sábado, 25 de junho de 2011

Europa não tem condições de criticar...



... nosso Código Florestal


O senador Blairo Maggi conversou com a Deutsche Welle durante visita de negócios na Holanda. Senado deve votar em breve texto do Código Florestal, já aprovado pela Câmara dos Deputados. Pelas mãos de Maggi passará o texto do novo Código Floresta.


Do lado empresarial, Maggi comemora a exportação da primeira carga de soja certificada, segundo os padrões adotados pela Round Table on Responsible Soy (Mesa-Redonda sobre Soja Responsável), uma iniciativa fundada em 2006, na Suíça.


O selo é dado àqueles que empregam boas práticas agrícolas em suas propriedades quanto a questões trabalhistas, sociais e ambientais.


Sob o ponto de vista político, o senador elogia na entrevista à DW o texto do novo Código Florestal, e se defende da acusação de que a legislação aborda apenas os interesses "ruralistas" e desafia o resto do mundo a adotar os mesmos padrões brasileiros de produção.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

“FAZENDAS NOS EUA E FLORESTAS NO BRASIL"

Cada uma que parece duas !


Sou obrigado a acreditar naquilo que estou vendo. A ONG americana “Union of Concerned Scientists” está preocupada. Com o quê? - Ora, com o meio ambiente.


E ninguém perde tempo — e alguns ganham muito dinheiro — defendendo o meio ambiente, não é? A UCS tem uma aura quase divina porque nasceu no lendário MIT, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts.


Como falar deles sem que nos ajoelhemos em sinal de reverência? Marina Silva, Alfredo Sirkis e congêneres são amigos da turma. A UCS tem uma excelente impressão de si mesma.


No “About us”, diz combinar pesquisa científica com a atuação de cidadãos para que se desenvolvam soluções seguras e inovadoras em defesa de um meio-ambiente mais saudável e de um mundo mais seguro.


Certo! A gente acredita em tudo isso. Quem haveria de duvidar de “cientistas independentes” e de “cidadãos preocupados” que só querem o bem da humanidade? Marina, por exemplo, não duvida.


Pois acreditem! O site da UCS publica um documento cujo título é literalmente este: “Fazendas aqui; florestas lá”. O “aqui” de lá são os EUA; o “lá” de lá são o Brasil e os demais países tropicais.


Sim, o texto defende com todas as letras que o certo é o Brasil conservar as florestas, enquanto os EUA têm de cuidar da produção agrícola. O estudo tem um subtítulo:


“O desmatamento tropical e a competitividade da agricultura e da madeira americanas”. Não faço como Marina Silva; não peço que vocês acreditem em mim.


Eles não escondem seus objetivos! Os verdes brasileiros é que buscam amoitar a natureza de sua luta. O documento tem duas assinaturas: David Gardner & Associados (é uma empresa) e Shari Friedman.


Tanto o escritório como a especialista auxiliam ONGs e empresas a lidar com o meio ambiente… Shari fez parte da equipe do governo americano que negociou o Protocolo de Kyoto, que os EUA não assinaram!


É um texto longuíssimo. O que se avalia no estudo é o impacto do “desmatamento” — ou do que eles tratam como tal — no setor agropecuário e madeireiro dos EUA.


Conservar as nossas florestas, eles dizem, preserva a competitividade da agricultura americana e, atenção!, também baixa os custos de produção local.


As pessoas que sabem somar dois mais dois perguntarão: “Ué, mas se a gente fica com as florestas, e eles, com as fazendas, haverá menos comida no mundo, certo?” Certo! Mas e daí?


O negócio dos agricultores americanos estará assegurado, e as nossas matas também, onde Curupira, Anhangá, a Cuca e a Marina Silva podem curtir a nossa vasta solidão!


É uma baita cara-de-pau! Mas, ao menos, está tudo claro. O documento é ricamente ilustrado, tanto com imagens dos “horrores” que nós praticamos contra a natureza como tabelas dos ganhos da agropecuária americana, se houver “reflorestamento” tropical.


Espero que deputados e senadores leiam esse documento. Está tudo ali. São muitos bilhões de dólares. Parte da bolada financia as ONGs lá e aqui. Como se nota, os cientistas e cidadãos da UCS estão muito “preocupados”… com os setores agropecuário e madeireiro americanos.


Eles estão certos! Enquanto lutam em defesa da sua agricultura, os vigaristas daqui lutam para destruir a nossa. E são tratados como santos!


Fonte: (Matéria resumida)- Texto originalde Reinaldo Azevedo

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Dilma ameaça com confisco s/ açúcar...

... e não resolverá o desabastecimento de etanol



O governo Dilma não está lidando bem com a nova perspectiva de desabastecimento de álcool e de alta de preços ao final deste ano.



Ameaçou os usineiros com confisco sobre as receitas com exportações de açúcar e avisou que mais investimentos da Petrobrás serão canalizados para a produção de cana-de-açúcar e etanol.


Ontem, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, indicou que o governo poderá cortar financiamentos oficiais à produção de açúcar, na suposição de que assim enquadrará os usineiros.


Ou seja, traumatizado pela inesperada disparada dos preços do álcool no início de 2011 e seu forte impacto sobre a inflação, o governo está se conduzindo como se o problema não passasse de chantagem do setor, a ser desarmada com imposição de baterias de castigos.


A questão de fundo é a estagnação da produção de álcool em torno dos 27 bilhões de litros por ano, enquanto o consumo cresce a mais de 5% ao ano. Se não houver importação de álcool, é quase certa nova escalada de preços no primeiro trimestre de 2012.

A primeira falsa solução consiste em imaginar que é preciso garantir estocagem para os meses de entressafra (dezembro de cada ano a maio do ano seguinte). E, no entanto, se não houver produção suficiente, não haverá o que estocar.


A segunda solução equivocada é reduzir de 25% para 18% a participação de álcool anidro na mistura com a gasolina para que sobre mais álcool a hidratar e ser canalizado para abastecimento dos carros flex.


O volume de álcool que vai na mistura carburante não passa de 30% do total. Reduzir o consumo nesse segmento garantirá um adicional de oferta de álcool hidratado apenas marginal.


A terceira falsa solução é pretender que o usineiro exporte menos açúcar e canalize mais matéria-prima (caldo de cana) para as destilarias de etanol. No entanto, não há suficiente capacidade ociosa nas destilarias para que possa concorrer para maior produção de álcool.


Além disso, se os preços do açúcar forem compensatórios, por que não seguir exportando e, com os resultados, importar mais etanol?

Finalmente, parece insensatez empurrar a Petrobrás para a cultura de cana-de-açúcar e aumentar sua participação no setor do etanol num momento em que tem tanto o que fazer e outras prioridades no desenvolvimento e na exploração do pré-sal.


De todo modo, se a Petrobrás aumentar seus investimentos na área, os resultados não aparecerão antes de três anos.


A solução consiste em garantir mais investimentos dos que já estão no ramo. Há três anos, não aumentam nem a massa verde (área plantada de cana) nem a capacidade de processamento das usinas, hoje de 650 milhões de toneladas anuais.


Os investimentos têm-se limitado a incorporações de empreendimentos mal resolvidos ou com baixa produtividade por causa de problemas de gestão.


As margens do setor estão se estreitando. Os potenciais interessados preferem dedicar-se à produção de soja e de milho, cujos retornos têm sido mais satisfatórios.

Afora isso, não será possível assegurar mais estímulo ao produtor de álcool enquanto os preços da gasolina se mantiverem achatados: sempre que os preços do álcool passarem de 70% dos preços da gasolina, o consumidor flex optará por ela.


Isso significa que o governo precisa ter uma política de combustíveis, e não limitar-se a ameaçar os usineiros.


Fonte: Celso Ming - OESP 23/06/11

quarta-feira, 22 de junho de 2011

FUNAI quer 20% do território brasileiro

Frente Parlamentar da Agropecuária preocupada



O Brasil tem hoje 108,7 milhões de hectares (12,7%) do território com áreas indígenas para cerca de 450 mil índios.


Em Santa Catarina, se considerar a ampliação da área pretendida, o Estado chegaria a ter 1,8 milhão de hectares de área indígena, ou seja 20% do Estado.


Valdir Colatto, vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, condena a demarcação da FUNAI com base em estudos antropológicos que identificam vestígios de ocupação indígena.


Para o Deputado catarinense, “se continuar desse jeito teremos que devolver todo o território brasileiro para os índios, pois historicamente sabemos que foram os primeiros a ocupar o país”, lamenta.


O parlamentar destacou que a questão da demarcação indígena em propriedades rurais é uma das prioridades da Frente Parlamentar uma vez que defende a permanência do proprietário na terra.

Colatto é contrário a qualquer ocupação indígena que subtraia do produtor rural a posse de terras.


Em Santa Catarina, segundo ele, 40 áreas estão sendo reivindicadas pela Funai. Colatto cita a dificuldade e caos que vivem as famílias proprietárias das terras em Cunha Porã e Saudades, Abelardo Luz, Seara/Paial/Arvoredo, Chapecó, Ibirama, São Francisco do Sul, Araquari e Joinville.


Nestas propriedades, cita, os proprietários de terras têm escritura pública que datam 100 anos. “A FUNAI não respeita o direito à propriedade”, destaca.

Segundo ele, cabe ao governo federal adquirir terras e adotar um modelo de política indigenista que dê condições de assistência social, saúde, educação e segurança.


“O índio é cidadão como qualquer outro que reside no campo ou na cidade. Não adianta dar terras se não tem condições de produzir e se manter. Continuaremos a obrigá-los a se tornarem pedintes nas cidades”, destaca.


O parlamentar cita que a legislação entende por terra indígena aquela ocupada permanentemente pelos índios até a promulgação da Constituição em 1988.


Segundo Colatto, onde não existia ocupação até aquela data não deve haver reconhecimento indígena. “Defendo que o reconhecimento de terra indígena seja aprovado pelo Congresso Nacional e não por portaria da Funai que não respeita o direito à propriedade”, disse.

O que este Blog constata mais uma vez é que a perseguição aos proprietários rurais não cessa. Depois do Código Florestal vem a questão indígena, quilombola, índices de produtividade, a mentira do “trabalho escravo”, e assim por diante!


É o caso de exclamar: Acorda Brasil, para não dizer daqui a pouco 'a corda, Brasil!" ou 'às cordas. Brasil!'



quinta-feira, 16 de junho de 2011

Ministro fica triste e toma as dores de Rainha

x

Prisão vai prejudicar programa do PT
x
x

Gilberto Carvalho, ministro dos ditos movimentos sociais, ficou "muito triste" e "lamentou" a prisão de José Rainha, acusado de desvio de verba pública (nossos impostos).

Razão do ministro? – A prisão de Rainha "tumultua o processo de Reforma Agrária" e "a relação com os movimentos. Por isso estamos extremamente preocupados".

Para ele, apesar dos 10 meses de investigação [muito $$$ nisso] dos de$vio$ de Rainha, "ainda é cedo pra qualquer palavra que incrimine ou não ele. Vamos aguardar".


Quanto aos corruptos do INCRA, cúmplices de Rainha, o ministro disse: "Tomaremos medidas para afastar as pessoas que estiverem efetivamente envolvidas em algum desmando ou malfeito".


Ficou tudo claro, leitor? Reforma Agrária é isso aí.


Fonte: Agência Estado - 16/06/2011

Gasta-se muito dinheiro de nossos impostos...


... com as falcatruas de José Rainha



A Polícia Federal prendeu hoje o agitador profissional José Rainha Júnior, no Pontal do Paranapanema. Ele é acusado de que mesmo? – Desvio de dinheiro da velha e fracassada Reforma Agrária!

Agentes da Polícia Federal prenderam seus cúmplices. Sabe quem? -Dirigentes do INCRA do Estado de S. Paulo.

Pela manhã, foi detido o superintendente do INCRA, Raimundo Pires da Silva, e pelo menos dois coordenadores do órgão.

Em abril, a Justiça Federal aceitou denúncia oferecida pelo Ministério Público contra José Rainha, atualmente à frente do MST da Base. Outras oito pessoas foram acusadas do mesmo crime.

A investigação iniciada há dez meses [para descobrir o corriqueiro] foi desenvolvida com acompanhamento do Ministério Público.

Em nota, a PF afirmou que o grupo acusado usava associações civis, cooperativas e institutos para se apropriar de recursos públicos destinados à Reforma Agrária. [Nenhuma novidade no meio dessa gente].

OESP 16/6/2011

Executivo e STF criam problema social em Roraima

Raposa/Serra do Sol



A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural decidiu realizar audiência pública para debater denúncias publicadas pela revista Veja sobre as consequências da demarcação da terra indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, e para discutir a questão indígena, de forma geral.



O debate, proposto pelo deputado Josué Bengtson (PTB-PA), ainda não foi marcado.



Segundo a revista, quatro novas favelas surgiram na periferia de Boa Vista nos últimos dois anos, em consequência da demarcação da reserva indígena.Na área da reserva, que abrange 7,5% do território do estado, viviam 340 famílias de brancos e mestiços.



Em sua maioria, eram constituídas por arrozeiros, pecuaristas e pequenos comerciantes, que respondiam por 6% da economia do estado. Em 2009, todos foram expulsos, por decisão do Supremo Tribunal Federal.



“No momento de calcular as compensações, o governo federal alegou que eles haviam ocupado ilegalmente terra indígena. Por isso, encampou as propriedades e pagou apenas o valor das edificações. Os novos sem-terra iniciaram o êxodo em direção a Boa Vista. As indenizações foram suficientes apenas para que os ex-fazendeiros se estabelecessem. Veja ouviu quarenta deles. Suas reparações variaram de R$ 23 mil a R$ 50 mil”, diz a revista.



Em seguida, foi a vez de os índios migrarem para a capital de Roraima. Os historiadores acreditam que eles estavam em contato com os brancos havia três séculos. Perderam sua fonte de renda, proveniente de empregos e comércio, depois que os fazendeiros foram expulsos. Um milhar de índios se instalou nas novas favelas de Boa Vista”, acrescenta.



Da Redação/WS 15/06/2011

quarta-feira, 15 de junho de 2011

'Bactérias assassinas'...

... e os adubos orgânicos


Os adubos orgânicos, devido às origens das matérias-primas utilizadas na sua fabricação ou elaboração, têm sido muito questionados, pelo risco de conterem metais pesados como o cádmio, mercúrio, zinco, cobre, cromo, níquel e outros.


Os próprios chamados 'defensivos alternativos' e 'biofertilizantes', compostos de sais de cobre, zinco, cobalto, manganês e outros, à luz dos novos conhecimentos, podem ser tão ou mais perigosos do que os agrotóxicos comuns.


A Ciência já tinha comprovado e as pessoas mais antigas ainda devem se lembrar da época em que a humanidade lutava contra as mais variadas moléstias infectocontagiosas provindas de alimentos contaminados.

Entretanto, a não ser a Ciência, poucos sabiam que os agentes causadores de tais moléstias estavam principalmente nos estercos usados na adubação orgânica e nas águas contaminadas, utilizadas para irrigação das culturas.


Com o surgimento da adubação química e de novos medicamentos tais moléstias diminuíram drasticamente, dando lugar a outros tipos de problemas conhecidos com o advento da agricultura convencional.

Com o esgotamento das tecnologias convencionais, de uma maneira geral, novos paradigmas entraram em luta. Dentre os principais, pode-se destacar o embate entre a agricultura orgânica e a agricultura biotecnológica (dos transgênicos).


Na verdade esta é uma falsa contradição, pois a agricultura biotecnológica, tendo como base 'os produtos dos genes', nada mais é do que a nova agricultura orgânica à luz dos novos conhecimentos, já que os genes codificam para produtos orgânicos.

Assim como o esgotamento das tecnologias convencionais significou a falta de eficiência dos agrotóxicos para combater as pragas (insetos, fungos, bactérias e outros), devido à seleção de resistência, o mesmo ocorreu com os produtos utilizados na medicina humana e animal.


A utilização de adubos orgânicos, sem tratamento adequado em usinas, aumenta o risco de contaminações, pois no mundo inteiro, inclusive no Brasil, já foram detectados microorganismos mutantes mais agressivos e resistentes a antibióticos.


Há várias décadas a pesquisa tem demonstrado tais riscos e são inúmeros os trabalhos científicos que demonstram os perigos do surgimento de situações até mesmo catastróficas.


Só para exemplificar:Contaminação de estercos com microorganismos, antibióticos, hormônios e outros, podem significar grandes riscos à saúde pública. Salmonelas têm capacidade de sobreviver por quase 300 dias nos dejetos de bovinos.


Brucellas abortus pode sobreviver por oito meses sem redução significativa na população. Larvas de helmintos são capazes de permanecer vivas na fase de estocagem e serem viáveis após um ano da aplicação.


Ovos de Ascaris sobrevivem até por mais de 800 dias em dejetos de suínos armazenados. Micobactérias podem continuar ativas por 150 dias nos estercos e por mais de dois anos no solo.


Dejetos suínos comumente estão contaminados com enterovírus, adenovírus, coronavírus, parvovírus e outros; e regularmente contêm ovos de Ascaris e oocistos de coccídeos, além de outros parasitas como Balantidium, Strongyloides e Fasciola. Altos valores de Escherichia coli são facilmente encontrados em dejetos bovinos mesmo depois de submetidos à fermentação.


Diversos trabalhos têm reportado a sobrevivência de patógenos e parasitas entéricos por semanas sobre os vegetais e por meses e até anos nos solos. No solo podem ser transportados superficialmente, descer para o lençol freático e mesmo ser transportados por insetos, roedores e pássaros.

No Brasil o problema é mais sério, pois independentemente do tipo de agricultura utilizado, uma parcela considerável de agricultores utiliza adubos orgânicos de maneira inadequada e até mesmo irriga suas plantações, principalmente hortigranjeiros, com água de esgotos cloacais.


E há ainda os que utilizam adubos orgânicos a partir de fezes humanas (!), disponibilizadas por estações de tratamento de esgotos para outros fins.


Aos poucos a humanidade vai entender que já tem a solução para esta nova era que se avizinha. É a moderna biotecnologia aplicada e interconectada a todas as áreas do conhecimento humano.


Na agricultura significa a troca do uso de agrotóxicos pela resistência genética e da aplicação de adubos químicos pela capacidade das plantas em extrair seus próprios nutrientes.


E mais: a adaptação das plantas às mais variadas condições ambientais, preservando e recuperando o ambiente; a produção de proteínas e óleos mais saudáveis; a produção dos mais variados artigos de uso e consumo humano; e muito mais.


Além de inúmeras aplicações na medicina humana e animal; e na indústria. Tudo isto na construção de uma nova sociedade cada vez mais sustentável.


E se a agricultura biotecnológica, por sua essência, é a herdeira da agricultura orgânica, os adubos orgânicos continuarão a ser utilizados, mas à luz dos novos conhecimentos.


Na busca da reciclagem total, ou seja, do fim do lixo, os restos animais e vegetais deverão ser reciclados em usinas de tratamento e com utilização de bactérias transgênicas encarregadas de realizar eficientes fermentações, eliminando os riscos para o ambiente e saúde humana.


Tudo isto já e possível atualmente. E as 'bactérias assassinas' não terão outro caminho senão a readaptação ao novo sistema orgânico sob a responsabilidade do Homem.


Fonte: Prof. Dr. Luiz Alberto Silveira Mairesse, UERGS

terça-feira, 14 de junho de 2011

Desperdício de energia nos canaviais (III)


Professor ensina, alarmistas aprenderão?


Para o professor de economia Antonio Vicente Golfeto, que estuda o setor sucroalcooleiro há mais de três décadas, a utilização da energia de biomassa como forma auxiliar de geração de recursos foi pouco aproveitada até o momento, mas deve se tornar, nos próximos anos, parte importante do negócio.



"A palha da cana era vista, até poucos anos, como um fator gerador de custo, já que era preciso separá-la da cana antes de moer. O mesmo acontecia com o bagaço, até pouco mais de uma década.



Hoje, eles são fator de geração de renda e devem receber, acredito, cada vez mais atenção das usinas", crê.

Suleiman José Hassuani faz questão de ressaltar que, levando-se em conta as usinas que, hoje, já produzem energia, os projetos de geração de energia elétrica a partir da queima de bagaço de cana-de-açúcar, tornaram-se um diferencial para o desenvolvimento sustentável do País.



Avaliações indicam que os canaviais brasileiros, hoje, teriam capacidade de gerar energia equivalente à cerca de 14.000 MW. Capacidade semelhante a da usina hidrelétrica de Itaipu.



Fonte: DCI, 14/6/11

Desperdício de energia nos canaviais (II)

Qual será a reação dos alarmistas do clima?


Só as usinas da região de Ribeirão Preto, são mais de 3 milhões de toneladas de palha da cana desperdiçados a cada safra.


Esse montante seria suficiente para abastecer completamente as 12 cidades da microrregião de Ribeirão Preto, que possuem uma população de um milhão de habitantes, por nove meses do ano.


Ainda assim, a região é uma das únicas do país que, embora em pequena quantidade, já utiliza a palha da cana.


Em março, a região de Ribeirão ganhou três usinas de geração de energia renovável.


O investimento uma parceria entre a CPFL Paulista e usinas da região, prevê a produção a partir do bagaço da cana e irá gerar 145MW de energia, suficiente para abastecer as cidade de Ribeirão Preto e Sertãozinho durante todo o ano.

O empreendimento começou a funcionar em 2011 em parceria com as usinas da Pedra, em Serrana, Buriti, em Buritizal e Ipê, em Nova Independência.


Os investimentos chegarão a R$ 366,5 milhões, com participação integral da CPFL nos três empreendimentos.


Vale lembrar que a região de Ribeirão tem 1,7 milhão de hectares de cana, segundo a União de Indústria de cana-de-Açúcar (Unica).


Fonte: DCI, 14 de junho de 2011

Desperdício de energia nos canaviais (I)

Tesouro jogado fora



Estudos do Centro de Tecnologia Canavieira de São Paulo comprovam: um verdadeiro tesouro está sendo jogado fora, todos os dias, quando o assunto é geração de energia.


Trata-se da palha da cana-de-açúcar, hoje desprezada mesmo pelas usinas que produzem energia elétrica através da queima do bagaço da cana.


A região de Ribeirão Preto pode, mais uma vez, servir de modelo para todo o setor sucroalcooleiro do País.


Segundo o coordenador de pesquisas do CTC, Suleiman José Hassuani, o uso da palha na geração de energia pelas usinas de cana pode garantir eletricidade para até 13 milhões de residências.


São, em média, 12,6 toneladas de palha desperdiçada por hectare.

A cada safra são 84 milhões de toneladas de palha deixadas nos canaviais brasileiros. Esse material seria suficiente, se utilizado em sua totalidade, para gerar pelo menos 40 milhões de megawatts-hora, ou pouco menos da metade do que gera a usina de Itaipu.


O total seria suficiente para abastecer Ribeirão Preto, Guarulhos, Campinas, São José dos Campos, São José do Rio Preto, Diadema e Sorocaba.


"É produção de energia renovável, limpa e que pode contribuir com o faturamento das usinas mas que, hoje, está sendo desperdiçada", crê o coordenador da secretaria, Ricardo Viegas.


Fonte: DCI, 14 de junho de 2011

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Governo concede mais tempo a agropecuaristas

A quem vai aproveitar mais 6 meses?


O governo decidiu prorrogar por seis meses o decreto da lei de crimes ambientais, que vence sábado. A prorrogação do texto impede multas e sanções aos produtores que não estejam cumprindo o Código Florestal em suas fazendas.


A informação foi confirmada à Folha pelo senador Romero Jucá. A expectativa é de que a prorrogação seja publicada amanhã no "Diário Oficial" da União.


Foram reunidas as assinaturas dos líderes da base aliada no Senado reivindicando a prorrogação e entregou para a presidente. A justificativa é que o Senado precisa de tempo para analisar a nova reforma do Código Florestal.


Segundo Jucá, o clima político em torno da aprovação da reforma na Câmara não foi favorável e é preciso evitar que o debate exaltado entre ruralistas e ambientalistas interfira nas negociações do Senado.


Parte da bancada ruralista dos senadores, defendia que o texto fosse votado em 45 dias.


O governo pretende alterar 11 pontos na matéria, uma vez que o projeto encaminhado pela Câmara legaliza atividades agrícolas em APPs (área de preservação permanente) mantidas até julho de 2008. Outra ponto é a autorização para que Estados participem da regularização ambiental.

Florestas plantadas: 5 milhões de empregos...

... além de muitos outros benefícios


A eficiente indústria brasileira de base florestal é responsável pela geração de 5 milhões de empregos, mão-de-obra qualificada na cidade e no campo.


Esse setor da economia possui 6,5 milhões de hectares de florestas plantadas e mantém, em áreas que serão eternamente preservadas, outros 4 milhões de hectares de florestas nativas.

Robson Trevisan, do Painel Florestal, aponta o contraste.


Ao plantar 30 mil hectares de florestas sustentáveis, em um ano, uma empresa está: 1) retirando muito carbono da atmosfera; 2) gerando emprego e distribuindo renda; 3) preservando áreas nativas, (em média 40 por cento da área total), 4) recuperando solos e áreas degradadas e 5) muitos eteceteras...

Enquanto um projeto de recuperação ambiental, coordenado por essas ONGs que grassam pelo País, teria muita dificuldade de recuperar 2 mil hectares de mata nativa, no mesmo período!

Infelizmente a maior parte dos nossos ambientalistas é dominada pelos alarmistas e não reconhecem os benefícios das florestas plantadas. Eles precisam conhecê-las com urgência.


Há regiões na zona seca do norte de Minas em que nascentes e riachos voltaram a correr água límpida no meio de belas plantações de eucaliptos.

ONU e seu viés eco-alarmista

Aprendizes de vudu?


Na Semana do Meio Ambiente, o deputado Lael Varella (DEM-MG) deu conhecimento à Câmara do desmentido do alarmismo ambientalista da ONU, além de salientar maneira eficiente e econômica de preservar e recuperar solos e áreas degradadas com florestas plantadas. Deu exemplo do vem ocorrendo com sucesso em seu Estado.


Valendo-se de recente declaração de Patrick Michaels, do Cato Institute, quando o cientista denunciou o viés alarmista da ONU em relação ao meio ambiente, o parlamentar salientou os seus pretensos ambientalistas que se arvoram em defesa do planeta em perigo.


Até quando eles perceberão que não é boa idéia fazer predições de desastres vindouros? De fato, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP) em 2005 predisse que em 2010 haveria 50 milhões de refugiados climáticos, população que emigra por causa do mau clima.


O UNEP até elaborou um mapa mostrando de onde emigrariam esses milhões. Contudo, os censos recentes desmentiram categoricamente tal profecia por se tratar de um erro mortal. Pior ainda, para Patrick Michaels a população vem crescendo rapidamente onde o UNEP previra a emigração.


O realejo verde insistia que fluxos e mais fluxos de refugiados sairiam das ilhas tropicais de nível pouco acima do mar, por causa da incidência de furacões cada vez mais fortes e mais freqüentes. O caso emblemático deveria ser a Bahamas que têm mais ciclones que qualquer outro lugar da terra.


Entretanto a população aumentou 14% desde o ano 2000. E as ilhas Salomão se saíram melhor: mais 20%. Nas Seychelles os habitantes cresceram 9%. Para o cientista, a história recente revela que os órgãos da ONU funcionam como uma central sistemática de desinformação climática.


Michaels aponta alguns dos exageros já desmentidos e espalhados pelo IPCC e seu autoproclamado e inexistente consenso na ciência climática.


Quando o Governo da Índia desmentiu a fantasia do IPCC, segundo a qual desapareceriam os glaciares do Himalaia, o chefe do IPCC, Rajenda Pachauri respondeu que o Governo indiano apelava a uma ciência vudu. Mas, agora, diz Michaels, verifica-se que o grande aprendiz de vudu é a ONU e seu órgão.


No mesmo relatório, o IPCC sustentava que 55% da Holanda já estavam abaixo do nível do mar. Ainda defendeu que em 9 anos o crescimento da vegetação tropical diminuiria pela metade em virtude de um massivo declínio das chuvas anuais. Todos estes erros se devem a um azar?


Os cientistas são humanos e podem errar. Mas, responde Michaels, o esquisito é que as gafes da ONU têm sentido único. Nunca se encontra um erro na outra direção.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Amizades enigmáticas


Chávez abraça Palocci: 'fuerza'!


ANA FLORDE BRASÍLIA

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, chegou ao Brasil nesta segunda-feira (6) e foi recebido no Palácio do Planalto pela presidente Dilma Rousseff e seus ministros.


Chávez abraçou Dilma e o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, a quem desejou "fuerza, fuerza".


Na última semana, o ex-presidente Lula esteve na Venezuela e se encontrou com Chávez.


Após a cerimônia oficial de chegada do presidente venezuelano, Dilma e Chávez têm reunião privada, seguida de assinatura de atos, declaração à imprensa e almoço, no Itamaraty.


A Folha revelou em 15 de maio que Palocci multiplicou seu patrimônio em 20 vezes nos últimos quatro anos. Em 2010, ele faturou R$ 20 milhões com uma empresa de consultoria, a Projeto.


O ministro se recusa a revelar a identidade de seus clientes e detalhes sobre os serviços que prestava.


E os representantes das florestas plantadas?

Ano Internacional das Florestas



No dia 3 p.p., a ONU promoveu em S. Paulo o evento oficial do “Ano Internacional das Florestas” no Brasil.


Entre os convidados, Paulo Nogueira Neto, conhecido como o primeiro ambientalista do país, pesquisadores, empresários, ativistas sociais e executivos de grandes empresas. Além de blogueiros e jornalistas “ambientais”.


O tema “Florestas”, aliás, tem uma apelo muito forte para a mídia. Afinal, estamos na eminência de um novo “round” no embate sobre o novo Código Florestal.


Para haver um debate precisaríamos de mais protagonistas na história. Os representantes da indústria de base florestal não apareceram. Ou não foram convidados?


Quase me esqueci, mas a ladainha do “economize papel e salve o planeta”* estava lá também. Mas não tinha ninguém para dizer, por exemplo, que sem madeira não se vive (óbvio, não!?).


Não tinha ninguém para explicar aos jovens blogueiros que um hectare de floresta plantada preserva até dez hectares de mata nativa. Simples, não é mesmo? Pois é. Muitas vezes vejo que a indústria de base florestal não encontrou sua verdadeira identidade.


A eficiente indústria brasileira de base florestal é responsável pela geração de 5 milhões de empregos. Esse setor possui 6,5 milhões de hectares de florestas plantadas e mantém, em áreas que serão eternamente preservadas, outros 4 milhões de hectares de florestas nativas.**


A indústria de base florestal no Brasil faz muito, mas muito mesmo, pelo meio ambiente.


Ao plantar 30 mil hectares de florestas sustentáveis, em um ano, uma empresa está 1) retirando muito carbono da atmosfera; 2) gerando emprego e distribuindo renda; 3) preservando áreas nativas, (em média 40 porcento da área total), 4) recuperando solos e áreas degradadas e 5) muitos eteceteras...


Um projeto de recuperação ambiental, coordenado por uma das importantes e necessárias ONGs espalhadas pelo país, terá bastante dificuldade de recuperar, em um trabalho essencial à vida, 2 mil hectares de mata nativa, no mesmo período. A apatia da indústria de base florestal é real.


E me assusta! A ladainha do “economize papel e salve o planeta” vai se multiplicando nas consolidadas redes sociais através da ação, muito mais eficaz, de comunicadores engajados, mas frequentemente desinformados. Culpa deles? Nem minha.


*O autor é a favor do consumo consciente e do não desperdício. Mas economizar papel, no Brasil, não deveria ser um conceito alinhado à preservação ambiental.


Diferente do que acontece em muitos países do hemisfério norte, toda folha de papel de impressão fabricada no Brasil é produzida com celulose proveniente de florestas plantadas e certificadas.


Durante o período em que essas florestas crescem, as árvores retiram carbono da atmosfera e recuperam o solo onde estão plantadas. Quando são colhidas, deixam no mesmo solo, resíduos orgânicos que reciclam os nutrientes e preparam a terra para um novo plantio ou regeneração natural da planta.


O autor é contra, portanto, à ladainha “economize papel e salve o planeta” no Brasil e defende: evite desperdícios, mas se precisar, imprima tranquilo!


** Dados aproximados, mas que podem ser consultados no recém divulgado Anuário Estatístico da ABRAF, Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas


Fonte: Robson Trevisan, Painel Florestal

sábado, 4 de junho de 2011

Mortes de "ativistas", desvio de atenção?

Homem assassinado: suspeito de

estupro e assalto


Reinaldo Azevedo escreveu em seu Blog que o governo desfilava com 4 cadáveres pelo País. Sustentou que não havia o menor indício de escalada “contra os movimentos sociais”.


Para ele, noticiou-se com estardalhaço a morte de um agricultor em Eldorado dos Carajás, no Pará. Seis ou sete ministérios foram mobilizados.


Ele chama a atenção que na Folha de hoje, num textinho de nada — e a imprensa não dará à verdade um décimo do destaque que deu à mentira - saiu:


*A Polícia Civil do Pará descartou que a morte do agricultor Marcos Gomes da Silva, 33, ocorrida na quarta-feira, em Eldorado do Carajás (PA), tenha sido motivada por conflito agrário.


[...]Para o delegado José Humberto de Melo, a morte pode ter sido causada por briga entre vizinhos. Silva era suspeito de assalto e estupro dentro do assentamento onde vivia.


A coordenadora da CPT, Jane Silva, disse que o lavrador não era militante do movimento agrário. A mulher do lavrador, segundo Jane Silva, se negou a falar sobre caso.


E Reinaldo continua:


Alguém poderia desconfiar: “Ah, claro que a Polícia vai dizer isso…” Pois é! Ocorre que a coordenadora da CPT também diz que ele nada tinha a ver com movimento agrário.


É lamentável o que aconteceu? É, sim, mas se trata de crime comum. E, para esse, o governo dará de ombros. Um moto sem pedigree.


Até um amigo me ligou por causa daquele texto de ontem: “Não compre essa briga; não vale a pena”. A verdade vale a pena. Os fatos valem a pena. Eis aí.


E atenção que vou fazer outra, vá lá, “revelação” aqui, embora a imprensa toda saiba disso tão bem quanto eu: em muitos assentamentos, prefere-se não chamar a Polícia.


Os líderes fazem as suas próprias leis, com Legislativo, Judiciário, Executivo — e executores — próprios. A criminalidade nos assentamentos costuma ser alta, e a própria “comunidade” resolveu seus problemas, entenderam?


Um dia algum veículo de comunicação faz um investimento de longo prazo e “planta” repórteres nesses acampamentos e assentamentos para nos contar como é esse estado paralelo por dentro.


Na Bahia, nós vimos que disputa entre líderes impede até a distribuição de alimentos enviados pelo governo federal!


Fonte: Reinaldo Azevedo

Mais uma vez o agronegócio...



...puxa crescimento do PIB



A agropecuária foi o principal responsável pelo crescimento de 1,3% do PIB no 1º trimestre de 2011, com salto de 3,3% no período, a maior taxa de expansão entre todos os setores da economia.



Para a CNA, o aumento foi puxado pelos ganhos de produtividade, que devem levar a uma safra de grãos e fibras estimada em 159 milhões de toneladas.



Na comparação com os três primeiros meses de 2010, a agropecuária apresentou crescimento de 3,1%.



A CNA avaliou que os próximos levantamentos do IBGE deverão apresentar resultados ainda mais positivos para o setor, pois, vai contemplar o período em que se deu a recuperação de preços do agronegócio.



A estimativa da confederação é que o PIB do setor feche 2011 com elevação de 9%.



Fonte: Correio Braziliense Online, 03/06/2011.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Velhos amigos

x




Lula na casa de F. Castro em Cuba



x
O ex-presidente Lula da Silva viaja nesta manhã de Havana para Caracas, onde vai se encontrar com Chávez, ainda hoje ou amanhã. Amanhã, o ex-presidente brasileiro ministra palestra pela manhã e volta ao Brasil à noite.
x

Lula passou pelas Bahamas, onde proferiu palestra, e teve ontem um encontro com Raúl Castro. Ambos visitaram as obras do porto de Mariel, cujas pbras foram financiadas pelo nosso BNDES.


À tarde, Lula se encontrou com F. Castro, irmão de Raúl. A visita ocorreu na casa do chefe da dinastia Castro e durou uma hora.


Fonte: OESP

Raposa/Serra do Sol... Dos verdes arrozais à...

x



... miséria e desolação
x


O deputaddo Lael Varella (DEM-MG) discursou ontem na Câmara fazendo eco à matéria estampada em VEJA sobre os resultados desastrosos da demarcação da terra indígena Raposa/Serra do Sol.


Segundo ele, as piores previsões já se confirmaram. A ideologia comuno-indigenista transformou índios e fazendeiros em miseráveis urbanos. A imensa área se tornou reserva de miséria.


A política da FUNAI com o aval do STF empurrou os índios para a miséria, como o macuxi Adalto da Silva que foi parar num lixão. Sem emprego, ele teve de abandonar a reserva para sobreviver na periferia de Boa Vista.

Movida por pessoas que nunca plantaram um pé de alface, a propaganda falaciosa que certa imprensa levanta contra a reforma do Código Florestal era a mesma arvorada em 2009 com a demarcação contínua da reserva, seguida da expulsão pura e simples dos arrozeiros.

x

São as mesmas ONGs que nunca viram uma plantação de arroz que tentam acabar com as plantações das várzeas, das beiras de rio e de açudes no Código Florestal.
x
São plantações centenárias que nunca prejudicaram o meio ambiente. Esses escusos movimentos dizem querer reflorestar as margens de rios, mas na verdade querem é expulsar os agricultores de suas áreas de plantações para jogá-los na miséria.

Eles pouco se importam com a produção de alimentos para o povo que, em sua grande maioria, vive nas cidades.


São as mesmas ONGs de sempre, mais de mil apenas na Amazônia, que lutaram ao mesmo tempo pela expulsão sumária dos arrozeiros e pelo confinamento, à maneira de zoológico humano, dos índios na reserva que agora conhece a miséria e a desolação.


Os agricultores que ocupavam porcentagem mínima da reserva produziam arroz para toda a Amazônia e ainda empregavam mão-de-obra indígena.
x

A radicalidade da FUNAI e das ONGs foi sufragada pelo STF, conseguindo assim a expulsão dos empreendedores brasileiros ali estabelecidos há décadas.



O desastre que parecia certo aconteceu. A revista VEJA voltou à região dois anos depois e pôde constatar isso.
x

Para que os seus pares tomassem conhecimento da matéria, o parlamentar mineiro reproduziu alguns trechos de "Uma Reserva de Miséria" de Leonardo Coutinho (Veja - Edição nº 2219 - 1/6/2011).


x