidamente a influência, e lhes acatam os direitos patrimoniais. É tão geral este ponto, que pode ser tido quase como um plebiscito."
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Capitulação do Poder Público
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“Em termos mais precisos, os bóias-frias e assalariados do Brasil inteiro – ou como que tanto – deveriam estar a esta hora efervescendo de indignação e de revolta, vendo de longe, de perto... – e em muito casos quão de perto! – chegar finalmente para eles o momento da libertação.
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“Pelo contrário, sua atitude diante das hordas libertárias que se aproximam, não é a de cúmplices, nem sequer a de colegas. Exatamente como os patrões, olham silenciosos, perplexos e abandonados pelas autoridades, essa prodigiosa capitulação do Poder Público ante as forças do caos.
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O que, tudo, significa que em face dos invasores nada os une e tudo os separa. Em face dos patrões tudo os une e nada os separa."
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Repúdio contra a Medalha do MST
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Além de prestar esta merecida homenagem aos trabalhadores rurais do Brasil, quero fazer um ato de reparação ao tributo – de triste lembrança – concedido ao MST, no final do ano passado, pela Câmara dos Deputados.
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Com efeito, entre aplausos e protestos, esta Casa pretendeu homenagear João Pedro Stedile, esse agitador profissional do MST. Qual a justificativa para tributar honras ao líder de um movimento sem personalidade jurídica, e que ao mesmo tempo se esbalda em invadir propriedades privadas e destruir o trabalho sacrificado, mas necessário no campo?
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Atitude como essa, Sr. Presidente, só desmerece o nosso País – e aconteceu aqui – e ficamos mesmo com cara de republiqueta. Guardo comigo notícia da Folha de S. Paulo:
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“Entre aplausos e protestos, João Pedro Stedile, fundador do MST, foi homenageado pela Câmara dos Deputados. Junto com outras 31 pessoas, ele recebeu a Medalha de Mérito Legislativo “por seus serviços prestados para a sociedade”.
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Ao ser anunciado no microfone como economista e fundador do MST, algumas pessoas, que não quiseram se identificar, o vaiaram. Outras gritaram palavras de apoio ao movimento.
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Credibilidade
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Sem dúvida atitudes como essas contribuem enormemente para que a classe política perca credibilidade junto à opinião pública. Estamos entre os últimos colocados na pesquisa de confiabilidade, com apenas 8% de aprovação. Enquanto as Forças Armadas se encontram em primeiro lugar.
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Sr. Presidente, saiba que o MST é repudiado pela opinião pública nacional exatamente por não respeitar o direito de propriedade e não representar os autênticos trabalhadores rurais.
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Esta Casa só readquirirá a confiança do público quando defender os valores básicos de nossa Civilização Cristã, e, ao mesmo tempo, condenar essas hordas revolucionárias que visam realizar o sonho de Marx: eliminar a propriedade privada. Tenho dito.
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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A nobreza...

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... e a terra
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O Nacional Club de São Paulo, localizado no aprazível bairro do Pacaembu, foi palco no dia 2 de fevereiro último das homenagens prestadas a S.A.I.R. Dom Bertrand de Orleans e Bragança, Príncipe Imperial do Brasil, por ocasião de seu 70º aniversário. Os responsáveis pela iniciativa foram os movimentos Pró Monarquia e Paz no Campo.
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O jantar, no salão nobre, foi precedido de cocktail servido aos 200 participantes, distribuídos em animadas rodas. Durante a entrada foi projetado um audiovisual sobre o aguerrido Príncipe, que desde os bancos da Faculdade de Direito do Largo São Francisco vem se destacando em defender o Brasil das influências deletérias do socialismo e do comunismo.
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À sobremesa, enquanto os convivas saboreavam um vacherin de frutas, o presidente do Nacional Club falou da honra que representava receber Dom Bertrand de Orleans e Bragança naquele ambiente que já homenageara as rainhas Silvia da Suécia e Elisabeth da Inglaterra.
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Coube ao advogado Luiz Henrique Dezem Ramos, oriundo de família ligada às labutas do campo no oeste paranaense, narrar a atuação do Príncipe Dom Bertrand à frente do movimento Paz no Campo na defesa da agropecuária nacional.
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Ressaltou o orador a ação bem coordenada das campanhas feitas por Paz no Campo na Internet, através das quais milhares de lutadores ideológicos são acionados por simples teclas de computador para sucessivas tomadas de posição – reportagens, livros, artigos, entrevistas – que vêm se desenrolando no País, muitas delas com repercussão em todo o orbe.
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Para o Dr. Dezem Ramos, não obstante a agropecuária representar um dos fundamentos de nossa economia, vem ela recebendo golpes contumazes desfechados pela sanha socialista. Para cada golpe, um contragolpe de Paz no Campo com campanhas, publicações e livros nunca refutados. Assim ocorre com a ameaça do MST, ameaça quilombola, ameaça indígena, ameaça ambientalista, ameaça dos “índices de produtividade”, além da ameaça feita a propósito da mentira do “trabalho escravo”.
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O jovem advogado lembrou ainda a recente edição comemorativa dos 50 anos de Reforma Agrária-Questão de Consciência. Este best seller constituiu em 1960, o brado profético de Plinio Corrêa de Oliveira que sustou a “Reforma Agrária” de João Goulart e evitou que o Brasil caísse na situação da miserável Cuba comunista. A presente edição traz um prefácio do Príncipe Dom Bertrand.
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Pelo Pró Monarquia discursou o Dr. Frederico Straub, que evocou os tempos de sua juventude na “Turma do Príncipe” na Faculdade de Direito. Lembrou os diversos episódios da luta de Dom Bertrand em defesa do sagrado direito de propriedade, contra a infiltração socialista da época.
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Falando pelo Instituto Plinio Correa de Oliveira, o Dr. José Carlos Sepúlveda da Fonseca salientou as múltiplas facetas da personalidade de Dom Bertrand: amigo leal, nobreza de Príncipe e filho devoto da Santa Igreja Católica Apostólica Romana.
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A noite foi coroada com comoventes palavras de Dom Bertrand. Agradeceu ele, em primeiro lugar, a Deus Nosso Senhor e a Sua Mãe Santíssima pelos dons e graças recebidos em sua vida; a seu pai, o Príncipe Dom Pedro Henrique, pela educação e exemplo de que um verdadeiro príncipe deve estar sempre na frente de batalha em defesa de sua pátria. E também pelo fato de seu augusto genitor lhe ter apresentado o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, a quem se congregou na luta pelos ideais da Civilização Cristã.
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Agradeceu, por fim, a todos os amigos monarquistas e participantes de Paz no Campo, conclamando-os a multiplicar esforços na defesa desse ideal de grandeza.
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Às palmas finais se seguiram os cumprimentos. Todos queriam fazer prolongar aquela noite e tirar uma foto junto ao príncipe homenageado. Entre estes se encontrava a família Harada, cuja filha trajava autêntico kimono cor cereja evocativo do Imperial Trono do Crisântemo.
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Fonte: Blog Paz no Campo, Nelson Ramos Barretto
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