quarta-feira, 26 de junho de 2013

Até onde vão as coisas! O neopaganismo ecológico e os animais de estimação



Criança é proibida de brincar em parque por “perturbar” o cachorro 

O escritor inglês G.K. Chesterton costumava dizer que “quando os homens deixam de acreditar em Deus, não significa que eles passam a acreditar em nada; eles passam a acreditar em qualquer coisa”.

Uma notícia absurda proveniente da cidade italiana de Veneza confirma o pensamento do escritor. Segundo os jornais locais, crianças de 2 à 8 anos teriam sido proibidas de brincar num parque da região de Villa Groggia, após uma madame ter reclamado às autoridades que o seu cachorrinho estava sendo perturbado.

O caso, apesar da singularidade, demonstra a situação grave na qual se encontra não somente a Europa, mas praticamente todo o Ocidente. Enquanto o número de animais domésticos cresce, a curva da taxa de natalidade cai vertiginosamente.

Neste quadro de ofuscamento da razão e do bom senso se insere o episódio de Veneza que, mesmo sendo excepcional, pode vir a se tornar rotina futuramente: se animais têm os mesmos direitos que o ser humano é lógico supor que em breve poderá se verificar situações em que as exigências de um entrarão em conflito com as necessidades do outro.

Apesar de lembrar ser “contrário à dignidade humana fazer os animais sofrerem inutilmente e desperdiçar suas vidas”, o Catecismo da Igreja Católica também alerta para o perigo de se “gastar com eles o que deveria prioritariamente aliviar a miséria dos homens”.

Segundo a doutrina católica, “pode-se amar os animais, porém não se deve orientar para eles o afeto devido exclusivamente às pessoas”, (Cf. CIC. 2418).

Quando a capa de uma revista de grande circulação nacional diz que as mulheres alegremente não almejam mais a maternidade é sinal de que algo muito ruim se passa na cultura do país.

Ao mesmo tempo em que se tramitam leis ambientalistas no Congresso, como por exemplo, as que punem por crime inafiançável a quem quebrar um ovo de tartaruga, professores, jornalistas e artistas advogam o aborto por considerar o nascituro apenas um “amontoado de células”. 

Esta é a consequência de se construir um mundo sem Deus: ele (o mundo) sempre acaba se voltando contra o homem.

Fonte: Blog Sagrado Coração de Jesus

terça-feira, 25 de junho de 2013

Os ecologistas, a corda e o pescoço dos europeus


 E a Bulgária é apenas um exemplo entre muitos



            A tecnologia para a exploração do gás de xisto (fracking) dá ensejo precioso para a Europa não apenas se safar da crise que a assola, mas, igualmente proteger os seus legítimos interesses políticos e econômicos, escreveu há pouco a revista polonesa “Polityka”, de Varsóvia.

          Esta perspectiva, porém, vem se deparando com um grande opositor de olhar enigmático: a Rússia, que astutamente segura os cordéis da rede de gasodutos que a KGB deixou instalada no Ocidente, tem o domínio quase absoluto sobre os mercados de gás da União Europeia, exercido pela Gazprom.

          Com efeito, os objetivos dessa gigantesca empresa de energia – construída com dinheiro e tecnologia ocidental – para a conquista da Europa e do mundo já haviam sido esboçados nos tempos da URSS, fazendo jus aos ensinamentos de Lenine de que “os capitalistas iriam nos vender a corda com a qual os enforcaremos”.

            Cordas não lhes faltaram ao longo de décadas, mas a indescritível inépcia do “socialismo” lhes dificultou muito a utilização delas. E o poder enorme que detinha através da rede de gasodutos em funcionamento na Europa acaba de ser posto em xeque pelo gás de xisto, especialmente o polonês e o báltico.

            Nações altamente dependentes do gás russo, como a Polônia e os Países bálticos, hoje contam com recursos até há pouco impensáveis para se tornar independentes da Rússia, do ponto de vista energético. Em graus diversos, também pode vir a ser o caso dos países da Europa Central e da Alemanha.

            Nessa hora crítica para os herdeiros dos soviets que figuram entre os mais poluidores da Terra, surgem em sua defesa como por magia os “verdes salvadores do planeta”. Em Dobrich, na Bulgária, estouram manifestações contra a prospecção de gás de xisto. Na vizinha Romênia, análogas manifestações exigem o imediato bloqueio das pesquisas de xisto no país.

            Os pretextos não faltam. Os manifestantes dizem recear a destruição da região histórica de Dobruja, na fronteira romeno-búlgara. Provas dessa destruição? – Nenhuma! Eles falam dogmaticamente, e ponto final. “Tal como os seus congêneres, os búlgaros anti-gás utilizam os mesmos argumentos”, escreve “Polityka”.

            Apesar de suas jazidas de gás de xisto ser estimadas em mais de 500 trilhões m³, a Bulgária baniu a sua exploração. Caso fosse explorado, o país reduziria sua dependência energética em relação à Rússia, a grande beneficiada dessa pressão ambientalista que continuará detendo essas preciosas cordas de aço que são os seus gasodutos.

           


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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Indústria de demarcação de terras indígenas



Imbróglio indígena

Cesário Ramalho da Silva

            Uma verdadeira indústria de demarcação de terras supostamente Indígenas está em curso no Brasil. A cargo da Funai, esse processo espalha insegurança jurídica, ameaçando o Estado de Direito e consequentemente a soberania e o futuro do País.

            O complexo quadro vigente é fruto de um imbróglio jurídico criado pelo próprio Estado ao longo dos anos, e tanto o governo atual quanto os produtores proprietários de terras escrituradas, os índios, e a sociedade em geral são vítimas.

            Segundo o IBGE, o Brasil tem hoje 14,69% do território com áreas Indígenas para aproximadamente 817 mil índios. Os 5,2 milhões de propriedades rurais ocupam 38,8% do País. Segundo a Frente Parlamentar Agropecuária, a Funai pretende criar mais 611 reservas, fazendo a área pertencente aos índios chegar a 25% das terras brasileiras.

            É preciso evitar a polarização ideológica e equivocada de que há um conflito entre o agronegócio e os índios. Abordar a questão assim é adotar uma postura leviana e distorcida. Governos passados concederam títulos de terras a não Indígenas em áreas hoje reivindicadas como pertencentes aos índios. Estas famílias de não Indígenas, detentoras legais das propriedades em que vivem e trabalham há três, quatro gerações, não podem ser penalizadas.

            Hoje, uma comunidade depende apenas da declaração de seus integrantes e de um laudo antropológico para ser considerada indígena. No entanto, um processo demarcatório coerente precisa passar por estudos antropológicos sérios, documentados, não enviesados, que contemplem o parecer de outras instituições - não só a Funai.

            Retirar não Indígenas que têm o título de propriedade de suas áreas expedido pelo Estado de terras supostamente habitadas por índios seria apenas trocar o problema de lugar.

            É óbvio que, caso as titularidades não forem comprovadas, a lei - devolvendo áreas aos índios - deve ser cumprida, como apregoa a Constituição. Mas, se existe outro direito preconizado na Carta Magna, ele se refere à legitimidade do Direito de Propriedade.

            É necessário também restabelecer a Portaria 303, editada pela AGU, que normatiza o regime jurídico para a demarcação e gestão de reservas Indígenas. A norma estende a todos os processos as 19 condicionantes definidas pelo STF no julgamento da demarcação da reserva Raposa-Serra do Sol. Aguarda-se tão somente a publicação do acórdão - adiada, entre outras coisas, pela demora na nomeação do novo ministro do STF - para que a portaria volte a valer.

            A portaria trata das salvaguardas institucionais às reservas Indígenas e determina que todos os órgãos públicos federais sigam o que o STF decidiu. Mas a autoridade do STF como instância máxima está sendo ignorada por ONGs e movimentos ditos sociais. Esses grupos não agem em favor do direito dos índios, atuam em prol de quem os financia, em muitos casos, entidades estrangeiras. Vivem da perpetuação do problema.

            É importante também um debate lúcido no Congresso referente à PEC 215, que propõe passar para o Legislativo o processo de demarcação de reservas Indígenas. Soma-se a isso especial atenção para o projeto de lei que trata da exploração de recursos naturais e obras nas reservas.

            Para concluir, cito pesquisa da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil, que mostra que os índios estão integrados ao modo de vida urbano. Eletrodomésticos e eletroeletrônicos estão presentes nas aldeias e o principal problema enfrentado pelos índios, segundo eles mesmos, é o acesso à saúde.
            Cerca de 64% deles recebem o Bolsa Família e 67% gostariam de cursar uma faculdade. O levantamento revela que, para os índios, energia elétrica, água encanada, rede de esgoto e casa de alvenaria são muito importantes.

            Qual leitura que podemos fazer? Que o índio não quer o isolamento, e sim assumir seu papel como cidadão, com direitos e obrigações. A preservação das tradições Indígenas pode perfeitamente caminhar de mãos dadas com ganhos de cidadania.

*Presidente da Sociedade Rural Brasileira.


Fonte: OESP, 22 de junho de 2013

domingo, 23 de junho de 2013

Resultado do desgoverno no AGRONEGÓCIO



LUCRO EM 2012 CAIU 27%!


Embora a receita das 400 maiores empresas de agronegócios do país tenha se mantido no patamar dos US$ 219 bilhões de 2011 para 2012, o lucro delas caiu 27%, para US$ 3,1 bilhões. 

Os dados estão em levantamento da edição de 40 anos de melhores e maiores da revista "Exame", que sairá em julho.

Fonte: Ex Blog de Cesar Maia (Coluna Monica Bergamo - Folha de SP, 17) 

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Onde há soja, há desenvolvimento



Caminhos da soja no Brasil


A expansão da soja pelo interior do País vem contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico das regiões produtoras, fazendo com que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das cidades que produzem o grão se situe entre os mais elevados do País.

Em 1970, o Brasil produzia apenas dois milhões de toneladas de soja. Na temporada atual 2012/13, a colheita superou 80 milhões de toneladas, que foram cultivadas numa área plantada que se mostrou constante nos últimos 40 anos. 

Ou seja, os ganhos foram de produtividade, impulsionados, especialmente, pela profissionalização dos produtores e pela incorporação de tecnologias, como a biotecnologia.

Este recorde dos benefícios da soja para o País consta de estudo, elaborado pelo economista da MB Associados, José Carlos Mendonça de Barros, divulgado nesta semana [terça-feira, 11], em São Paulo (SP), durante o seminário “Caminhos da Soja no Brasil”, realizado pelo jornal “Valor Econômico”.

Segundo o relatório, o crescimento da produção de soja permitiu uma variação expressiva no IDH entre 1990 e 2000.

De acordo com o estudo, no ano 2000, municípios – dos Estados do MT, RS, BA e PR – com soja detinham IDH médio de 0,752 ao passo que as cidades que não tinham a soja como setor econômico relevante apresentaram IDH médio de 0,678. O IDH é tanto melhor quanto mais próximo de 1 ele for.

“A soja foi o motor econômico das novas fronteiras agrícolas. Sua expansão possibilitou expressiva melhoria socioeconômica em regiões historicamente com baixos níveis de renda”, assinala o relatório.

Segundo Mendonça de Barros, a amplitude que alcança a cadeia produtiva da soja acaba por envolver um contingente significativo de trabalhadores no segmento e nas conexões com outros setores da economia.

A geração de renda e emprego, ressaltou o economista, proporcionada direta ou indiretamente pela soja, contribuiu para diminuir desigualdades. “O benefício da soja não é só econômico, mas também na qualidade de vida. Isso torna democrática a evolução da cultura pelo País”, declarou.

***


No campo da pesquisa científica mais rigorosa, há também evidência de que a soja está positivamente relacionada com desenvolvimento. Ver artigo (em inglês) de Eustáquio Reis (economista do IPEA), Diana Weinhold (professora, LSE), entre outros.

Fonte: Postado por Petterson Molina Vale
Matéria do Portal Sou Agro Por Ronaldo Luiz

sábado, 15 de junho de 2013

Estatal é isso aí! Petrobrás não faz sequer para quitar seus impostos...



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... e o governo ainda quer fazer a Terrabrás!


BRASÍLIA - Um dia depois de negar o pedido da Petrobrás, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Benedito Gonçalves voltou atrás e concedeu liminar à empresa, suspendendo o imediato pagamento de R$ 7,39 bilhões em crédito tributário. O recuo foi motivado pelo impacto gerado pela suspensão de operações da companhia e o risco de desabastecimento de combustíveis.
Com a decisão desta sexta-feira, 14, a empresa poderá voltar a importar e exportar petróleo e estará novamente habilitada a participar dos leilões dos blocos para exploração do pré-sal.
A liminar em favor da Petrobrás valerá até que o STJ julgue o recurso da Petrobras contra uma decisão do Tribunal Regional Federal da 2.ª Região, que obrigou a petroleira a pagar imediatamente o valor bilionário. Não há prazo para que o caso seja julgado pela Corte. Na nova decisão, Benedito Gonçalves afirmou que o imediato pagamento poderia prejudicar seriamente as atividades normais da companhia.
"Nesta esteira, embora seja a requerente empresa de notório poder econômico, a quantia em questão é por demais elevada para pressupor eventual facilidade na pronta apresentação de garantias suficientes para fazer frente a esse débito tributário sub judice", ponderou o ministro na decisão tomada às 19h14 desta sexta. 


sexta-feira, 14 de junho de 2013

Será que o PT quer eleger G. Hoffmann governadora do Paraná?



Vanuchi diz que Gleisi está 'alinhada' 
com fazendeiros


O ex-ministro de Lula, Paulo Vannuchi, disse que a equipe da presidente Dilma Rousseff está dividida na questão indígena e que a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, está "visivelmente" alinhada com os fazendeiros. (Será?!)

Recém-eleito para compor a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA (onde ele chegou), Vannuchi afirmou ainda que Gleisi deu declarações "praticamente exigindo a demissão da presidente da Funai, Marta Azevedo, [...] um problema porque se costuma manter respeito às diferentes áreas de atribuição [dentro do governo]".

A Funai é vinculada ao Ministério da Justiça, cujo titular é o ministro José Eduardo Cardozo. No último dia 7, Azevedo pediu demissão alegando problemas de saúde. Sua saída ocorreu uma semana após a morte de índio terena Oziel Gabriel no município de Sidrolândia (MS).

As declarações de Vannuchi em meio às discussões no governo acerca de novo modelo de demarcação de terras indígenas foram veiculadas pela "Rádio Brasil Atual", emissora que integra sistema de comunicação de sindicatos ligados à CUT.

"Visivelmente, a ministra-chefe da Casa Civil [Gleisi Hoffmann], com seu poder de coordenação interministerial, tem se alinhado sistematicamente com o ponto de vista dos fazendeiros", disse ele.


"Ela (Gleisi) é do Paraná, região onde essa agricultura, a agroindústria, é muito desenvolvida, os fazendeiros são muito fortes. Ela é provável candidata a governadora do Paraná no ano que vem."

Fonte: Folha DE SÃO PAULO

Assim se brada: "Não vamos sossegar enquanto ainda houver uma propriedade invadida em MS!"



Agricultores protestam em cinco Estados contra 

demarcação de terras



Produtores rurais realizaram nesta sexta-feira uma série de protestos contra a demarcação de terras indígenas e quilombolas e a insegurança jurídica em torno das áreas. 

As manifestações aconteceram nos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Paraná e Roraima, onde agricultores correm o risco de perder as terras por causa da ampliação de reservas.

No Rio Grande do Sul os manifestantes bloquearam seis trechos de rodovias no litoral e no noroeste do Estado. A manifestação estendeu-se das 9 horas às 14 horas e alternou períodos de interrupção e de liberação ao tráfego. Mesmo assim formaram-se congestionamentos em alguns locais de protesto.

Em Osório, no litoral norte, pequenos agricultores estão ameaçados de despejo pela demarcação de uma área quilombola

Outras cinco manifestações ocorreram no noroeste do Estado e voltaram-se contra o reconhecimento de terras indígenas. Os caingangues e guaranis da região querem a devolução de áreas ocupadas por frentes de colonização ao longo do século passado. 

Os agricultores sustentam que as terras que cultivam foram adquiridas de boa fé e têm títulos emitidos pelo Estado.

No maior bloqueio da região, centenas de manifestantes ocuparam a pista da RS-135, em Getúlio Vargas. A cada paralisação, distribuíram panfletos para pedir apoio dos motoristas à causa. Também houve protestos semelhantes na BR-285, em Mato Castelhano; na RS-324, em Pontão; e na RS-343, em Faxinalzinho e em Sananduva.

Em Minas Gerais, o movimento ganhou apoio dos estudantes. Pelo menos 200 deles se juntaram aos manifestantes e se concentraram na MG-164, no Centro-Oeste do Estado

A manifestação foi pacífica e se refere à cessão de terras para os índios da tribo kaxixó na região. A Polícia Rodoviária foi acionada e deslocou uma equipe ao local para evitar a interrupção do tráfego.

Com o slogan "Onde tem justiça, tem espaço para todos", os produtores ficaram próximos ao trevo de entrada do município de Martinho Campos (MG). Foram usados tratores, faixas e cartazes para chamar a atenção de quem cruzava à região e para tentar sensibilizar os governos federal e estadual para a insegurança jurídica que dizem estar vivendo. 

Eles alegam que poucos índios vivem na região e a maioria já trabalha nas próprias fazendas.

No Mato Grosso do Sul, o protesto contou com a presença da senadora Kátia Abreu (PSD-TO), que também é presidente da CNA. A defesa do direito à propriedade e à segurança jurídica do produtor rural foi o tom da manifestação que reuniu mais de 5 mil donos de fazendas e representantes de entidades agropecuárias em Nova Alvorada do Sul (MS), a 120 quilômetros de Campo Grande.

Abreu disse que os produtores são tirados de suas terras e não conseguem voltar. "Se os índios foram injustiçados, hoje os injustiçados somos nós", afirmou. A senadora também se posicionou a favor da reintegração de posse imediata das 66 fazendas ocupadas por indígenas em Mato Grosso do Sul e pela legalização das terras. Segundo ela, os produtores têm os títulos de posse dessas áreas. "Que se cumpra a lei e nos deixem produzir em paz".

O presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Eduardo Riedel, disse que não apenas o Mato Grosso do Sul, mas o Brasil vive um dos momentos mais críticos da produção rural. "Não vamos sossegar enquanto ainda houver uma propriedade invadida em MS". 

Outro ponto levantado no manifesto foi a indenização de produtores rurais pela União nos casos das áreas serem destinadas aos indígenas.

Roraima. A BR-174, principal via de acesso ao Estado de Roraima, ficou fechada em dois trechos durante parte desta sexta-feira devido ao protestos. A manifestação bloqueou o acesso na fronteira com a Venezuela, na cidade de Pacaraima, e na saída para Manaus (AM), em Boa Vista.

Além da suspensão imediata de todos os processos de demarcação no Brasil, o grupo convocou a sociedade a reivindicar também, entre outras questões, a aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 215/2000, que concede ao Congresso Nacional a competência para homologar novas áreas.

No trecho Norte, em Pacaraima, a manifestação foi comandada pelo deputado federal Paulo César Quartiero (DEM). A rodovia foi fechada com pneus às 19h desta quinta-feira, 13, e aberta apenas ao meio-dia desta sexta. Uma grande fogueira foi acesa no local, impedindo a passagem dos veículos, que formaram uma extensa fila na entrada da cidade.

O deputado explicou que o protesto também é direcionado à Polícia Federal que, segundo ele, tem ajudado a "provocar o esvaziamento da região". 

"Eles alegam que o município é área indígena e estão confundindo o combate aos ilícitos com a asfixia econômica do Estado. Aqui unimos a ocasião com a oportunidade. Participamos do protesto contra novas demarcações e também contra essas ilegalidades cometidas contra a população de Pacaraima", disse.


Já no trecho Sul, na saída para o Estado do Amazonas, os produtores iniciaram o protesto às 6h30 e seguiram até pouco depois do meio-dia. 

O produtor de grãos Agenor Faccio explicou que as manifestações tiveram como objetivo chamar a atenção da sociedade e autoridades, por meio da mídia, sem causar prejuízos à população que precisa utilizar as estradas.

Fonte: O Estado de S. Paulo

Ruralistas bloqueiam rodovia em Roraima e...



 ... deixam Estado isolado



O Estado de Roraima está isolado desde a manhã de hoje(14). Produtores rurais bloqueiam a BR-174 com pneus e caminhões no trecho que liga a capital, Boa Vista, ao Amazonas e à Venezuela.

A manifestação é liderada pelo Movimento dos Produtores Rurais de Roraima e envolve rizicultores, pecuaristas e produtores de grãos que reclamam das demarcações das áreas indígenas no Estado.

Os manifestantes dizem pedir também o fim da violência gerada pela disputa de terras e a emancipação indígena em todo o país.


Os produtores reivindicam a suspensão imediata de todos os processos de demarcação, a aprovação da PEC que dá competência ao Congresso Nacional para homologar os novos territórios e a revalidação da portaria da AGU que restringe a ampliação de áreas já demarcadas.

Segundo a produtora rural Tatiana Faccio, os produtores "sobrevivem" aos efeitos da demarcação da terra indígena Raposa Serra do Sol, em 2005.

"Conseguimos promover nossa sobrevivência. A mídia nacional acha que está tudo bem em nosso Estado. Ledo engano. O que restou nas terras são pessoas que precisam vir para a cidade atrás de trabalho, pois muitas estão passando dificuldades", disse Tatiana.

Na saída norte da rodovia, que dá acesso à Venezuela, o protesto é coordenado pelo deputado federal Paulo César Quartiero (DEM-RR).

Pneus abandonados perto da rodoviária da cidade foram usados para acender uma grande fogueira no meio da estrada e impedir a passagem de veículos.

"Estamos pedindo maior apoio, respeito, oportunidade de trabalho. Quero dizer que a Polícia Federal não conseguiu nos intimidar", afirmou Quartiero.


CYNEIDA CORREIA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM BOA VISTA

quinta-feira, 13 de junho de 2013

É muita terra para pouco índio!


Mobilização nacional amanhã, sexta-feira

 O deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC), membro da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) no Congresso Nacional, enviou um áudio no qual fala sobre a mobilização nacional marcada para sexta-feira, 14 de junho, das 9 às 14 horas, contra as novas demarcações de terras indígenas e a revisão de áreas em processo demarcatório em função das denúncias de irregularidades feitas contra a Funai.

A mobilização acontecerá em todo o país sendo que cada Estado organizará manifestações pacíficas em pontos estratégicos como rodovias, praças e outros locais com grande circulação de pessoas. O objetivo é chamar a atenção da sociedade para a pretensão da Funai em ocupar 25% das terras brasileiras com áreas indígenas. Também, ganhar força em Brasília para dar encaminhamento à CPI que investigará a Funai.

O Brasil tem 12,7% do território com áreas indígenas para um universo de aproximadamente 817 mil índios. Os 5,2 milhões estabelecimentos rurais do país ocupam 38,8% do Brasil. 

Os índios representam 0,43% da população e a Funai pretende a criação de mais 611 reservas, aumentando ainda mais a área pertencente aos índios, chegando a 25% das terras brasileiras. 

Segundo Colatto, "é necessário e urgente uma política indigenista que não tire os produtores rurais de suas terras, causando caos social e conflito rural, mas que dê atenção aos índios em função das dificuldades que vivem hoje em suas comunidades".

Convite para a mobilização

Até a tarde do dia 11, em Santa Catarina, foram confirmadas mobilizações nos seguintes pontos:

Cunha Porã/Saudades- SC - Trevo SC- 158/BR-282 
Arvoredo/Seara/Paial-SC - Rod. SC 283 – Posto Chapadão 
Abelardo Luz/SC -SC-467 – Posto Prox. Coop. Coamo
Palhoça/SC -  BR 101 – Entrada da Enseada do Brito, próximo Posto Combustível.
Araquari/SC – Local a ser definido



Deputado mineiro bate duro contra política indigenista caótica do governo


Ideal comunista do CIMI

O SR. LAEL VARELLA (DEM-MG. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, não seria temerário afirmar que nos encontramos seriamente ameaçados por uma grande revolução feita em nome dos índios! O produtor rural seja ele pequeno, médio ou grande; esteja produzindo ou não, pouco importa: ele se acha no momento ameaçado pelos pretensos índios fabricados pela FUNAI, o CIMI e ONGs.

Minas Gerais, Roraima, Mato Grosso do Sul, Bahia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e outras regiões encontram-se à beira de muitas expropriações por causa da lamentável e caótica política indigenista segundo a declaração do Gen. Heleno, ex-Comandante Militar da Amazônia.

No livro Tribalismo indígena, ideal comuno-missionário para o Brasil no século XXI,o Professor Plinio Corrêa de Oliveira denunciou – há 30 anos – a conspiração de uma corrente de neomissionários contrária à catequização e à civilização dos índios. 

Além de criticar missionários da estatura de Nóbrega e Anchieta, os comuno-missionários pregam a permanência dos índios no seu primitivismo, apresentando-os como modelos do tipo humano do III milênio. E o homem civilizado não passa de um intruso.

Sr. Presidente, as terras indígenas já representam 13% do território nacional ou 1,1 milhões km² para uma população estimada em 250 mil silvícolas na área rural! Ou seja, o dobro da área da França (543.965 km2 com 60 milhões de habitantes), ou quase duas vezes o território do Estado de Minas Gerais (5862 com 20 milhões de habitantes).

E tais demarcações parecem estar longe do fim, pois a FUNAI vem anunciando mais 250 áreas a ser delimitadas até o final do mandato em 2014.

Sr. Presidente, sobre esses acontecimentos a CNA emitiu uma Nota moderada, em que cobra suspensão das demarcações de terras indígenas até manifestação definitiva do Supremo Tribunal Federal.a entidade, o lamentável confronto entre índios e Polícia Federal, na Fazenda Buritis, em Sidrolândia (MS) constitui o que se pode chamar de crônica de uma tragédia anunciada.

Segue a nota da CNA: O lamentável confronto de ontem, entre índios e Polícia Federal, na Fazenda Buriti, em Sidrolândia (MS), constitui o que se pode chamar de crônica de uma tragédia anunciada.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) reiteradas vezes advertiu o Ministério da Justiça e a Advocacia Geral da União (AGU) para o risco de acontecimentos como esse, dada a notória política de confronto e de conflito promovida há anos pela FUNAI, CIMI e ONGs aliadas.

Incentivam o antagonismo entre produtores rurais e índios, desservindo a ambos e ao país. Fazem dos índios, que dizem defender, massa de manobra de uma luta ideológica, que leva insegurança jurídica ao setor produtivo rural, responsável por 25% do PIB e há décadas sustentáculo da economia nacional.
É injusto, desumano e inadmissível que os índios, cidadãos brasileiros, sirvam de instrumento a essas iniciativas hostis e ilegais, que desta vez produziram uma vítima fatal.


Antes mesmo da invasão, a Justiça Federal de Mato Grosso do Sul já havia se manifestado pela ilegalidade da ocupação, por meio de um interdito proibitório em favor do proprietário rural, desobedecido pelos que a incitaram. Houve ainda o apoio dos produtores à tentativa de conciliação com os invasores, que se recusaram a cumprir a ordem judicial. Diante disso, a Justiça determinou a reintegração de posse, executada pela Polícia Federal.

A banalização da ilegalidade, que ignora a posse legítima da terra e promove invasões, depredações e agressões aos proprietários rurais, não pode continuar, sob pena de novas tragédias.


É mais do que hora de o governo federal suspender o processo de demarcação de terras indígenas, conduzido de modo arbitrário, e frequentemente ilegal, pela FUNAI, e aguardar que o Supremo Tribunal Federal estabeleça em definitivo o regime jurídico de demarcações de terras indígenas no país. Assina Senadora Kátia Abreu - Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - Brasília, 31 de maio de 2013.

Sr. Presidente, na verdade a Nota da CNA é até muito moderada, pois não precisamos esperar o STF. A Constituição Federal estabeleceu um marco temporal às terras ocupadas em 5 de outubro de 1988. 

O jurista Ives Gandra afirma categoricamente que a Constituição não deixa dúvidas: O artigo 231 fala em direitos originários sobre as terras que os índios ocupam e não sobre aquelas que ocupavam. O verbo é no presente do indicativo e não no passado.

Tenho dito.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Brado angustiado diante dos maus pstores


(Recebemos e publicamos correspondência proveniente do Mato Grosso do Sul)



Prezados:


Sou católico, minha formação educacional se deu em colégios católicos, minha pós-graduação é pela PUC-SP, minha mãe foi catequista, frequento missa todos os domingos, mas venho através deste e-mail pedir ajuda aos senhores.

Minha educação baseada na religião ajudou a formar valores do meu caráter, assim como, meu espírito crítico.

Diante de tantas notícias veiculadas, a de hoje me causou asco, me senti impotente em tentar falar da religião a qual professo. Sinto-me envergonhado.

Pessoas despreparadas, que sequer conhecem nosso Estado ou por algum tipo de influência externa que dão esse tipo de declaração não merecem estar a frente da Igreja, que acima de tudo prega a paz.

Declaro ainda que recentemente o CIMI foi condenado a indenizar um Produtor Rural por publicar mentiras e maquiar a realidade do conflito ora debatido.

Ao meu singelo ver, a Igreja deveria preocupar-se em catequizar e semear a concórdia e não “tomar lado” tratando o assunto como se guerra fosse.

Caso alguns dos senhores que estejam lendo tenham acesso ao Reverendíssimo, lhe dê ciência que tal atitude afasta fiéis e prega a discórdia.

Produtor Rural


Índios. De onde surgiu a confusão que vem assustando a sociedade?


Índios contemporâneos...

Xico Graziano - O Estado de S.Paulo
A Constituição brasileira deixa claro: pertencem aos índios "as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las". 
Princípio que nenhuma pessoa civilizada contesta. De onde surgiu, então, esta confusão que anda assustando a sociedade?
É simples explicar: ocorre que certos grupos indígenas estão, com o apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai), reivindicando áreas de terra que, há tempos, deixaram de ocupar. 
Colonizados pelos produtores rurais, tais espaços agrários ajudaram a edificar a nação brasileira. Em alguns casos, a exploração agropecuária ultrapassa 90 anos, com imóveis registrados no cartório de imóveis. Posse legítima, zero de terra devoluta.
Situada em Mato Grosso do Sul, assim se configura a Fazenda Buriti, palco do infeliz conflito que matou o terena Oziel Gabriel. 
Mantida desde 1927 pela família Bacha, suas cercanias foram invadidas para forçar a conclusão do processo demarcatório, visando a transformá-la em reserva indígena. 
O tiroteio ocorreu em meio ao cumprimento do mandado de reintegração de posse, ato judicial contra o qual os indígenas resistiram com violência. Tragédia anunciada.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Punição ao cidadão e liberdade ao ladrão







Participe da conferência - Inscreva-se aquiInstituto Plinio Corrêa de Oliveira

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Sr(a).,

Você já deve ter ouvido falar sobre o “Novo Código Penal”
nos noticiários.

Contudo, certamente, muitas informações sobre este Código ainda não chegaram até você.

Quer saber por quê?

Aqui vão alguns motivos:
1º- Muitas pessoas não sabem nem o que é um “Código Penal” e, por isso, a mídia apenas cita o projeto sem explicar qual a sua função na prática.

2º- O modo como é apresentado pela mídia dá a impressão de que é algo bom, que irá melhorar a vida da população brasileira.

3º- Porque se realmente fosse apresentado às claras o que vai acontecer se o Novo Código Penal for aprovado, as pessoas entrariam em desespero total.
Então, inscreva-se para a conferência do dia 13 de junho
para conhecer o que verdadeiramente é este projeto de
novas leis.

Pode até parecer exagero, mas não é.

Só para você ter uma ideia:

Se o Código for aprovado, a pena para um proprietário
de terras que expulsar invasores poderá ser maior do
que a pena para de assassinos e estupradores.
 

Da mesma maneira, se uma mulher abortar uma criança
terá uma pena mais branda do que se maltratar um animal.

E esse é só um pequeno exemplo.

Quer saber o que mais pode acontecer?

Faça
 aqui a sua inscrição e compareça à conferência.

Estamos esperando por você neste encontro que mostrará
a verdadeira face das leis deste país.

Leis que amanhã poderão punir inocentes e defender assassinos.

Fique de olho e
 inscreva-se já!

Departamento de Campanhas
Instituto Plinio Corrêa de Oliveira.
www.ipco.org.br