quarta-feira, 16 de julho de 2008

Bactérias trabalhando...


... fazem etanol aumentar 38%

A produção do etanol pode se tornar 38% mais eficiente com o aproveitamento do bagaço da cana-de-açúcar na produção do combustível de segunda geração.

Pesquisadores da UFRJ desenvolveram uma técnica com o uso de microorganismos encontrados no intestino de peixes que pode aumentar a produção de 80 litros de etanol por tonelada de cana-de-açúcar para 110 litros por tonelada.

Os pesquisadores descobriram microrganismos no intestino de peixes capazes de quebrar a celulose no bagaço de cana-de-açúcar. As bactérias descobertas produzem até 5 vezes mais celulase que as bactérias já registradas. A celulase é responsável por catalisar a hidrólise da celulose, isto é quebrar as moléculas de celulose com água.

Além do intestino dos peixes, os pesquisadores também tentam encontrar este tipo de bactérias no estômago de ruminantes, já que estes animais precisam digerir a celulose que ingerem.

Até agora, o etanol brasileiro é produzido a partir da sacarose, mas é possível produzir etanol de segunda geração a partir da glicose da hidrólise da celulose - disse a professora Elba Bon, do Instituto de Química.

Alerta do Blog:


Parodiando comentário espirituoso mas cheio de propósito de um leitor de “O Globo Online” sobre esta notícia, o GPS do Agronegócio espera que nenhum fiscal do Ministério do Trabalho qualifique o emprego dessas bactérias de “trabalho escravo ou análogo à escravidão”, alegando que estejam sendo exploradas ou submetidas a trabalho degradante.


Num mundo onde desapareceu a luz da razão, tudo é possível! Até mesmo ONGs apelarem para os direitos trabalhistas das bactérias! Ih!!! E o direito dos peixes?


Fonte: Cláudia Macedo - O Globo Online 15/07/2008

Fechamento do MST

Decisão divide Deputados
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Enquanto o deputado Adão Preto (PT-RS) informou que a bancada de seu partido decidiu reagir contra a decisão do Conselho Superior do Ministério Público do Rio Grande do Sul de dissolver o MST, o deputado Lael Varella (Dem-MG) congratulou-se com o Ministério Público e a Brigada Militar do Rio Grande do Sul pela iniciativa da dissolução.


Para o Deputado petista, a iniciativa da Promotoria Pública constitui uma 'aberração'. Ele advertiu que o PT está discutindo o assunto com entidades como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB - antes de impetrar a ação contra o Conselho.

Já o Deputado mineiro qualificou a medida dos promotores gaúchos de extinguir o MST como muito boa notícia, a qual há muito o Brasil ordeiro ansiava.
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Lembrou ainda que os promotores pediram também a intervenção nas escolas ligadas ao movimento, as “madrassas” – escolas de formação terrorista – nas quais são incutidas nas cabeças de jovens e adolescentes a doutrina comunista e o “culto” a seus “santos”, como Che Guevara, Stalin, Mao Tse Tung, Ho Chi Min. São mais de 1.800 escolas em todo o País, com currículo próprio, com apoio financeiro do Ministério da Educação, e que mantêm diversos cursos exclusivos em Universidades.

Por fim, Lael Varella não só deu seu apoio aos Procuradores gaúchos como anelou que a iniciativa deles sirva de exemplo aos outros Estados da Federação que são assolados pelo MST, movimento revolucionário que se esconde sob a capa de movimento social para mais bem promover o caos em todo o território nacional.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Não aos invasores

Governo quer legalizar crime
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A Comissão de Agricultura e Pecuária aprovou o projeto de decreto legislativo do deputado Caiado (DEM-GO), que susta parecer do Ministério da Previdência Social favorável à concessão de aposentadoria a invasores de terra.
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O deputado disse ainda que invadir ou ocupar ilegalmente terras é incompatível com o ordenamento jurídico em vigor.
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"É inconstitucional", sentenciou. "Se o governo banalizar crimes, dar benesses e aposentadoria, daqui a pouco jovens traficantes de drogas vão tentar se aposentar. Isso é insanidade. O governo quer legalizar um crime", contestou.
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Ao mesmo tempo, corre no STF uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, proposta pelo DEM, contra decisão de Luiz Marinho, ministro da Previdência à época.
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Fonte: Blog Democratas
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segunda-feira, 14 de julho de 2008

Ecologistas fazem alarme

A natureza os desmente
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Predições apocalípticas do ecologismo anunciavam para 2007 o ano mais quente do século.
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Contudo, segundo o jornal “Corriere della Sera”, de Milão, foi dos mais gélidos. Nevou na África do Sul pela primeira vez na história, e em Buenos Aires após um século. Temperaturas polares castigaram da China ao Afeganistão, do Oriente Médio até o Canadá.
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Por sua vez, janeiro de 2008 foi o mês mais frio dos últimos 20 anos na Itália. Na China, o gelo matou pelo menos 107 pessoas e danificou gravemente 17,3 milhões de hectares de florestas.
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O mesmo ecologismo profetizava que em 2007 o Adriático submergiria Veneza e avançaria até Mântua. Jamais a água esteve tão baixa em Veneza, a ponto de gôndolas, barcas e vaporetti não poderem navegar normalmente, observou o diário “La Stampa” de Turim.
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Fonte: Agência Boa Imprensa – ABIM

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MST tenta passar por vítima...

... mas a realidade é outra
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A figura (ao lado) encontra-se no site do MST ilustrando um apelo em inglês, francês, português e espanhol...

Sabe para quê? – Para pedir assinaturas de esquerdistas do mundo inteiro contra aquilo que o MST está chamando de “criminalização” do movimento e, assim fazer pressão sobre a Justiça brasileira!

No crachá da figura algemada e com um olho roxo, lê-se:

Nome: movimento social
Crime:
lutar por direitos
Pena: cadeia

Mas a realidade é bem outra. Desde que surgiu – há mais de 20 anos – o MST nunca teve nenhum registro e praticou 7.561 invasões acompanhadas de atos de vandalismo, depredações, matança de animais, assassinatos, seqüestros, cárceres privados, além de muitos outros crimes contra pessoas e patrimônios.

Curiosamente, depois de tantos crimes, no momento em que a Justiça pareceu cansada de seus desmandos e acenou de forma acertada para a sua extinção, o MST toma ares de coitadinho, fazendo papel de vítima para o mundo, esbofeteado e de mãos amarradas...

A gritaria da esquerda de todos os naipes mostra o acerto do Ministério Público do Rio Grande do Sul ao pedir a dissolução do MST.
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Acostumado com dinheiro público fácil e farto, a ser recebido com honrarias nos gabinetes de Brasília, a ter ordem de reintegração de posse não cumprida por governadores, o MST não quer aceitar a medida do Ministério Público gaúcho.

Para a grande maioria dos brasileiros que trabalha, que paga impostos, que obedece as leis, tal medida chegou até tarde demais. Mas alegremos em manifestar: é melhor tarde do que nunca! É bom o MST sentir o quanto a opinião pública brasileira está farta dele!

Nesse sentido, o Blog Paz no Campo está enviando mensagens de apoio ao Promotor Gilberto Thums e seus colegas do Rio Grande do Sul solidarizando-se com eles. Manifeste também seu apoio ao Cel. Mendes Rodrigues e à Brigada Militar.

Para tal, basta acessar:
http//www.paznocampo.org.br

Terra de índios/Proteção ambiental


O que se esconde atrás disso?

Recado do Blog: Leitor credenciado apela para bom senso no jornal "O Esatdo de São Paulo". Não deixe de ler a matéria. Vale a pena!

"Leio no 'Estado' de 28/06/08 que o Ministério Público Federal pretende embargar o projeto de implantação de um porto marítimo em Peruíbe, sob a alegação de que o local é habitado por índios da etnia guarani.

Eu conheço a região desde que nasci, há mais de 70 anos. O local, onde estão instaladas as 42 famílias de índios, objeto de toda essa discussão, é leito da ferrovia que lá existe desde 1913 e que foi por eles invadida.

Não há como, nem de longe, dizer que aqueles índios são originários daquela terra em que eles moram, ocupando edificações da ferrovia, que está paralisada.

Quem olhar a fotografia estampada pelo “Estadão” poderá ver a faixa de terra onde durante décadas houve uma atividade de mineração, encravada entre duas áreas densamente povoadas, uma em Peruíbe e outra em Itanhaém. Serão porventura essas áreas também dos índios?

Enquanto essa extravagante discussão prospera, retarda-se a implantação de uma obra de grande importância para o Brasil, para o Estado de São Paulo, para a região e para os próprios índios invasores e seus irmãos que habitam aldeias remanescentes em regiões próximas com baixíssima qualidade de vida.

O progresso do País e o desenvolvimento do seu povo dependem de obras de infra-estrutura. Entretanto, há muito mais esforços contrários à sua implantação do que a favor, como ocorre com as hidrelétricas e até a navegação fluvial na amazônica, com base em argumentos inconsistentes, freqüentemente oriundos do desconhecimento ou do interesse de grupos econômicos ou políticos.

Está claro que, se para abrir uma estrada, deveremos transpor um rio, a melhor solução não será secá-lo, mas sim realizar obras que permitam a transposição, reduzam as ocorrências de enchentes, facilitem a navegação, ensejem a produção de eletricidade. Tais conseqüências se somam aos benefícios de abrir a estrada.

É verdadeiramente incompreensível o esforço que muitos estão fazendo para retardar o desenvolvimento nacional, em nome de uma pretensa proteção do ambiente, que desconhece as necessidades da população e a condena à situação de subdesenvolvimento e, às vezes, de verdadeira miséria.

É preciso reconhecer que a parte mais relevante do ambiente é o homem e que seu desenvolvimento pode e deve ser perfeitamente conciliável com a defesa dos recursos naturais".

Fonte: Adriano M. Branco
ambranco@uol.com.br
Ex-secretário dos Transportes do Governo Montoro



quinta-feira, 10 de julho de 2008

Controle efetivo da Amazônia

Mato Grosso mata a cobra e mostra o pau

Para os matogrossenses, o Estado está virando orgulho nacional como o maior produtor de soja e por estar efetivando o controle brasileiro sobre a Amazônia. Para eles, enquanto os "gringos" e os "mauricinhos" do sudeste “maravilha” fazem “teatrinho” para salvar árvores, seus cidadãos produzem alimentos para salvar seres humanos.

A propósito de uma visita a Rondonópolis (MT) para a inauguração da fábrica de cerveja da Crystal, o jornalista Onofre Ribeiro relata: a indústria produzirá 250 milhões de litros de cerveja no primeiro ano e 500 milhões no segundo. Ao lado dela, a Facchini instalará uma indústria para construção de carrocerias. Um pouco além, encontra-se uma planta de processamento de alimentos.
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Mais adiante, a indústria Agra vai implantar um abatedouro de suínos. Tudo somado, o montante aplicado passará de R$ 1 bilhão. Por sua vez, isso gerará uma quantidade de empregos qualificados hoje inexistente na cidade. Uma indústria de grande porte como as citadas não vem sozinha. Arrasta outras atividades afins que redundarão na verticalização industrial.
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A Sadia acabou de anunciar investimentos de R$ 630 milhões na triplicação da sua produção de frangos em Campo Verde. Somados os investimentos da empresa em Mato Grosso, eles já ultrapassam R$ 1,5 bilhão. A Perdigão tem investimentos elevados em Nova Mutum, em empresas como a Frango Mantiqueira e Big Frango que têm investimentos anunciados na ordem de R$ 500 milhões em Primavera do Leste.
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O que está acontecendo em Mato Grosso é o começo do ciclo da verticalização da produção primária, com a agregação de valor. O milho e a soja já não irão embora in natura. Serão transformados em ração, e esta em carne, que por sua vez será exportada com valor agregado, deixando renda, empregos e impostos.
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É o ciclo virtuoso da fronteira tecnológica que sucederá ao de fronteira agrícola e ao do agronegócio. São setores muito abrangentes que se enquadram no ciclo da verticalização: o das carnes, dos grãos, dos biocombustíveis, dos negócios de madeira, da mineração, da energia elétrica e do turismo.

Por fim, o arguto jornalista desabafa. Enquanto apalpa os empreendimentos da iniciativa privada ele pensa na ação do Estado. Anos-luz os separam. Por fim, ele pergunta: Quem vencerá o embate pragmático?
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segunda-feira, 7 de julho de 2008

Revolução Quilombola em Campos-RJ

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Lançamento da 2ª. edição do livro
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A campanha PAZ NO CAMPO e a Editora Artpress têm a honra de convidá-lo para o lançamento da 2ª. edição do livro
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A Revolução Quilombola
Guerra racial confisco agrário e urbano, coletivismo
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do jornalista Nelson Ramos Barretto, a realizar-se no dia 10 de julho de 2008 (quinta-feira), a partir das 19:00h
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Local: Fundação Rural de Campos Auditório Rubens Arêas Venâncio Avenida Presidente Vargas, 180
Pecuária Campos de Goytacazes - RJ
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O lançamento contará com a presença do Príncipe Imperial
Dom Bertrand de Orleans e Bragança
Coordenador Nacional da Campanha Paz no Campo
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Faça o seu pedido:
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Nelson Barretto decidiu escrever o trabalho em pauta depois de participar do Fórum Empresarial do Agronegócio, em março de 2007, em Brasília.
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Na ocasião, Barretto ficou pasmo com os depoimentos de proprietários espoliados pelo INCRA, além de se inteirar de um singular plano do governo em desapropriar 30 milhões de hectares para assentar “quilombolas”.

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Estudando o tema, Nelson Barretto resolveu percorrer algumas das regiões mais atingidas pelo Decreto presidencial nº. 4887. Escolheu: Espírito Santo, Santa Catarina e Rio de Janeiro.
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Os depoimentos colhidos conduziram o autor a uma sinistra conclusão: existe no Brasil uma sorrateira e muito bem articulada revolução que a pretexto de igualdade racial derrubará mais um dos pilares da civilização cristã, o direito de propriedade.
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O quilombismo poderá facilmente se degenerar numa fonte de conflitos raciais fratricidas, desorganizar o agronegócio e criar dentro do Brasil uma imensa área de terras coletivizadas, como em Cuba e na China.
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A tese e os fatos narrados em 144 páginas têm tudo para impactar o leitor. A reportagem é objetiva, a documentação rica e os depoimentos dramáticos.

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Leitura imperdível para quem quiser se informar – e mesmo se precaver – sobre a ameaça que, se concretizada, rasgará escrituras seculares, lesará direitos adquiridos e atropelará a própria Constituição.
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Maiores informações: http://livro-quilombola.blogspot.com

As eventuais invasões do MST...

MST sensibilizado, agradece

Ao Correio do Povo, o ministro Tarso Genro qualificou o relatório do Ministério Público do Rio Grande do Sul – determinando a dissolução do MSTcomo inconstitucional e sustentou que não há necessidade de leis específicas para os movimentos sociais.
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O ministro afirmou que “seria uma temeridade transformar uma questão de ordem pública, como são as eventuais (sic*) ocupações do MST em propriedades privadas, em questões relacionadas com a segurança do Estado. Iniciaríamos um processo de criminalização preliminar de movimentos sociais que não cabe dentro da Constituição”.

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Para ele, “o regramento às ações do MST, como para qualquer movimento social no Brasil, já está dado pela Constituição”.
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A fonte da notícia acima é do próprio MST, certamente muito sensibilizado e agradecido.
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Com efeito, o ministro deve saber que as invasões do MST não são tão 'eventuais' assim...

[*] Ainda hoje, a imprensa noticia o levantamento Geografia das Ocupações de Terras, atualizado há pouco pelo Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária (Nera), instituição vinculada à Universidade Estadual Paulista (Unesp), cujo resultado assombra.

Foram 7.561 invasões em 19 anos! Isso perfaz mais de 400 invasões por ano!...
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Ademais, elas se caracterizam por atos de vandalismo e criminosos. Como ressaltaram os promotores gaúchos, o MST sob a tutela de “movimento social” se mantém na ilegalidade para não ser enquadrado criminalmente.
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O MST não está protegido pela Constituição, como quer o Senhor Ministro. Como contribuição para o debate, este BLOG transcreve um trecho eloqüente do MST:
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“As ocupações e outras formas massivas de luta pela terra, vão educando as massas para a necessidade da tomada do poder e da implantação de um novo sistema econômico: o socialismo!” (Documento Básico do MST – aprovado pelo VI Encontro Nacional).
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Fonte: publicado por D. Bertrand – Paz no Campo

Denúncia profética? (V)

Amazônia corre risco (final)
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A grande fautora dessa política indigenista na Amazônia é sem dúvida a esquerda católica. Seu ativismo de incitamento de índios contra brancos, numa velada mas autêntica luta de raças, já teve uma conseqüência bastante violenta em Altamira, no Pará, por ocasião de um encontro para discutir a construção de barragens na bacia do rio Xingu.
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Quando o engenheiro da Eletrobrás, Paulo Fernando Rezende, terminou sua palestra, “índios de diversas etnias, sobretudo caiapós, levantaram-se e começaram a gritar, cantar, dançar em círculos e se aproximar lentamente de onde estavam os palestrantes. Armados de facões e bordunas, eles cercaram o grupo e não deixaram ninguém sair” (F.S.P. 21 a 23-5-08).
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Como se vê, um ritual para pegar a vítima. “O engenheiro teve a camisa rasgada, foi chutado e teve um corte profundo no braço”. O incrível é que “a confusão era acompanhada por policiais militares, que não intervieram”. Como é sabido, o governo estadual do Pará está em mãos do PT.
Quem forneceu esses facões aos índios?
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“Segundo o delegado Jorge Eduardo Ferreira de Oliveira, o padre espanhol Joseba Andoni Ledesma Sanchez e o secretário do Cimi em Altamira, José Cleanton Curioso Ribeiro, aparecem em imagens gravadas por uma loja de Altamira comprando três facões, acompanhados por um índio.
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O delegado da PF disse que as imagens são um indício forte de que houve ajuda aos índios na compra do material”.
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Ante tais indícios de envolvimento de um sacerdote e do Cimi, seria de esperar que algum bispo tomasse providências enérgicas, da parte da Igreja, para apurar o ocorrido e punir os responsáveis. Aconteceu o contrário.

“O bispo da prelazia do Xingu e presidente do Cimi, Erwin Krautler, disse que ‘para os índios, os facões não são armas, são uma ferramenta usada como adereço em suas manifestações’. Ele eximiu o padre e o funcionário do Cimi de qualquer culpa. ‘Eles são gente minha’”.
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Ficamos então sabendo que facões são... instrumentos de propaganda. Seria uma manifestação propagandística esfaquear o engenheiro da Eletrobrás? Quanto aos sacerdotes e demais integrantes do Cimi, segundo D. Krautler, são inimputáveis, pois “são gente minha”!

Lembra a fábula do leão que, vendo cair por terra todos os argumentos que apresentava para comer o cordeiro, apresentou o argumento decisivo: Quia nominor Leo (Porque me chamo leão).

Denúncia profética (IV)

(...continuação)
Amazônia corre perigo (IV)
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Ante a estranheza que se vem levantando na opinião pública nacional em face de tais manobras [internacionalização da Amazônia], o presidente Lula tem feito uma ou outra afirmação no sentido de que a Amazônia é brasileira.
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Mas essas afirmações não têm o timbre da indignação e da força que a gravidade da situação e o interesse do País exigem. Sobretudo não se vê que estejam sendo tomadas medidas à altura do perigo.
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A preocupação ecológica com a biodiversidade não pode virar uma mania e um despropósito, a ponto de nos cegarmos para outras realidades mais altas, como a defesa da integridade do território nacional ameaçada, bem como a preservação da nacionalidade e dos valores que ainda nos restam da Civilização Cristã.
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Essa posição tíbia do governo, que deixa muito a desejar, estadeia-se francamente contrária aos interesses nacionais quando se trata da demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima.
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Chama a atenção o esforço quase desesperado do governo em retirar daquela parte da Amazônia os brancos, negros e pardos, como se aquele território não pertencesse mais ao Brasil.
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Fonte: cidalencastro@catolicismo.com.br

domingo, 6 de julho de 2008

Denúncia profética? (III)

(...continuação)xxx
Amazônia em perigo (III)

Jornais estrangeiros falam em internacionalização
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A título de exemplo, vejam-se estas notícias:

1) “Uma coisa tem que ficar clara. Esta parte do Brasil é importante demais para ser deixada aos brasileiros. Se perdermos as florestas, perderemos a batalha contra as mudanças climáticas”. A afirmação é do jornal “The Independent” em artigo intitulado Salvem os pulmões de nosso Planeta (15-5-08).
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E acrescenta o jornal londrino: “A Amazônia constitui um precioso recurso para o mundo todo, e sobre a qual nós devemos tomar as responsabilidades”. É como dizer: a casa do meu vizinho constitui um precioso recurso para mim, logo vou invadi-la.
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2) Com o título De quem é a Amazônia, afinal?,The New York Times” (18-5-08) afirma: “Um coro de líderes internacionais tem declarado cada vez mais abertamente que a Amazônia faz parte de um patrimônio mais amplo do que o das nações detentoras de seu território”.
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E o jornal americano cita o ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore, que em 1989 afirmou: “Ao contrário do que os brasileiros pensam, a Amazônia não pertence a eles; ela pertence a todos nós”.
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Ante tais ameaças, a existência de extensas e desprotegidas reservas indígenas na Amazônia aumenta as preocupações.
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Para o próprio bem dos índios, deveriam eles ser normalmente integrados à civilização e catequizados aqueles que ainda não o foram, pois fazem parte da população brasileira, e não tem sentido permanecerem confinados em guetos, para ali vegetar numa vida infra-humana.
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Mas, além disso, há o problema muito sério de que os índios não teriam como resistir a uma investida estrangeira.
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Já não falamos de uma investida armada, contra a qual arcos, flechas e bordunas não fariam melhor figura do que peças de museu.
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Referimo-nos à uma “imigração” insidiosa, patrocinada por ONGs suspeitas que, uma vez estabelecidas na Amazônia como em território próprio, facilmente se aproveitarão da ignorância e do pequeno número de indígenas em cada reserva imensa, para tentar aí a aventura de um estado comuno-indígena, independente e mesmo contrário ao Estado brasileiro.
xx(
(continua...)

Denúncia profética (II)

(...continução)
xxxxxxxx Amazônia corre perigo (II)
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...Estamos em 2008, e aquilo que era um alerta [em 1987] vai, por não ter sido ouvido, cristalizando-se numa profecia.
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Ante tais ameaças, a existência de extensas e desprotegidas reservas indígenas na Amazônia aumenta as preocupações.
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É evidente que, para o próprio bem dos índios, deveriam ser normalmente integrados à civilização e catequizados aqueles que ainda não o foram, pois são eles parte da população brasileira, e não tem sentido permanecerem confinados em guetos, para ali vegetar numa vida infra-humana.
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Mas, além disso, há o problema muito sério de que os índios não teriam como resistir a uma investida estrangeira. Já não falo de uma investida armada, contra a qual arcos, flechas e bordunas não fariam melhor figura do que peças de museu.
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Falo de uma “imigração” insidiosa, patrocinada por ONGs suspeitas que, uma vez estabelecidas na Amazônia como em território próprio, facilmente se aproveitam da ignorância e do pequeno número de indígenas em cada reserva imensa, para tentar aí a aventura de um estado comuno-indígena, independente e mesmo contrário ao Estado brasileiro.
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(continua...)
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sábado, 5 de julho de 2008

Denúncia profética?

Amazônia corre perigo (I)
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Ao analisar, em 1987, o projeto de Constituição que depois se cristalizou na atual Carta Magna, Plinio Corrêa de Oliveira (foto)denunciava “a existência de um plano arquitetado, dentro e fora do País, com vistas à internacionalização da Amazônia e sob pretexto da defesa das prerrogativas indígenas”.
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Citando o então Ministro da Justiça, Paulo Brossard, o Plinio Corrêa de Oliveira salientava ainda que “a emenda constitucional patrocinada [na época] pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) ‘comprova a existência de plano preparado pelos que imaginam solapar a soberania nacional por conta de seus interesses’” (Projeto de Constituição Angustia o País, Cap. VII; item 7: Concepção hipertrofiada dos direitos dos índios: ameaça à soberania nacional).
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Em resumo:
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1) Já naquela data, era patente a existência de uma ameaça à soberania nacional sobre a Amazônia.
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2) A internacionalização desse precioso pedaço de chão brasileiro estava sendo arquitetada “dentro e fora do País”.
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3) Dentro do País, um dos atores mais evidentes dessa pressão para entrega da Amazônia era o Cimi, órgão da esquerda católica ligado à CNBB.
4) O pretexto alegado era a defesa das prerrogativas indígenas.
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Estamos em 2008, e aquilo que era um alerta vai, por não ter sido ouvido, cristalizando-se numa profecia.
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Este Blog avisa aos leitores que dará continuidade à matéria.

CNBB quer exportar MST...


Deputado mineiro desconfia e avisa
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O deputado Lael Varella (Dem/MG) discursou na Câmara para apontar um paradoxo: enquanto o Conselho de Promotores do Rio Grande do Sul pede o fim do MST, a CNBB quer exportá-lo para a África do Sul.

Ao afirmar que o Brasil não suporta mais o MST, o parlamentar mineiro elogiou a posição do Conselho Superior do Ministério Público do Rio Grande que aprovou relatório pedindo a sua dissolução. Em sentido oposto, ele lastima que de onde deveria vir a defesa da paz e da ordem vem o insuflar da revolução.

Varella cita matéria de Roldão Arruda (OESP) ao noticiar que a Conferência Episcopal da África do Sul está enviando ao Brasil um grupo de representantes para conhecer a estrutura e o funcionamento da CPT, que é vinculada à CNBB, e também para manter contatos com o MST.

De acordo com explicações do Pe. Nelito Dornelas, assessor da CNBB, os africanos vêm aprender com os brasileiros da CPT. Segundo o sacerdote, eles querem missionários brasileiros para ajudar os trabalhadores rurais de lá a organizarem como aqui no Brasil.

A declaração do Pe. Nelito embora não surpeenda, é de toda a gravidade, pois representa a chancela de um órgão da CNBB a um movimento revolucionário que contraria abertamente os ensinamentos pontifícios.

Segundo o padre, diante da dificuldade de se implantar a Reforma Agrária na África do Sul, seus bispos querem levar a experiência da CPT, criada há 33 anos pela CNBB. No fim dos anos 70, a CPT ajudou a criar o MST, organização que até hoje conta com o apoio de muitos bispos.

E continua o deputado se referindo ao Pe. Nelito: "Se não fosse a CPT, a Reforma Agrária não teria sido colocada na pauta política do País com a força que se viu nas últimas décadas".
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O religioso tenta disfarçar de onde partem as ordens: "A direção da luta está nas mãos dos trabalhadores, mas a CPT continua apoiando e promovendo a bandeira da reforma".
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A propósito, o deputado perguntou: Onde estão os frutos dessa fracassada Reforma Agrária? A CNBB quer levar a miséria para a África do Sul? A cegueira socialista da Teologia da Libertação não aprendeu a lição com a experiência das avelas rurais? E a experiência do Zimbábue, onde a Reforma Agrária levou à fome, não é suficiente?

Por fim, Lael Varella solicita que as autoridades brasileiras avisem aos africanos do sul sobre o perigo da importação dessa praga do MST que vai acabar toda a agricultura local. Para tal, bastará lhes mostrar a nossa trágica experiência.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Chocando ovos de serpentes


RISCO À SOBERANIA

Mauro Santayana, em brilhante artigo para este jornal, sob o título "coisas da política", alertou o país sobre os riscos de obterem-se recursos de países estrangeiros ou instituições internacionais destinados à preservação da Amazônia.

Por outro lado, Denis Rosenfield, em artigo “qual latifúndio”, apresenta dados que impressionam. Mostra que as culturas temporárias (feijão, milho, arroz, soja, trigo, algodão etc.) ocupam 55 milhões de hectares, ou seja, 6,4% do território nacional; as culturas permanentes de ciclo longo (café, cítricos e frutíferos), 17 milhões de hectares, vale dizer, 2% do total; as florestas plantadas têm 6 milhões de hectares (0,6%). Tudo junto, são 77 milhões de hectares, o que quer dizer 9% do território brasileiro.

Tais dados revelam duas inverdades que têm sido apresentadas aos brasileiros. A primeira, pelo MST, de que não há política agrária. Ora, só de assentados há 77 milhões de hectares!!! 9% do território nacional, por incrível que pareça, e o MST diz que não há reforma agrária. Seus integrantes receberam nos dois governos FHC e Lula, a mesma extensão de terra de todas as plantações temporárias e permanentes e de florestas plantadas existentes no Brasil. Talvez desejem que o Brasil inteiro seja entregue para seus comparsas.

Nitidamente, o MST é um movimento político para implantar a ditadura pela violência (invasão de terras e prédios públicos), e não um movimento nacional de reivindicações, que, na democracia, são feitas através dos parlamentos. Em outras palavras, não deseja fazer o teste das urnas e pretende implantar um Estado totalitário, em que o direito à propriedade deixará de existir, menos para os seus militantes, que se apropriarão de tudo.

A segunda inverdade, é que haveria pouca terra destinada aos indígenas. Os índios, entretanto, receberam 107 milhões de hectares do governo federal. A menos de meio milhão de índios – 0,25% da população brasileira – é destinada área maior do que todas as áreas de cultura permanente ou temporária e de florestas do Brasil, que é um dos grandes exportadores mundiais de alimentos.

O pior de tudo é que nenhum brasileiro pode entrar em território reservado às nações indígenas sem obter autorização de funcionários da Funai. E tal autorização vale apenas por algumas horas. Em outras palavras, o direito de ir e vir livremente, no Brasil, é apenas assegurado em pouco mais de 85% do território nacional, visto que quase 15% são territórios da Funai e das nações indígenas, e não de todos os brasileiros. O inciso XV do artigo 5º da Constituição Federal, que assegura ao brasileiro e ao estrangeiro locomoverem-se livremente no país, foi revogado pela Funai.

Não é sem razão que Mauro Santayana e Denis Rosenfield alertam os cidadãos para o risco que estamos correndo diante dos seguintes fatos: as nações mais desenvolvidas falam em escassez de alimentos pelos próximos 10 anos, sendo certa a inflação mundial que dela decorrerá; a ONU, com o aval do Brasil, firma declaração que as nações indígenas devem ter autonomia e independência, e que sua preservação é de responsabilidade internacional.

E, por fim, o Diário do Comércio de 04/06/2008 estampa na capa que os ianomâmis vão propor à ONU que parte do território brasileiro e da Venezuela sejam-lhes destinados para que formem um novo país, riquíssimo, de resto, em reservas de urânio. Estamos, na verdade, chocando ovos de serpente para o futuro da nossa Soberania.



Fonte: Ives Gandra Martins, in JB 17/6/2008

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Usinas multadas em Pernambuco


Minc é fulminado


Discurso de Jarbas Vasconcelos no Senado Federal (2/7/2008):


Senhor Presidente,


Queria falar do mais novo aloprado do Governo Federal, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que em entrevista à Imprensa fez acusações mentirosas e caluniosas contra o nosso Governo em Pernambuco, na questão da destruição da Mata Atlântica na Zona da Mata, região onde se encontram as usinas de cana.


Tenho verdadeira ojeriza, completo nojo dos populistas, dos bobos da corte que se divertem atacando a honra alheia. Este é o caso do Sr. Minc, que tem mais vocação para animador de auditório do que para Ministro de Estado.


Para compensar suas deficiências morais e de gestão, o Sr. Minc optou pelos factóides populistas. É realmente uma lástima que o Presidente da República não tenha conseguido um substituto à altura para a Senadora Marina, optando por uma pessoa que faz do folclore, da vaidade pessoal e do sensacionalismo seus instrumentos de trabalho.


O Sr. Minc acusou o nosso Governo de fazer um 'acordo imoral' com as empresas do setor sucroalcooleiro. Por este acordo, as usinas teriam que recuperar seis hectares, replantando espécies originais da Mata Atlântica. O ministro 'factóide' afirmou à Imprensa, abre aspas: 'Foi um acordo imoral que deve ter custado muito caro'.


Mentira do Sr. Minc. A verdade é que este pacto foi formalizado pelo atual Governo de Pernambuco, comandado pelo grupo político que é nosso adversário. Trata-se do Termo de Compromisso Agroindustrial nº. 6.132, firmado em setembro de 2007 com a Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, a CPRH.


Também foi firmado pelo atual Governo de Pernambuco um termo de recomposição da mata ciliar no qual as usinas se comprometeram a plantar, por um período de três anos, seis hectares por ano de mata ciliar, com espécies nativas de Mata Atlântica.


Mesmo sendo adversário político do atual governador de Pernambuco, jamais poderia acusá-lo de ter firmado um 'acordo imoral' e insinuar que esse acordo teria 'custado muito caro' como afirmou o ministro Minc.


O ministro tentou politizar e partidarizar a questão e terminou fazendo insinuações maldosas contra um Governo que é aliado do Presidente da República, no Estado natal de sua excelência.


A verdade, Senhor Presidente, é que o Ibama era o responsável pela Mata Atlântica até 2006 - portanto, o Governo de Pernambuco só passou a atuar diretamente no licenciamento ambiental nos últimos 2 anos. Tanto que os dois termos que citei foram firmados no ano passado pelo atual Governo de Pernambuco.


Já em 2006, ainda na nossa gestão, a Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos definiu instrução normativa para o licenciamento de 2007. Os termos de compromisso com as agências estaduais de meio ambiente são bem mais eficazes do que a bravata do ministro – 60% são cumpridos, contra 15% de eficácia da judicialização das ações ambientais.


Não sei quais são os interesses que o movem, mas, com certeza, são interesses que devem custar muito caro ao governo Lula.


Assim Senhor Presidente, concluo mais uma vez repudiando as cavilosas insinuações do irresponsável, folclórico e leviano Ministro Minc.


Era o que tinha a dizer.
JARBAS VASCONCELOS (Senador da República)

quarta-feira, 2 de julho de 2008

E as propriedades particulares?

Justiça condena à prisão líder da CPT

Acusados pelo Ministério Público Federal de liderar, em 1999, invasão do INCRA de Marabá por 10 mil sem-terra e assentados, o líder e advogado da Comissão Pastoral da Terra (CPT) no sul do Pará, José Batista Gonçalves Afonso, foi condenado a 2 anos e 5 meses de prisão.
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Em nota, 16 entidades, entre elas a CPT e o MST, afirmam que a decisão judicial tem caráter político que criminaliza os movimentos sociais empenhados na luta pela reforma agrária.
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Comentário: O Blog destaca a demora do Judiciário em julgar uma ação como esta. Nada menos de 9 anos! Coisa singular é que tal condenação se deveu a uma invasão de um órgão público... E quando O MST, CPT e congêneres invadem, quebram, destroem e queimam propriedades particulares?
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Fonte: OESP, 2/7/2008

Gol contra do governo e mídia


TRABALHO FORÇADO
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Fiscais libertam 250
em usina

Fiscais do Ministério do Trabalho resgataram 250 trabalhadores em condições consideradas degradantes em uma usina de cana no interior de Goiás.
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Segundo o ministério, um aliciador de mão-de-obra descontava do salário dos trabalhadores da unidade o dinheiro destinado à alimentação. Eles trabalhavam no corte de cana.
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As inspeções na usina, localizada na cidade de Porteirão (297 km de Goiânia), começaram há três semanas.
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No dia 27/8, os fiscais incluíram 250 empregados da unidade em um grupo que teve o contrato rescindido porque esteve submetido a condições degradantes.
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O ministério diz que os trabalhadores também viviam em alojamentos precários. Cada resgatado deve receber hoje uma indenização dos donos da usina.
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Comentáriodo Blog: Ontem, dia 1/7/08, a mídia estampava pela manhã – em prosa e verso – a multa de 120 milhões de reais aos usineiros do Pernambuco por crimes ambientais.
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Pela tarde, já divulgava a notícia acima. O Blog chama atenção para alguns termos da notícia: “Trabalho forçado”, “libertam”, “resgataram”, “condições degradantes”, “alojamentos precários”...
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Quem poderá tirar proveito de uma notícia publicada nesses termos? Leitor, essas notícias vêm se repetindo em nossa mídia quase diariamente a pretexto de combate de trabalho escravo. Imagine a repercussão delas nos Estados Unidos e na Europa!
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Fonte: AGÊNCIA FOLHA

Reforma Agrária = má fé (final)

Assentamento do Paulinho (final)

O tesoureiro da associação, Cristiano Fernandes conta que obrigado a procurar trabalho fora. Com verba do Pronaf, ele construiu uma estufa, mas foi autuado pelo Departamento Estadual de Proteção dos Recursos Naturais. A estufa foi embargada e, acusado de crime ambiental, ele fez acordo com o Ministério Público. "Tive de plantar 90 árvores."
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Fernandes conta que Paulinho fez de tudo para salvar o assentamento. "Ele até pagou o Serasa para limpar o nome do pessoal e conseguiu que o Pronaf bancasse os projetos." A associação recebeu verbas para fomentar a produção de hortaliças, frangos, ovos e legumes em estufa. Nada foi adiante: as estufas estão em ruínas e aviários são usados para criar porcos e cabras.
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"Os projetos pararam porque houve irregularidades na compra do material e na prestação de contas", conta Fernandes. Os assentados nunca pagaram um centavo do valor da terra e das benfeitorias, e a maioria dos que tomaram financiamentos está inadimplente.
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O assentado Ednilson de Camargo, de 41 anos, acusa a associação de perseguir quem produz. "Querem me excluir porque dizem que tenho um patrimônio de mais de R$ 50 mil, mas ninguém vê que levanto de madrugada e trabalho até a noite."
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Ele adquiriu um trator, uma colheitadeira, um carro e vários implementos, tudo usado. Camargo faz lavoura e ainda aluga as máquinas para produtores de fora. No seu lote, colheu 250 sacas de milho e faturou R$ 6,3 mil que vai investir na reforma de outro trator velho. "Quem entra aqui e melhora fica visado", diz.
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É o que está acontecendo com o assentado Airton Oliveira. Ele montou por conta própria um conjunto de estufas onde cultiva hortaliças que vende na cidade. Progrediu, mas está ameaçado de expulsão. "A situação dele é irregular porque comprou os direitos de outro assentado à revelia da associação", afirma o tesoureiro Fernandes.
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O problema é que há mais de dez assentados na mesma situação. Apenas um, Leandro Aparecido Batista, foi excluído. Outros simplesmente fecharam as casas e se mudaram para a cidade.
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O tesoureiro acredita que só uma mudança na forma de exploração pode salvar o assentamento. "Ao invés de trabalhar em conjunto, pretendemos organizar o trabalho individual, em lotes de até 2 alqueires." As terras não eram as mais adequadas para o assentamento. "Tem muita pedra e até tentamos explorar uma pedreira, mas o meio ambiente não autorizou."
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Ele também não entende por que se construiu a vila com 72 casas, se já havia 32 moradias de bom padrão na fazenda, entre elas a casa-sede. A casa-sede e as moradias dos colonos estão, agora, em completa ruína.
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Também se perderam os currais, a usina de beneficiamento de café e terraços de secagem – benfeitorias incluídas no valor pago pela fazenda. A dívida total do projeto já beira os R$ 6 milhões.
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Comentário do Blog: Veja como seu dinheiro de impostos está sendo aplicado pelo governo... Ainda que fosse neste único exemplo! Infelizmente, este caso não é senão a repetição da implantação dessa política de cunho socialista.
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Fonte: OESP, 29/6/08

terça-feira, 1 de julho de 2008

Reforma Agrária = má fé (II)

Assentamento do Paulinho (II)
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Por José Maria Tomazela
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O projeto já começou errado. O Ministério Público Federal acusa Paulinho e outras 11 pessoas de terem superfaturado a compra da fazenda em pelo menos R$ 1 milhão, dinheiro que teria sido desviado em proveito dos acusados.
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Cerca de 50% da área, segundo o Ministério Público, não se presta à agricultura e foi adquirida mesmo com o conhecimento desse fato.
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Passados seis anos, os próprios assentados estão convencidos de que o projeto ruiu. "Se for depender daqui a gente não vive", diz o assentado José Domingues dos Santos, de 45 anos.
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Ele trabalha como bóia-fria a R$ 20 por dia, quando tem serviço. Dos 8 filhos, Fabiano, de 22, é o único que trabalha, mas fora do assentamento. O lote de 4,6 alqueires está coberto pelo mato.
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"Se eu puser dinheiro lá, não sobra para a comida". Santos conta que, há três anos, o Programa Nacional de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário liberou R$ 8 mil por assentado para um projeto de galinhas poedeiras.
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A verba saiu para a entidade que administra o assentamento, a Associação de Agricultores Familiares Força da Terra de Piraju, que forneceu apenas o material para a construção dos galinheiros. "Não vi a cor do dinheiro, mas fiquei com a dívida para pagar", afirma o assentado.
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Ele se tornou inadimplente. No galinheiro, que nunca recebeu as poedeiras, foi improvisada a casa de seu filho Fabiano, que é casado e tem um filho.
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Comentário do Blog: Não pense o leitor que este assentamento em concreto deu errado... Na verdade, nenhum assentamento dá certo!
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